sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Suposto anjo aparece em praça na Indonésia. Assista!.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Ode ao gato

(meu gato Chico)
Os animais foram
imperfeitos,
compridos de rabo, tristes
de cabeça.
Pouco a pouco se foram
compondo,
fazendo-se paisagem,
adquirindo pintas, graça, vôo.
O gato,
só o gato
apareceu completo
e orgulhoso:
nasceu completamente terminado,
anda sozinho e sabe o que quer.

O homem quer ser peixe e pássaro
a serpente quisera ter asas,
o cachorro é um leão desorientado,
o engenheiro quer ser poeta,
a mosca estuda para andorinha,
o poeta trata de imitar a mosca,
mas o gato
quer ser só gato
e todo gato é gato
do bigode ao rabo,
do pressentimento à ratazana viva,
da noite até os seus olhos de ouro.

Não há unidade
como ele,
não tem
a lua nem a flor
tal contextura:
é uma coisa só
como o sol ou o topázio,
e a elástica linha em seu contorno
firme e sutil é como
a linha da proa
de uma nave.
Os seus olhos amarelos
deixaram uma só
ranhura
para jogara as moedas da noite

Oh pequeno
imperador sem orbe,
conquistador sem pátria
mínimo tigre de salão, nupcial
sultão do céu
das telhas eróticas,
o vento do amor
na imterpérie
reclamas
quando passas
e pousas
quatro pés delicados
no solo,
cheirando,
desconfiando
de todo o terrestre,
porque tudo
é imundo
para o imaculado pé do gato.

Oh fera independente
da casa, arrogante
vestígio da noite,
preguiçoso, ginástico
e alheio,
profundissimo gato,
polícia secreta
dos quartos,
insignia
de um
desaparecido veludo,
certamente não há
enigma
na tua maneira,
talvez não sejas mistério,
todo o mundo sabe de ti e pertence
ao habitante menos misterioso,
talvez todos acreditem,
todos se acreditem donos,
proprietários, tios
de gatos, companheiros,
colegas,
díscipulos ou amigos
do seu gato.

Eu não.
Eu não subscrevo.
Eu não conheço o gato.
Tudo sei, a vida e seu arquipélago,
o mar e a cidade incalcullável,
a botânica,
o gineceu com os seus extrávios,
o pôr e o mesnos da matemática,
os funis vulcânicos do mundo,
a casaca irreal do crocodilo,
a bondade ignorada do bombeiro,
o atavismo azul do sacerdote,
mas não posso decifrar um gato.
Minha razão resvalou na sua indiferença,
os seus olhos tem números de ouro.
(Pablo Neruda)

domingo, 18 de setembro de 2011

O relato de um mib parte 8 - video 2

O relato de um MIB parte 8 - video1

O RELATO DE UM MIB - PARTE 7 ENTREVISTA PARTE 6

O RELATO DE UM MIB - PARTE 7 ENTREVISTA PARTE 5

O RELATO DE UM MIB - PARTE 7 ENTREVISTA PARTE 4

O RELATO DE UM MIB - PARTE 7 ENTREVISTA PARTE 3

O RELATO DE UM MIB - PARTE 7 ENTREVISTA PARTE 2

O RELATO DE UM MIB - PARTE 7 ENTREVISTA PARTE 1

PLANETA DOS MACACOS: A ORIGEM - Novo Trailer!


Façam suas comparações entre Oliver e Cesar...

Oliver parte 2/2



A segunda parte do Vídeo "Oliver"

The Human Chimp Part 1



Mais um vídeo de Oliver...

Oliver parte 1/2



Essa história me lembra muito a nova versão de "O planeta dos macacos"...

sábado, 17 de setembro de 2011

"É fácil trocar as palavras,
Difícil é interpretar os silêncios!
É fácil caminhar lado a lado,
Difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto,
Difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos,
Difícil é reter o calor!
É fácil sentir o amor,
Difícil é conter sua torrente!

Como é por dentro outra pessoa?
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.

Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição
De qualquer semelhança no fundo."


Fernando Pessoa
Não sei quantas almas tenho
Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que sogue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.


Fernando Pessoa
Não sei quem sou, que alma tenho.
Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo.
Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)...
Sinto crenças que não tenho.
Enlevam-me ânsias que repudio.
A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta
traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha,
nem ela julga que eu tenho.
Sinto-me múltiplo.
Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos
que torcem para reflexões falsas
uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas.
Como o panteísta se sente árvore (?) e até a flor,
eu sinto-me vários seres.
Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente,
como se o meu ser participasse de todos os homens,
incompletamente de cada (?),
por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço."


Fernando Pessoa

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Domingo Espetacular 11/09/2011 - HAARP


Seria possível usar as forças da natureza como armas de guerra?
Um polêmico projeto militar dos Estados Unidos está pesquisando o funcionamento de ondas de rádio na atmosfera. Para muitos críticos, no entanto, esses estudos secretos podem levar ao desenvolvimento de novas armas de guerra.

O HAARP (Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência) começou a funcionar em 1993, no Alasca, com o objetivo oficial de entender as transmissões de ondas na ionosfera, uma das faixas da atmosfera.

Segundo o governo americano, as pesquisas poderiam mudar o funcionamento das comunicações e os sistemas de vigilância. Analistas, no entanto, temem que a tecnologia poderia se transformar em uma nova arma de guerra, capaz de controlar o clima e produzir desastres naturais.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A farsa do 11 de setembro - 10 anos depois...

EUA usaram 11/9 para justificar guerras, diz Irã


O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse que os Estados Unidos (EUA) usaram os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 como uma desculpa para lançarem guerras no Iraque e no Afeganistão.

Ahmadinejad afirmou que os ataques foram um "jogo designado e complicado" para afetar as emoções das pessoas e pavimentar o caminho para as invasões do Afeganistão e do Iraque.

Segundo ele, os EUA lançaram essas guerras para resolver seus próprios problemas econômicos.

As declarações de Ahmadinejad foram transmitidas pelo site da TV estatal iraniana hoje.

O líder iraniano questionou repetidamente a versão oficial dos eventos em torno dos ataques de 11 de setembro, classificando-os como uma "grande mentira". As informações são da Associated Press.

http://br.noticias.yahoo.com/eua-usaram-11-9-justificar-guerras-diz-ir%C3%A3-121400065.html


Novas informações sobre os eventos de 11 de setembro provam o envolvimento do governo americano.

Em 11 de setembro de 2001, o mundo inteiro assistiu pela televisão, um alegado atentado terrorista envolvendo aviões comerciais com dezenas de pessoas a bordo. Os alvos eram o World Trade Center, considerado o centro financeiro dos Estados Unidos, o Pentágono, considerado o centro militar e a Casa Branca, residência oficial do presidente americano.
Por vários anos estes eventos foram tratados como meros atentados terroristas planejados por Osama Bin Laden e seus seguidores que justificavam uma intervenção militar em países do Oriente Médio.
Hoje, vários anos após estes eventos, novas informações provam que o a Al-qaeda e Bin Laden não estavam por trás dos ataques. Estas novas evidências apontam o próprio governo americano como autor destes atos terroristas. Citarei neste artigo algumas destas evidências que, logicamente, poderão ser comprovadas por que tiver interesse.
Podemos começar citando fatos ocorridos antes dos ataques. Menos de 24 horas antes do atentado, as ações das empresas aéreas envolvidas no ataque tiveram uma alta 25 vezes maior que a média. Isso chamou a atenção da direção da Bolsa de Nova York que prometeu uma investigação a respeito que até hoje não saiu. Pouca gente ganhou dinheiro (e muito) nessas operações.
No dia seguinte, o WTC e o Pentágono são atacados. Um outro avião, o vôo 93, caiu perto de Pittsburg, na Pensilvânia (EUA). Seu alvo era a Casa Branca. O curioso é que justamente no dia anterior, quase todos os aviões de caça, encarregados da defesa da cidade, foram enviados para outras regiões para treinamento de guerra. Para entendermos o que realmente aconteceu é necessário relembrar o horário em que os eventos aconteceram:
8h48 - O vôo American Airlines 11 atingiu a Torre Norte do WTC.
9h03 - O vôo United Airlines 175 atingiu a Torre Sul.
9h38 - O vôo American Airlines 77 atingiu o Pentágono.
9h59 - A Torre Sul do WTC entrou em colapso;
a Torre Norte caiu às 10h28.
10h00 - O vôo United Airlines 93 caiu na Pensilvânia.
A Administração Federal de Aviação suspendeu todo o tráfego aéreo nos Estados Unidos e desviou os vôos internacionais para o Canadá. Os escritórios federais e edifícios públicos em Washington, Nova York e outras cidades importantes foram fechados.
16h10 - O edifício 7 do World Trade Center entrou em colapso.
20h30 - O presidente Bush discursou para a nação: "Os ataques terroristas podem abalar as fundações dos nossos maiores edifícios, mas não podem tocar nas fundações dos Estados Unidos."
As autoridades afirmam que 2.829 pessoas morreram no World Trade Center, incluindo os passageiros dos aviões dos vôos AA 11 e UA 175 e 453 funcionários de segurança pública que atenderam à emergência. Os mortos vieram de mais de 90 países de todo o mundo. Um fato interessante é que os funcionários de origem judia, que trabalhavam no prédio (e eram muitos) tiraram folga na semana dos ataques, ou simplesmente faltaram ao trabalho naquele dia. No Pentágono em Washington DC, 189 pessoas teriam morrido, incluindo as 64 pessoas a bordo do vôo American Airlines 77. No vôo United Airlines 93 que teria caido no oeste da Pensilvânia, seriam 44 vitimas.
Nos dias seguintes os americanos se mostraram fragilizados e traumatizados com os eventos. Se mostraram como vitimas de um atentado terrorista patrocinado pelo milionário saudita Osama Bin Laden. Estes fatos justificavam uma guerra total contra o terrorismo que resultou em milhares de mortes no Afeganistão e no Iraque.
A polêmica sobre uma possível fraude nos atentados surgiu em meados de 2002 quando um site francês questionou o fato de que não existiam provas de um avião no pentágono. Um resumo das evidências descobertas transformou-se em um filme que pode ser encontrado no seguinte endereço: http://www.pentagonstrike.co.uk/pentagon_bp.htm.
No vídeo, além da ausência de destroços do avião, nota-se a existência de janelas intactas a poucos metros do local de impacto, a perfeição do gramado onde o avião teria passado, o buraco produzido pelo impacto que é muito menor que um boeing 757. A possibilidade levantada pelo grupo francês, e posteriormente por outros pesquisadores, era de que na verdade um míssil de cruzeiro atingiu o Pentágono. Embora existissem muitas evidências contestando o ataque ao Pentágono, não haviam questionamentos aos ataques às Torres Gêmeas, pois milhares de pessoas testemunharam os fatos que foram gravados em vídeo.
No entanto, em 2005, surgiram várias evidências que provam que os ataques ao World Trade Center também poderiam ter sido forjados. Podemos citar algumas contradições do Governo Americano em relação aos terroristas culpados pelos ataques.
Estes alegados terroristas teriam embarcado em vôos saindo de Portland, Whashington e Boston. Um dos terroristas, Mohammed Atta e Abdulaziz Alomar, teriam embarcado em Portland (segundo a versão oficial) com destino à Boston. Ele teria sido filmado pelas câmeras do aeroporto. O vídeo é de péssima qualidade e ficava distante do local do embarque, o que gera dúvidas com relação à esta identificação. Apesar disto, pode-se ver duas pessoas vestindo trajes esporte. Michael Tuohey trabalhava no guichê e afirma ter visto dois homens árabes que usavam paletó e gravata.
As contradições não param aí.... Segundo o FBI, Atta teria alugado um Mitsubishi Sedan que foi encontrado no aeroporto de Boston com alguns papéis referentes à lições de vôo em árabe. O fato é que Atta embarcou em Portland e não em Boston. O maior absurdo que o FBI divulgou é que nos destroços do WTC teria sido encontrado o passaporte de Satam Al Sugami, que seria um dos terroristas que estariam seqüestrando o segundo avião. Agora eu pergunto: Como o passaporte (feito de papel) poderia resistir à bola de fogo gerada pela explosão, resistir ao incêndio da Torre e ser encontrado posteriormente pela polícia? Devemos lembrar que a maior peça de mobília encontrada nos destroços das torres foi a metade de um teclado.
Também é muito interessante a declaração de George W. Bush sobre a primeira impressão que ele teve em relação aos ataques: ?Eu vi um avião atingir a torre - a TV estava obviamente ligada - e eu, acostumado a voar, falei 'Que piloto terrível. Deve ter sido um horrível acidente". Esta afirmação poderia passar desapercebida se não fosse o fato de que não havia até o final do dia uma filmagem do primeiro impacto. As emissoras de televisão chegaram ao local minutos depois do primeiro avião colidir contra a Torre Norte. Estas registraram o segundo impacto de vários pontos diferentes.
Análises recentes destas filmagens identificaram uma série de fatos estranhos nos dois choques. No primeiro choque, analisando-se quadro a quadro nota-se um flash luminoso no local onde o avião iria bater. Pouco depois do flash observa-se a sombra do avião sobre o WTC e logo após o impacto do avião.
No segundo impacto, existem ainda mais fatos estranhos. Este segundo avião seria, segundo as versões oficiais, um boeing 767, da United Airlines. No entanto, diversas testemunhas, entre elas, jornalistas, policiais, bombeiros e curiosos que estavam no local e viram o avião se aproximando são categóricos ao afirmar que o avião não se parecia com um boeing a United Airlines. Isso pode ser confirmado a partir de alguns vídeos tomados na ocasião. Neste segundo avião, além das cores diferentes, nota-se um logotipo não identificado um pouco a frente das asas. Na parte de baixo do avião observa-se uma estrutura alongada que não está presente em boeings 767. Alguns afirmam ser um míssil acoplado ao avião, ou um dispositivo semelhante aos observados em alguns aviões militares de grande porte. Neste impacto também observa-se um flash luminoso na torre no local onde o avião irá bater. Alguns pesquisadores acreditam que este flash seja um sistema de direção laser, muito utilizado em mísseis e outros dispositivos teleguiados.
Com relação à queda das torres, existem muitas evidências atestando que elas foram, na verdade, implodidas. Segundo as versões oficiais do governo americano, o combustível dos aviões derreteu vigas de aço que sustentavam os edifícios. Com o derretimento estas vigas teriam cedido ocasionando a queda das torres. Um terceiro edifício teria sido abalado pelos destroços das torres e teria caído na tarde do mesmo dia. As novas evidências jogam por terra todas estas declarações. Vejamos o porque: O primeiro avião atingiu a torre norte em cheio. Todo o combustível do avião adentrou nas estruturas do edifício. Alguns minutos depois, outro boeing atingiu a torre sul. Só que este não atingiu a torre em cheio e sim na lateral, ocasionando uma grande explosão que consumiu a maior parte do combustível do jato. Esta segunda torre a ser atingida foi a primeira a cair.
Quando as torres desabaram haviam muitas pessoas nas proximidades. Muitas destas pessoas ouviram explosões seqüenciadas gerando suspeita da presença de bombas dentro dos prédios. A análise dos vídeos tomados na ocasião gerou novas evidências. Durante o desabamento das duas torres observa-se jatos de pós saindo de pontos simétricos dos prédios, em intervalos regulares, exatamente como o que ocorre em demolições controladas de edifícios. Mas como alguém conseguiria instalar bombas dentro dos prédios?
Ben Fountain, era analista financeiro e trabalhava em uma das torres do WTC. Ele deu uma entrevista à revista People dizendo que semanas antes do 11 de setembro aconteceram movimentações estranhas no WTC. O WTC 7, que também desabou em 11 de setembro, foi evacuado por questões de segurança na mesma época destas movimentações. A entrevista ainda está disponível na Internet no endereço da revista: http://web.archive.org/web/20010914230312/people.aol.com/people/special/0,11859,174592-5,00.html
Um outro funcionário, Scott Forbes, que trabalhava para a Fiduciary Trust na Torre Sul, declarou em uma entrevista à Wing TV que sua companhia recebeu um aviso, de 3 semanas de antecedência, de que a Companhia Elétrica de Nova Iorque iria desligar as luzes a partir do andar 48. A razão alegada é de que a companhia elétrica iria fazer um melhoramento de energia para aumentar a capacidade do WTC de números de computadores. Forbes disse, que nunca haviam cortado o fornecimento de luz antes dessa ocasião. Como desligaram as luzes, as câmeras de vídeo de segurança ficaram sem funcionar assim como os sistemas de identificação e os elevadores para andares acima de 48. Havia muitos engenheiros entrando e saindo do World Trade Center que tinha acesso livre ao prédio em função do sistema de segurança ter sido desligado.
Nessa mesma época houve um relaxamento na segurança do complexo. Cães farejadores de bombas foram dispensados e maioria da equipe de segurança estava ausente durante as semanas anteriores ao atentado e assim permaneceram até a fatídica data. A pessoa que teria autorizado este relaxamento na segurança seria ninguém mais ninguém menos que Marvin Bush, irmão do presidente americano. Por coincidência Marvin era diretor da HCC Insurance Holdings, empresa de seguros do World Trade Center.
Fatos como este são apenas a ponta de um gigantesco Iceberg. Existem muitos outros fatos evidenciando uma farsa gigantesca por trás deste evento que justificou uma guerra e milhares de mortes de inocentes. Fatos como estes devem ser divulgados para que no futuro nossas opiniões sejam manipuladas por novas farsas como ocorreu com os eventos de 11 de setembro.
Quem quiser obter mais informações e quiser checar as informações acima poderá checar os seguintes links:
? http://www.saindodamatrix.com.br/mob/archives/2006/01/11-9_a_farsa.html
? http://cinema.fct.unl.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=45&Itemid=2&limit=1&limitstart=1
? http://www.apfn.org/apfn/WTC.htm
? http://911research.wtc7.net/
? http://911research.wtc7.net/talks/nist/slides.html
? http://www.klepsidra.net/klepsidra10/terrorismo4.html

As imagens, análises e comentários podem ser vistos em três vídeos disponíveis na Internet, tanto no google ( http://video.google.com/ ) e em compartilhadores como Emule e Kazaa.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Desfrute da reflexologia Conheça uma prática milenar suave e segura que visa a saúde integral e tem trazido alívio no controle da dor até para quem tem câncer


Todo mundo gosta de uma boa massagem nos pés. Mas, quando ela é realizada por especialistas em reflexologia, seu efeito não é apenas relaxante, mas pode auxiliar no tratamento de doenças físicas e psicológicas. Reconhecida pelo Ministério da Saúde do Reino Unido como uma terapia complementar, a técnica possui tradição milenar e já era conhecida na antiguidade em países como Egito, Índia e China. No início do século XX, o otorrinolaringologista americano William Fitzgerald descobriu a reflexologia moderna (terapia zonal), que pressupõe linhas de energia ramifi cando-se por todo o corpo. Segundo Noriyuki Kashiwaya, professor de Reflexologia do Centro de Estudos de Acupuntura e Terapias Alternativas, a prática compreende a estimulação de determinados pontos situados nos pés, que se relacionam a regiões específicas do corpo humano, conhecidas como áreas reflexas. "Cada área corresponde aos órgãos, nervos, glândulas e partes do corpo inteiro", diz Kashiwaya.

A partir da pressão desses pontos, o corpo relaxa, a circulação sanguínea melhora e os órgãos e glândulas se equilibram. Como a maioria dos problemas de saúde está relacionada ao estilo de vida, a reflexologia se apresenta como uma terapia útil, não invasiva, sem contraindicações, que estimula o funcionamento correto do corpo, fortalecendo o organismo e desbloqueando tensões.
Por dentro da técnica
Louise Keet, diretora da London School of Refl exology (Reino Unido) e autora do livro A bíblia da reflexologia, um guia definitivo para a reflexologia (Pensamento), afi rma: "Esta não é uma terapia para diagnosticar doenças, nem um tratamento médico. Ela não cura: só o corpo pode fazer isso. A reflexologia apenas facilita sua recuperação". Kashiwaya completa: "O que acontece é que o terapeuta, através da técnica, ativa essa capacidade que todo corpo possui, levando-o ao equilíbrio".

A técnica pode ser aplicada em qualquer pessoa: bebês, idosos, grávidas e até em pacientes oncológicos, ou como parte dos cuidados paliativos. Estudos científicos preliminares têm demonstrado que a reflexologia é efetiva para distúrbios como ansiedade, estresse, tensões, constipação crônica, diabetes do tipo 2, bem como no controle da dor. Kashiwaya acrescenta que o objetivo final é o equilíbrio integral. "Por isso, a terapia é indicada para todo tipo de patologia, a menos que seja um caso cirúrgico, onde houve uma fratura exposta", exemplifica.

Numa primeira visita, o terapeuta observará atentamente a pessoa e investigará seu histórico para conhecer seus hábitos de vida. Após essa primeira fase, ela será convidada a se sentar ou a se deitar para exame dos pés. Avaliadas as áreas a serem tratadas, as sessões terão duração média de 20 minutos. E as sessões serão semanais ou, em casos mais graves, poderão ocorrer a cada três dias. "É difícil dizer quanto tempo durará o tratamento, pois isso dependerá da evolução e da saúde de cada um", fala o professor.

Como a prática não é regulamentada no Brasil, a formação se dá por meio de cursos livres. Segundo Kashiwaya, na hora de escolher um profissional, o melhor a fazer é investigar sua formação. "O bom profissional deve se empenhar em utilizar todo conhecimento adquirido. Mas o importante é sua intenção. Esta, somada à capacidade de ouvir a pessoa, representa 50% do trabalho", conclui.

Todos os benefícios que você pode ter:

● A técnica ajuda o corpo a restabelecer-se de quaisquer distúrbios a que esteja sujeito
● Diminui o efeito do estresse
● Estimula o sistema imunológico
● Alivia a dor
● Melhora a circulação
● Agiliza o trânsito intestinal
● Elimina detritos orgânicos
● Livra o corpo de toxinas
● Estimula os nervos
● Promove relaxamento geral
● Cria vínculos mais sólidos com as crianças
● Facilita o convívio entre as pessoas
● Ajuda na recuperação pós-cirúrgica, diminuindo a dor e acelerando a cura.

http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/96/artigo211963-2.asp

Acesso à medicina não convencional cresce no SUS


Número de procedimentos em acupuntura aumentou 122% e de práticas corporais,
como tai chi chuan, em 358%. Investimento em homeopatia cresceu 383%

O acesso gratuito a práticas de saúde como Homeopatia, Plantas Medicinais e Fitoterapia, Medicina Tradicional Chinesa (MTC/acupuntura) e Termalismo (uso de águas para tratamento de saúde) cresceu no Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2007, foram realizados 97.240 procedimentos de acupuntura e, em 2008, foram 216.616, crescimento de 122%. As práticas corporais, como Lian Gong e Tai Chi Chuam, também se tornaram mais acessíveis aos usuários. Em 2007, foram realizadas 27.646 práticas, enquanto, em 2008, o SUS contabilizou 126.652 - crescimento de 358%.

O aumento foi possível graças à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), criada em 2006. O Ministério da Saúde garantiu acesso gratuito às práticas integrativas no país com a portaria de nº 971. A política recomenda ações e serviços no SUS, para a prevenção de agravos na saúde, a promoção e a recuperação, além de propor o cuidado continuado, humanizado e integral na saúde, com ênfase na atenção básica.

Essas práticas, que já eram realizadas no SUS antes da PNPIC, mas de forma tímida, ganharam força com a implementação da política nacional. Para se ter idéia, em 2000, foram realizadas 257.508 consultas em homeopatia. Já em 2007, foram 312.533. “Com a institucionalização das práticas não convencionais no SUS, muitos Estados e municípios tiveram suas ações fortalecidas. A PNPIC prioriza a promoção da saúde e promove acesso da população a práticas antes restritas a área privada”, analisa Carmem De Simoni, coordenadora da PNPIC.

Além disso, em 2006, o Ministério criou a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, que financiará seis novos medicamentos fitoterápicos neste ano. A partir de 2010, os postos de saúde poderão oferecer fármacos produzidos à base de alcachofra, aroeira, cáscara sagrada, garra do diabo, isoflavona da soja e unha de gato. Com isso, o número de fitoterápicos financiados pelo SUS passa de dois para oito. Os novos produtos – preparados a partir de plantas medicinais – são indicados para o tratamento de problemas como prisão de ventre, inflamações, artrite reumatóide e sintomas do climatério (veja matéria sobre o assunto).

INVESTIMENTO - O investimento federal em consultas homeopáticas também foi incrementado: cresceu em 383%. Em 2000, o MS aplicou R$ 611.367,00 no custeio de consultas. Em 2008, investiu R$ 2.953.480,00. Além disso, só em 2008, foram realizados 25.751 procedimentos de moxabustão (procedimento que consiste no aquecimento dos pontos de acupuntura), com verba de R$ 84.649,00. Já o investimento em acupuntura teve incremento de 1.420%. Em 2000, foram gastos R$ 278.794,00 enquanto, em 2008, o recurso aplicado foi de R$ 3.960.120,00.

Com a política, os brasileiros têm acolhimento gratuito nas áreas de Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura, Homeopatia, Plantas Medicinais e Fitoterapia. Eles são atendidos, principalmente, nas Unidades Básicas de Saúde e nos Núcleos de Apoio à Família (NASFs), além de hospitais.
Em 2004, antes da criação da política, o MS mapeou 230 municípios brasileiros que realizavam alguma prática. Em 2008, pelo menos 1.340 cidades oferecem alguma prática integrativa e complementar no SUS.

VANGUARDA - A PNPIC inseriu o Brasil na vanguarda das práticas integrativas no sistema oficial de saúde. As experiências brasileiras são citadas em relatórios da Organização Mundial de Saúde que, desde 1970, incentiva os países a implementarem políticas na área. A política responde ao desejo da população manifesto nas recomendações de Conferências Nacionais de Saúde, desde 1988.

O Espírito Santo, não possuía normas para a aplicação das práticas no estado, mas passou a contar com política estadual para com foco na homeopatia, na acupuntura, em plantas medicinais e na fitoterapia. Já Campinas, que conta com o Ambulatório Municipal de Homeopatia desde 1989 e um projeto de medicina tradicional chinesa incrementou o rol de atividades oferecidas. Estudo realizado pela Secretaria Municipal de Saúde da cidade indica a diminuição do consumo de mais de 74 mil antiinflamatórios por ano, após a implantação do Lian Gong (prática corporal da MTC).

Práticas integrativas e complementares em dados
- Em 2007, foram realizados 97.240 procedimentos de acupuntura com a utilização de agulhas e, em 2008, foram 216.616, um crescimento de 122%.

- As práticas corporais, como Lian Gong e Tai Chi Chuam também se tornaram mais acessíveis aos usuários. Em 2007, foram realizadas 27.646 práticas, enquanto, em 2008, o SUS contabilizou 126.652, um crescimento de 358%.

- Em 2000, foram realizadas 257.508 consultas em Homeopatia. Já em 2007, foram 312.533.
A partir do próximo ano, os postos de saúde poderão oferecer fármacos produzidos à base de alcachofra, aroeira, cáscara sagrada, garra do diabo, isoflavona da soja e unha de gato. Com isso, o número de fitoterápicos financiados pelo SUS passa de dois para oito.

- O investimento federal em consultas homeopáticas cresceu em 383%. Em 2000, o MS aplicou R$ 611.367 no custeio de consultas, enquanto em 2008 investiu R$ 2.953.480,00.

- Só em 2008, foram realizados 25.751 procedimentos de moxabustão (técnica da Medicina Tradicional Chinesa baseada nos mesmos princípios de energia trabalhados na acupuntura), com verba de R$ 84.649.
O investimento em acupuntura teve incremento de 1.420%. Em 2000, foram gastos R$ 278.794, enquanto, em 2008, o recurso aplicado foi de R$ 3.960.120,00.

Outras informações
Ministério da Saúde
Assessoria de Imprensa
(61) 3315 3580
jornalismo@saude.gov.br

Paciente em suposto estado vegetativo se comunica através do pensamento



Um homem considerado em estado vegetativo há cinco anos conseguiu responder com "sim" e "não" a perguntas dos médicos apenas pelo pensamento, revelou um estudo publicado nesta quarta-feira no New England Journal of Medicine.

Em 2003, o homem de 29 anos, cuja identidade não foi revelada, sobreviveu a um grave acidente de trânsito, explicou em um comunicado a Universidade de Liège (Bélgica), cujos pesquisadores participaram do estudo publicado pelo semanário científico norte-americano.

O paciente, que não pode se mover nem falar, "vive em um país da Europa oriental", e seu estado é considerado vegetativo.

Sua atividade cerebral foi examinada por meio da técnica Imagem por Ressonância Magnética Funcional (IRMF) pelas equipes das universidades de Liège e Cambridge.

Foi observado, então, que quando lhe faziam perguntas simples, como "seu pai se chama Tomás?", ele ativava as mesmas áreas do cérebro que indivíduos normais utilizam.

"Ficamos chocados quando vimos os resultados do paciente. Ele era capaz de responder corretamente às nossas perguntas e isso simplesmente modulando os pensamentos, que eram logo decodificados pelo sistema IRMF", declarou Adrian Owen, professor de neurologia da Universidade de Cambridge.

O estudo foi feito com 23 pacientes diagnosticados em estado vegetativo. Em quatro deles (17%) foram detectados sinais de consciência.

Pessoas aparentemente em coma "podem ser interrogadas sobre sua dor", explicou a neurologista de Liège, Audrey Vanhaudenhuyse, destacando, entretanto, que "todos os pacientes em estado vegetativo não estão conscientes".

A técnica IRMF "tornará mais fácil para pacientes expressarem seus sentimentos e responderem a perguntas difíceis, como a eutanásia", declarou o professor da universidade de Liège, Steven Laureys.

Essa história lembra outra revelada há dois meses, de Rom Houben, um belga vítima de um acidente de carro que os médicos consideraram equivocadamente em estado de coma durante 23 anos, antes da equipe do professor Laureys descobrir que ele tinha plena consciência do que ocorria ao seu redor.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2010/02/03/paciente-em-suposto-estado-vegetativo-se-comunica-atraves-do-pensamento.jhtm

A neurociência da espiritualidade O cientista americano Kevin Nelson explica ao site de VEJA o que acontece no cérebro de quem, na iminência da morte, relata ter antevisto o Além. E adianta: 'o mistério da espiritualidade continua'

"Mesmo se nós soubéssemos o que faz cada molécula cerebral durante uma experiência de quase morte, o mistério da espiritualidade continuaria existindo"

"Ninguém tem todas as respostas. Essa é uma área que temos que pensar permanentemente. Nós precisamos continuar discutindo sobre como o cérebro realmente funciona"

No filme Além da Vida, dirigido por Clint Eastwood, a jornalista vivida por Cécile de France é tragada por um tsunami na Ásia e quase morre afogada. Na iminência da morte, a personagem enxerga vultos de pessoas vagamente familiares sob uma luz difusa. Ao 'voltar à vida', tem a impressão de que acaba de passar por uma experiência espiritual e conclui ter antevisto o 'outro lado'. Todo ano acontecem incontáveis casos assim: pessoas em risco de vida enxergam parentes e amigos envoltos em luzes ou têm a sensação de sair do próprio corpo.

A ciência define estas experiências de quase morte como resultado da diminuição do fluxo sanguíneo no cérebro, o que provoca alterações momentâneas na mente. “Em casos de quase morte, os estados de consciência podem se misturar, provocando reações como paralisia e alucinações”, explica o neurocientista americano Kevin Nelson, autor do livro The Spiritual Doorway in the Brain – a Neurologist’s Search for the God Experience (O Portal Espiritual no Cérebro – a Busca de um Neurologista pela Experiência Divina, sem previsão de lançamento no Brasil).

Na obra, Nelson explica a ciência por trás das experiências de quase morte, mas não descarta o papel da fé e da espiritualidade. "Mesmo se nós soubéssemos o que faz cada molécula cerebral durante uma experiência de quase morte, ou qualquer outra experiência, o mistério da espiritualidade continuaria." Em entrevista ao site de VEJA, Nelson revela como nosso cérebro cria essas visões e diz que, apesar de tudo, ainda espera que exista vida após a morte.

Por que os relatos de pacientes que passaram por situações de quase morte são tão parecidos?
Porque a causa é a mesma. A cada segundo, o cérebro regula a quantidade de sangue que circula dentro dele. Se o fluxo sanguíneo diminui, o cérebro encara isso como uma crise e aciona mecanismos que controlam a passagem entre os estados de consciência. Normalmente, nosso cérebro tem três estados de consciência: a vigília, quando estamos acordados, o sono leve e o sono profundo. O cérebro mantém esses estados bem separados. Mas o processo é diferente em pessoas que tiveram uma experiência de quase morte. Nesses casos, em vez de passar diretamente do sono para a vigília, o 'interruptor' pode misturar os estados de consciência. Ou seja, ela não está totalmente dormindo e nem acordada. Em um momento de crise, reações como paralisia e alucinações podem se manifestar.

Como o senhor explica a sensação de estar fora do corpo ou a luz no fim do túnel?
Durante a experiência de quase morte, o sistema que ativa o sono pode ser estimulado, desativando a região do cérebro ligada à percepção espacial e causando essas experiências extracorpóreas. No caso da luz do fim do túnel, quando o cérebro é privado de sangue – o que pode ocorrer no caso de um desmaio ou parada cardíaca –, o fluxo sanguíneo também diminui nos olhos, o que pode dar a impressão de que há um túnel com luzes borradas.

Há alguma diferença entre voltar da morte e a experiência de quase morte?
Para um neurologista, não existe essa opção de voltar da morte. Se o seu cérebro está morto, você está morto. Quando o cérebro morre é porque os neurônios morrem, as células nervosas morrem. O que acontece é que o cérebro pode continuar a funcionar com sua capacidade limitada. É como que só houvesse uma goteira de fluxo sanguíneo no cérebro. Em alguns casos, podem pensar que o paciente morreu, mas não é o caso. O cérebro continua bem vivo.

A experiência de quase morte só ocorre em pessoas que passam por situações limite?
Isso é interessante porque, na maioria das vezes, a experiência de quase morte é causada por um desmaio. Sabemos que um desmaio pode provocar uma experiência parecida com a de quase morte. Nos Estados Unidos, um terço da população vai desmaiar alguma vez na vida, o que torna a experiência de quase morte ou a experiência espiritual uma situação comum. Ao observar os registros médicos das pessoas que tiveram uma experiência de quase morte, apenas metade delas estava em perigo médico real. Outra metade pensou estar em perigo, mas não estava em uma situação médica grave.

O senhor acha que ciência e religião estão se aproximando?
Eu não acho que, nesse caso, a ciência e a religião estão em conflito. Na verdade, estou interessado em saber como o cérebro funciona. A ciência pode dizer como o cérebro funciona, mas não pode dizer por que ele funciona desse jeito. Mesmo se nós soubéssemos o que faz cada molécula cerebral durante uma experiência de quase morte, ou qualquer outra experiência, o mistério da espiritualidade continuaria existindo. E sempre haverá um espaço para a fé de cada um.

Qual o futuro da neurociência da espiritualidade?
Será muito empolgante. Hoje nós temos equipamentos para analisar o cérebro com os quais nem poderíamos sonhar há vinte anos. Podemos ver de perto como são as atividades cerebrais. Acho que a neurociência da espiritualidade ainda está no início e que descobertas muito empolgantes estão no nosso horizonte.

Qual a importância de entender as funções neurológicas da espiritualidade? É muito importante. Ao entender como o cérebro funciona durante experiências significativas é que poderemos saber verdadeiramente o que significa ser humano, no sentido moderno.

O uso de drogas também pode provocar situações parecidas com a experiência de quase morte?
Sim. Por exemplo, a quetamina, que é um medicamento utilizado rotineiramente como anestésico, pode causar experiência extracorpórea. Mas não existe uma única droga capaz de produzir todo o fenômeno do que pensamos ser a experiência de quase morte. Muitas pessoas têm experiência de quase morte sem ter nenhum tipo de medicamento em seu sistema.

Podemos dizer que o processo de experiência de quase morte é parecido com um sonho?

A experiência de quase morte usa frequentemente alguns dos mecanismos utilizados nos sonhos. Mas não é correto comparar a experiência de quase morte com o sonho que temos toda noite. As alucinações do processo de quase morte podem parecer com sonhos lúcidos, que ocorrem enquanto as pessoas estão conscientes.

Como o senhor se interessou pelo tema?
Há trinta anos, quando ainda era um residente de medicina, um paciente me trouxe uma fotografia de uma cena que ele mesmo havia pintado após uma experiência de quase morte. Na imagem, ele estava deitado no quarto da UTI, e no pé da cama estava uma figura que representava o diabo. Entre ele e o diabo, havia um anjo guardião. O diabo estava disposto a levar sua alma. Jesus chegou e o salvou. Na ocasião, ele achou que toda essa situação foi responsável por sua recuperação. E sentiu-se mais poderoso por conta disso. Guardo esta foto até hoje.

Por que outros cientistas têm receio em abordar o assunto?
Infelizmente, neurologistas não tendem a se interessar por experiências subjetivas. Eles estão muito mais interessados em olhar para as células em um microscópio.Seu trabalho pode ser considerado provocativo. E o senhor escreveu que pretende continuar provocando controvérsia. Por quê?
As pessoas têm várias perguntas. Ninguém tem todas as respostas. Essa é uma área que temos que pensar permanentemente. Nós precisamos continuar discutindo sobre como o cérebro realmente funciona.

O senhor acredita que existe vida após a morte?
Eu realmente espero que exista...

http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/a-ciencia-da-espiritualidade

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

antropologia GIGANTES II

Gigantes: mito ou relato arcaico de uma realidade, um fato, uma fantasia - e uma polêmica. Os gigantes são considerados um produto da imaginação ou vítimas de alguma anomalia genética. Vilões de estórias infantis; personagens de histórias de outras eras. Para dirimir essa velha dúvida muitos pesquisadores se empenham em investigar "relatos sobre gigantes". ESQUERDA: Notícia do jornal de Nevada sobre a descoberta de restos mortais de gigantes descobertos no Vale da Morte. DIREITA: Representação de uma mulher gigante encontrada em Utah.

Nos Estados Unidos, o Smithsonian Institute remunera testemunhas de episódios envolvendo gigantes e - apesar dos arqueólogos e outros cientistas do Instituto calarem sobre suas descobertas, na tentativa de ocultar toda e qualquer evidência que contrarie a teoria Darwiniana da evolução, os acontecimentos acabam chegando ao conhecimento do público, como nos casos relacionados a seguir, sobre gigantes na América do Norte:

ATLANTES NO DESERTO DO RIO COLORADO
USA - 1947 Nevada News

Próximo às fronteiras entre os estados de Nevada, Califórnia e Arizona, foram encontradas peças de vestuário de gigantes, pessoas que mediam entre 2,5 e 2,7 metros de altura, em 32 cavernas, dentro de uma área de 465,2 km². As vestes eram feitas de peles de animais desconhecidos, semelhantes a pele de ovelhas, em modelos de jaquetas e calças. As sepulturas foram encontradas cerca de 15 anos atrás por um homem que fez um acordo de sigilo com pesquisadores darwinistas do Smithsonian Intitute, pesquisadores que tinham sido contatados para o relato da descoberta.

O Dr. F. Bruce Russel, da costa oeste, foi para o Vale da Morte, na região do rio Colorado - Arizona, para cuidar da saúde e aproveitou para explorar as vizinhanças. Ele encontrou o quê descreveu como um local de sepultamentos e uma sala ritual de algum antigo povo, uma hierarquia tribal. Russel percebia que alguma coisa de catastrófica havia acontecido naquelas cavernas. Todos os implementos de uma civilização estavam lá: utensílios domésticos, fornos.

Hieróglifos cuidadosamente talhados em granito polido foram achados em uma formação rochosa que assemelha-se ao interior de um templo. Outras cavernas contêm objetos rituais, signos, marcas semelhantes àqueles usados pela ordem Maçônica. Um túnel longo liga o "templo" a outro salão rupestre onde repousam, dispostos em nichos, restos de dinossauros, tigres, elefantes e outras feras, hoje extintas.

No livro Death Valley Men (Homens do Vale da Morte), Bourke Lee reproduz suas entrevistas com moradores do local sobre as lendas americanas nativas que falam de uma cidade subterrânea chamada Wingate Pass (Passagem da Porta do Vento). Em busca dessa cidade, na primeira metade do século XX, um mineiro aventurou-se ao norte das montanhas Panamint onde caiu em uma entrada de rocha e, ao alcançar o chão, sob o solo, viu arcadas, grandes portas de pedra e, no centro da câmara, uma mesa polida sobre a qual brilhavam lâmpadas. Ao longo da parede, haviam longas lanças de ouro.

Segundo esse mineiro, o estilo dos ornamentos lembrava a arte egípcia. Ele saiu através de um túnel que se abria no Rancho Furnace Creck, no Vale Imperial da Califórnia. No passado, o vale esteve submerso. Impressionado, o homem procurou o Smithsonian Institute e relatou sua descoberta esperando que o achado fosse divulgado e estudado. Entretanto, os cientistas do Instituto "abafaram o caso", esconderam a notícia e, em 1940, selaram a entrada da caverna.

O professor da Universidade do Arizona, Vine Deloria, ele próprio sendo um nativo norte-americano, fez acusação semelhante ao mesmo Instituto, que teria encoberto o achado de sepulturas da civilização dos Moundbuilders, muito diferente das sociedades indígenas. As sepulturas continham os restos mortais de centenas de gigantes além de ossos de mastodonte.

Em Cincinnati, Ohio - ossos de gigantes foram encontrados junto com escudos, lanças e tábuas de pedra entalhadas. No Kentucky e no Tennessee, ossos de "homens fortíssimos e alta estatura" foram descobertos em uma escavação. Uma mulher também foi achada: ela vestia uma cota de malha de prata com letras gravadas.

Em 1884, o Detroit Free Press noticiou que em Gatersville - Mississippi, foram achados restos de um gigante que tinha bastos cabelos negros e usava uma coroa de cobre. Ele estava em uma tumba de pedra; na tampa, inscrições gravadas.

Em 1880, um lugar denominado The Cemetary of the Giants foi encontrado no Niagara. Eram gigantes de mais de 2,5 metros de altura que tiveram mortes violentas. Com eles havia machados. Mais gigantes foram descobertos em Lake Erie Island.

Agora, (em 2007) - o Smithsonian Institute está expondo alguns artefatos dos Moundbuilders mas ainda reluta em submeter as peças a exame de datação alegando que são frágeis. Pesquisadores dizem a verdadeira motivação dessa relutância é uma última tentativa de preservar a credibilidade da teoria da evolução segundo Darwin.
"O fêmur da coxa de um gigante, (osso da coxa e maior do corpo humano) encontrado no sudoeste da Turquia, no vale do Eufrates, no fim os anos de 1950. Na ocasião foram achadas muitas tumbas com restos de gigantes cujos ossos das pernas mediam até 1,2 m de comprimento. A julgar pelo tamanho desse osso, a altura do "dono" devia alcançar cerca de 6 metros."

Breve Histórico Arqueológico dos Gigantes
FONTE: Giants on the Earth por Boyd Rice


Anos de 1880, em Sayre - Bradford County, Pennsylvania: um respeitável grupo de antiquários encontrou esqueletos humanos medindo mais de 2,3 m de altura. A peculiaridade desses esqueletos era a presença de chifres, localizados na testa, dois dedos acima das sobrancelhas.

1833, no rancho Lompock, Califórnia, soldados desenterraram um gigante de 3,5 metros, com uma dupla fileira de dentes em ambas as arcadas dentárias (superior e inferior).

Nos anos de 1860 em Marion - Ohio (USA), achados esqueletos com 2,5 metros de altura. 1879 - Arqueólogos descobrem um gigante de quase 3 metros em Brewersville, Indiana. (USA)

1891 - Crittenden/Arizona (USA): operários que trabalhavam em uma escavação para as fundações de um novo prédio descobriram a tampa de pedra de um enorme sarcófago. Dentro foram encontrados os restos mortais de um gigante de 2,75 metros de altura.

1891 - A revista Nature, em 17 de dezembro noticiou a descoberta do esqueleto de um homem notavelmente robusto vestindo, armadura, capacete e máscara de cobre; ao seu lado, o esqueleto de uma mulher.

1903 - Em uma excursão arqueológica, em Fish Creek, Montana (USA), um grupo de estudantes da Universidade de Princeton desenterrou o esqueleto de um homem que media mais de 2,7 metros; ao lado, uma mulher igualmente alta.

Nos anos de 1930, em uma caverna perto do grande canyon Barranco de Cobre, norte do México, o explorador Paxton Hayes descobriu 34 homens e mulheres mumificados. Tinham entre 2,3 a 2,5 metros de altura e eram todos louros.

http://mahabaratha.vilabol.uol.com.br/0802200702.htm

GIGANTES: MUITO ALÉM DA MITOLOGIA

Gigantes são, geralmente, considerados como personagens mitológicas; fantasia de estórias infantis ou exagero dos relatos históricos e religiosos, símbolos de poder, figuras criadas pela imaginação dos antigos. Sendo assim, como explicar as peças arqueológicas que remetem à existência destas criaturas? Esqueletos, monumentos ciclópicos, encontrados em todo o mundo, cuja engenharia a ciência contemporânea não consegue explicar? Com tantos registros e evidências não seria absurdo supor que eles existiram e desempenharam um papel muito importante na história da raça humana.

Os cientistas resistem em aceitar essa idéia. A confirmação da existência destes seres provocaria, necessariamente, uma mudança radical em mais de uma área do conhecimento: história, biologia evolucionista, arqueologia, antropologia. Entretanto, a busca da verdade científica exige flexibilidade de pensamento capaz de rever as teorias ortodoxas diante de descobertas inesperadas que, eventualmente, venham a acontecer.

Muitos estudiosos têm defendido a teoria de uma raça pré-Adâmica e a existência de raças humanas que podem ter habitado o planeta em épocas muito remotas. Nessa linha de raciocínio os gigantes são uma hipótese significativa que não pode ser simplesmente descartada sem uma investigação minuciosa; existem mitos numerosos que se referem a eles. Considerar todos esses mitos como mera fantasia é, no mínimo, uma atitude ingênua e preguiçosa daqueles que preferem a ignorância ao trabalho de pesquisa e de possível reformulação de um conjunto de idéias comodamente estabelecido. Um exemplo clássico de referência histórica à existência de gigantes é um texto da Bíblia judaico-cristã:



Quando os homens começaram a multiplicar-se sobre a terra, e lhes nasceram filhas, os filhos de Deus viram que as filhas dos homens eram belas e escolheram esposas entre elas. O Senhor então disse: "Meu espírito não permanecerá para sempre no homem, porque todo ele é carne, e a duração de sua vida será só de cento e vinte anos. Naquele tempo viviam gigantes na terra, como também daí por diante, quando os filhos de Deus se uniam às filhas dos homens e elas geravam filhos. Estes são os heróis, tão afamados em tempos antigos. [GENESIS 6:1-4]



O texto acima refere-se gigantes vivendo em uma época antes do dilúvio de Noé e depois desta grande inundação. Freqüentemente, são denominados Nephilim e relacionados aos "anjos caídos". Adão, tal como aparece no texto bíblico, é considerado o primeiro ser humano criado por Deus. Seria, então, um indivíduo. Entretanto, é de senso comum que a maior parte do Gênesis é uma escritura essencialmente alegórica e, portanto, Adão pode ser entendido como um nome genérico designativo de toda uma geração de humanos pertencente a uma raça anterior ao surgimento do homo sapiens, a espécie humana conhecida atualmente. Essa concepção abre espaço teórico para a admissão da raça ou raças pré-adâmicas. Seguindo a mesma lógica e considerando o conhecimento contemporâneo da geologia, é perfeitamente admissível que catástrofes naturais como o dilúvio não tenham ocorrido somente uma vez na história do planeta; ao contrário, vários cataclismas mudaram a face da Terra aos longo das eras.

Estes episódios são mencionados em numerosos textos das mais diferentes culturas. Os registros sobre os gigantes aparecem sempre relacionados a uma época bem anterior ao "Adão bíblico". Muitos estudiosos, entre os quais o mais popular é autor de best sellers Eric Von Daniken (Eram os Deuses Astronautas e outros), têm interpretado os "anjos caídos" ou a "queda dos anjos" como uma visita de seres extraterrestres que chegaram a este planeta em um tempo que a ciência denomina de pré-história. Tais seres teriam realizado um mega-processo de colonização da Terra que incluiu interferências na atmosfera e experiências genéticas cujo resultado foi a espécie humana; uma espécie que evoluiu através de diferentes tipologias cuja descêndencia é a humanidade contemporânea.

Uma das "pistas" mais citadas para a interpretação das personas angélicas com seres de outros planetas é a palavra "elohim", que também aparece no Gênesis bíblico referindo-se ao "Criador de todas as coisas", o "o Senhor". Ocorre que "elohim" é uma plural que significa "deuses", em contraposição ao singular "Elohi". Outra palavra que sugere um Criador ou uma criatura humanóide é "Jeová", cuja análise etmológica revela a contração de dois vocábulos hebraicos "Yod + Eva", mais precisamente, "Jah-Hovah" ou ainda "Jod-Hoavah", duas palavras que se referem a "macho" e fêmea", respectivamente, ou seja, um ser hermafrodita.

o Hermafroditismo teria sido uma característica das primeiras raças humanas tal como aparece na estrutura biológica de alguns organismos que existem até hoje, especialmente entre criaturas microscópicas, planta ou em vermes, como a minhoca. A Doutrina Secreta defendida pelos adeptos da Teosofia apresenta uma teoria completa da evolução das raças humanas ou Antropogênese, começando por seres etéreos e assexuados, passando por densificação dos corpos, da forma, pelo hermafroditismo chegando, finalmente, às primeiras raças sexuadas com indivíduos machos e fêmeas. A Teosofia mantém essa hipótese sem nenhum recurso à interferência de extraterrestres, atendo-se apenas a concepção de evolução humana em tempo simultâneo ao próprio surgimento da Terra, em seus primórdios, como esfera em estado de fusão e densidade mais próxima da matéria líquido-gasosa (estado crítico) que se torna matéria sólida ao longo de trilhões de anos.

Os gigantes, uma raça de humanos desaparecida, seja como fruto de experiências genéticas de extraterestres ou uma raça arcaica, seraim, então, parte de uma cadeia de tipos humanos criados em um ciclo natural de evolução da natureza terrena e poderiam, de fato, ter existido. Mitologias de muitos povos falam desses homens colossais. Ainda na Bíblia, um deles chega a ser explicitamente nomeado: Golias, um guerreiro filisteu, aquele que foi derrotado pelo pequeno Davi, segundo rei dos judeus. Também os gregos contam histórias de gigantes referindo-se a eles como uma primeria geração de filhos de deuses, nascidos da união da Terra (Gaia) com o Céu (Urano):

Fecundada por ele [Urano], Gaia dá à luz os Titãs, os Ciclopes e os Hecatônquiros (gigantes de cem braços e cinquenta cabeças)... A lenda cosmogônica de Hesíodo mostra Cronos [um Titã], o Tempo, indomável filho de Gaia e Urano, revoltado contra o pai por este fecundar incessantemente a mãe... Para que Gaia não continue gerando infinitamente, Cronos corta aos testículos do pai... Ao cair sobre a Terra, o sangue de Urano ainda uma vez a fecunda, gerando as Erínias.. os Gigantes e as Melíades, ninfas das árvores. (Mitologia, vol. III)

Entre os povos nórdicos, também chamados vikings, os gigantes são personagens de inúmeras lendas, a começar pela Antropogênese, tal como na Grécia. Ali, nas regiões geladas do norte europeu, o Gigante de neve Ymir deu origem a todos os outros gigantes do mundo. Somente depois dos gigantes é surge a raça de humanos tal como a conhecemos hoje, criada por deuses. Na mitologia viking, gigantes, homens comuns e deuses conviveram e muitas estórias falam de episódios envolvendo as três raças, como a união entre o deus Freyr e a gigante Gerd.

Também são famosos gigantes como Kvasir, de cujo sangue foi feito o hidromel, uma espécie de vinho que confere a quem o bebe a inspiração para criar poesias magníficas. O hidromel era guardado por outro gigante, Suttung. Odin (um deus), seduzindo a filha de Suttung, Gunnlod, também gigante, roubou a bebida mágica que, desde então, tornou-se exclusiva para o consumo dos deuses.

Vários trechos de A Doutrina Secreta (obra teosófica), no volume denominado Antropogênese, de H.P. Blavatsky, transcendem a esfera da lenda fazendo referências históricas à existência dessas criaturas fantásticas:



Porque, em verdade existiram Gigantes (...) na ordem da criação, encontramos testemunhos que atestam a existência, na flora, das mesmas dimensões proporcionais, variando pari passu com as da fauna. (...) A série evolutiva do mundo animal prova que o mesmo se passou nas raças humanas. (p. 294)

Tertuliano (...) certificou que havia, no seu tempo, um certo número de de gigantes em Cartago (...) jornais de 1858 (...) mencionam o achado de um "sarcófago de gigante" no sítio ocupado por aquela cidade. (...) Filóstrato (...) fala de um esqueleto gigante de 22 côvados, visto por ele próprio no promontório de Sigeu. (p. 196)

Era crença de toda a antiguidade, pagã e cristã, que a humanidade primitiva foi uma raça de Gigantes. Algumas escavações feitas na América (em terraços e cavernas) puseram a descoberto, em casos isolados, grupos de esqueletos com nove e doze pés de altura. Tais esqueletos pertencem a tribos dos primeiros tempos da Quinta Raça [a atual] e cuja estrutura degenerou para a média atual de cinco a seis pés. Podemos admitir sem dificuldade que os Titãs e os Ciclopes das idades primitivas eram realmente da Quarta Raça (a Atlante) ... Ciclopes reais (...) eram mortais dotados de "três olhos". (p. 311)

CICLOPES (...) as ruínas ciclópicas (assim chamadas até hoje) são uma prova da existência dos Ciclopes, aquela raça de gigantes (...) a Quarta Raça Primitiva (...) podia possuir três olhos, sem que o terceiro olho fosse necessariamente no meio da testa ... (p. 312)
A Antropogênese teosófica defende a existência dos gigantes, em um passado remoto, com argumentos colhidos nas mais diferentes culturas do mundo. A Bíblia é um referencial dos menos importantes diante de outros exemplos que são mencionados. Nos textos indianos e tibetanos essa raça de gigantes, em estágio evolutivo em que os sexos já haviam se separado em machos e fêmeas, é denominada Dânavas.

Esses gigantes, cujo corpo e metabolismo ainda não eram inteiramente densificados na matéria física atual, engendraram descendência com animais gerando monstros hoje conhecidos, também através de relatos lendários, como criaturas cuja aparência misturava características antropomórficas e zoomórficas: sátiros, faunos, centauros, são os exemplos mais conhecidos.

Entre os testemunhos arqueológico-arquitetônicos da realidade de uma raça de gigantes, os teósofos mencionam monumentos colossais bastante conhecidos: pirâmides, que no passado foram consideradas como peculiaridade da civilização egípcia, hoje espantam o mundo com suas similares; primeiro as descobertas na América pré-colombiana e mais recentemente, pirâmides na Bósnia, na Ucrânia e na China. Os círculos de pedras como Stonehenge (Inglaterra), que possuem seus "aparentados" em vários lugares do mundo sendo que última ruína deste tipo foi descoberta em território brasileiro, no estado do Amazonas.

As estátuas inexplicáveis e gigantescas da Ilha da Páscoa (ilustração acima); os "budas" do Afeganistão, destruídos pelo fanatismo religioso dos Talebans, muçulmanos que dominaram aquele país até pouco tempo, quando foram destituídos pela intervenção bélica norte-americana. Estes cinco "budas" seriam, na verdade, representantes das cinco raças humanas; quatro já extintas sendo a quinta, a raça atual.

Eram estátuas de tamanhos diferentes; a maior era colossal, ou seja, uma referência às dimensões gigantescas dos homens entre a primeira e a quarta raça. A raça contemporânea, de hoje, a quinta raça, de menor estatura, foi precedida pelos gigantes Atlantes (quarta Raça) e Lemurianos (Terceira Raça). A primeira e a segunda Raças, formadas por indivíduos de proporções também colossais não eram, porém, dotadas de corpos densos sendo por isso denominadas de "os sem ossos". O evolucionismo teosófico, que em tudo se contrapõe ao darwinismo e à antropologia acadêmica ortodoxa, sustenta-se também recorrendo a elementos da geologia e da bioquímica:



Até mesmo a simples forma física e a evolução das espécies mostram como procede a Natureza. O gigantesco Sáurio coberto de escamas, o Pterodáctilo, o Megalossauro e o Iguanodonte... todos esses monstros "antediluvianos"... apareceram sob a forma de infusórios filamentosos, sem carapaça nem concha, sem nervos, músculos e orgãos, nem sexo, reproduzindo suas espécies por gemação, como o fazem também os animais microscópicos... Por que então não podia suceder o mesmo ao homem? Por que não haveria ele, em seu desenvolvimento, isto é, em gradual condensação, de conformar-se à mesma lei? Todas as pessoas isentas de preconceitos hão de preferir acreditar que a Humanidade Primitiva tinha uma forma etérea - ou... uma forma imensa, filamentosa, de aspecto gelatinoso que sob a ação de Deuses ou "Forças" naturais evolucionou e se condensou durante milhões de séculos e que, em seu impulso e tendência físicos chegou a assumir gigantescas proporções até ganhar estabilidade com enorme forma física do homem da Quarta Raça [Atlantes]... (p 167/168)

Se podemos conceber uma bola de "névoa ígnea" que se converte pouco a pouco - à medida que gira nos espaços interestelares durante evos e evos - em um planeta, em um globo com luz própria para finalmente ser um Mundo ou uma Terra povoada de homens, havendo assim passado de corpo plástico e mole para um Globo rochoso; se vemos tudo evolucionar neste Globo desde o ponto gelatinoso... Protoplasma, Monera, que logo passa do seu estado de protista à forma animal para depois crescer e tornar-se um gigantesco e monstruoso réptil... e mais tarde diminuir gradativamente até o tamanho do crocodilo... como só o homem, então, poderia subtrarir-se à lei geral? ... A crença nos Titãs tem por fundamento um fato antropológico e fisológico.(p 170)



Há muito o homem contemporâneo acostumou-se a pensar em gigantes, centauros, sereias e outros seres fantásticos como personagens mitológicos, figuras simbólicas, alegorias cuja existência objetiva seria completamente impossível. Os relatos dos povos antigos são considerados como uma incrível proeza de imaginação que, entretanto, de alguma forma, deve ter-se perdido posto que a humanidade atual não é capaz de conceber nem sequer uma pequena fração dessas fábulas por conta própria.

É o caso de se perguntar como e por quê, na Antiguidade, a psique de sociedades inteiras perdia-se em tão exóticas criações. Talvez, se hipóteses de estudiosos como Eric von Daniken ou as teorias teosóficas fossem examinadas com mais seriedade pela ciência pós-moderna descobertas surpreendentes pudessem acontecer. Os antigos não seriam, então, tão alucinados e suas histórias e mitos poderiam ser explicados como relatos verdadeiros baseados em fatos e criaturas extintas mas que um dia, foram reais. Meditemos...



BIbliografia

Bíblia Sagrada. São Paulo: Ed. Claretiana, 2005.
BLAVATSKY, H.P.. A Doutrina Secreta vol III - Antropogênese. [Trad. Raymundo Mendes Sobral] São Paulo: Pensamento, 2001.
Giants - A Result of Genetic Warfare - IN TOHTH WEB
Mitologia Greco-Romana - vol I. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
Os Viquingues vol I. (coleção Grandes Impérios e Civilizações). Madrid: Ed. del Prado, 1997.






antropologia arcaica A VERDADE ESOTÉRICA DO PECADO ORIGINAL



Adão e Eva, mito judaico-cristão para explicar as agruras da vida ― ou "o Sofrimento". O casal simboliza "A Humanidade"; a Tentação, as Escolhas ― e o Pecado, é a "escolha errada". A primeira tentação é a tentação de SER. O primeiro pecado é ESCOLHER SER HUMANO, ser sujeito de conhecimento, ter percepções e juízos e a penitência, o preço, é sofrer. DIR.: a maçã, supostamente é o fruto proibido porém não nenhuma prova histórica de que seja este o fruto do conhecimento do bem e do mal. EM CIMA: Sir Isaac Newton, segundo a lenda, concebeu a Lei da Gravitação Universal ao observar a queda de uma maçã, de uma macieira, naturalmente... Mais uma vez a maçã envolvida no avanço dos "saberes" dos homens.

Para falar sobre o pecado original seria proveitoso começar apresentando o trabalho minucioso publicado no site www.talkorigins.com que pacientemente relaciona nada menos que 96 histórias míticas de "Dilúvios" pertencentes a tradições pesquisadas em todo o mundo. O "Dilúvio" é, portanto, um mito de todos os povos da Terra. Algumas poucas e básicas histórias são assim; são contadas em todos os cantos do planeta. A essência, sempre a mesma; as palavras, os nomes das personagens podem variar. O mito não. Vê-se de longe que o mito é o mesmo.

O "Pecado Original" é uma dessas histórias recorrentes. Repete-se em todas as línguas, reveste-se de todas as cores mas o pecado permanece. A memória de um grande erro renovando a enorme culpa perplexa e incompreensível. Qual foi, afinal, o grande crime da humanidade? De quantas humanidades? A culpa da humanidade católica, a culpa dos judeus, a culpa dos muçulmanos, as culpa dos brâmanes e dos budistas, a culpa da ignorante massa de hinduístas, de fetichistas curandeiros das tribos incultas da África... O quê fizeram essas multidões para carregarem todas a lembrança de sua incompetência ontológica?

As escrituras mais antigas e tradições orais mais bem preservadas dizem que "o homem pecou", de um pecado que são se limita ao mero erro de conseqüências reversíveis. Ao contrário, cometeu um "erro fatal", escolheu um caminho sem volta. O Gênesis judaico-cristão, em linhas alegóricas gerais, descreve esse erro como uma desobediência: o homem comeu o "fruto proibido". Era proibido comer; comeu, lascou. Não teve remédio. O "homem" acabou com alegria de toda a humanidade de todos os milênios seguintes.

ADÃO & EVA

A história de Adão e Eva, além de ter sido adotada por correntes religiosas periféricas ao judaísmo e ao cristianismo, possui numerosas releituras em todas as nações, caso muito semelhante à "História do Dilúvio de Noé". Tal como Noé, que muda de nome mas a identidade permanece a mesma, Adão e Eva também aparecem sob as mais exóticas roupagens culturais around the world mas sempre cometendo o pecado original.

"Original" porque foi o primeiro, origem da série de pecados que seriam cometidos depois. Antes disso, nos Gênesis, sejam gregos ou católicos, os homens eram "puros", seja lá o que PURO possa significar! Mas eram puros e pelo que se pode deduzir dos relatos, ser puro era algo que incluía a "incapacidade" (?) ou a "não-disposição" e, ainda, talvez, não-habilitação (?) para cometer erros. É uma condição complexa. Não "poder" cometer erros implica não escolher nunca, nada, em hipótese alguma porque a origem do erro está na possibilidade de escolha. Mais ainda, não errar nunca, pressupõe não agir nunca, posto que toda ação é manifestação de escolha. Uma dor de cabeça isso tudo!

Mas o fato é que no modelo padrão judaico-cristão, um homen, com o auxílio do desserviço fundamental de sua mulher, pecou! Eles viviam no Jardim do Éden, o paraíso! Em meio à liberdade do vento nos cabelos saltitando pelas campinas somente uma, uma só proibição havia: não comer do fruto de única árvore em um lugar repleto de jardins e pomares; uma regra apenas, e o jeca (mentecapto, retardado) do Adam conseguiu, na primeira escolha de sua vida eterna (!) optar pela decisão mais que terrivelmente errada!

É de conhecimento amplo que a mulher Eva, começou a derrocada moral do casal quando colheu o fruto e, mais, quando mordeu o fruto, assim o fez com a intenção deliberada de praticar ação contrária à única advertência que o magnânimo Criador fez àqueles que deveriam ser a glória de sua Criação. Eva comeu e, ato contínuo, ofereceu a fruta ao companheiro, instituindo a máxima comportamental que diz: "Quem se ferra tem a incontornável tendência de ferrar o próximo que é para não se ferrar sozinho".

Ora, Adam não tinha nenhuma força coerciva obrigando-o a decidir-se pelo erro. Sim, também ele sabia que comer o fruto daquela árvore era proibido e, no entanto, comeu! Milton, em Paraíso Perdido (um poema enorme!) procura minorar a conduta de flagrante desprezo a um imperativo; o Adam de Milton questiona, considera, medita, se lamenta, faz crochê mas acaba comendo a fruta; e, comeu, danou-se...

O ouvinte primário dessa história perguntar-se-á, a essa altura, que porra de diabo de fruta é essa afinal! Há controvérsias; as versões mais ingênuas acreditam que tratava-se de uma maçã. Todavia, o que há de mais revelador sobre esse fruto é o nome da árvore: trata-se da árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Pronto, essa informação singela é suficiente para iluminar todo o mistério dessa alegoria.

SEXO

O primeiro efeito produzido pela ingestão do fruto proibido foi, de fato, um conhecimento: "conheceram que estavam nus" ― ainda que jamais tivesse visto alguém vestido; foi um "conhecimento inato" de que estavam nus! E pior! Sentiram vergonha! Esconderam-se do Senhor! Essa nudez, assim relacionada com o conhecimento [em si mesmo] + o conhecimento ESPECÍFICO! de que estavam nús + o sentimento de vergonha suscita, imediatamente a pergunta: Vergonha de quê? Resulta na conclusão inevitável que:

1. Sendo a vergonha uma sensação desagradável

2. Sendo constatado que esta vergonha é, obviamente, decorrente do saberem-se nús!

3. Segue-se que EXISTE ALGO na nudez (em si?) que PRODUZ vergonha e se a vergonha é ruim LOGO nudez é ruim. Estar pelado é mal, muito mal! E em algum momento dessa meditação socio-bio-antropológica o Adam e Eve DESCOBRIRAM que o mal da nudez está no SEXO!!!

A nudez expõe o sexo e mais! e pior! A nudez expõe o sexo e as zonas erógenas (parte do corpo cuja estimulação tátil faz a pessoa pensar em sexo)... Expõe às intempéries, à curiosidade seguida de apreciação (ou depreciação) estética de terceiros, expõe a estímulos decorrentes de contato eventual com outras pessoas e coisas e consigo mesmo etc., ou seja, estar, andar por aí pelado é um apelo ao despertar do desejo sexual. Um perigo!

Porque a prática do sexo conduzirá, em algum momento ou circunstância, à ocorrência de gravidez. A gravidez produzirá um terceiro ser humano onde antes havia dois e isso, a reprodução dessa má idéia que é o ser humano, isso foi ― é ― e será um grande erro, um pecado, realmente! Mas esse não é o principal objeto deste ensaio tão delicado; o objetivo aqui é revelar o sentido esotérico, a realidade escondida na alegoria do "pecado original". Uma verdade muito mais significativa do que o mero exercício do instinto de reprodução em um instante fugaz de prazer sensual.

A QUEDA

"Naquele tempo havia anjos sobre a Terra" ― o Livro do Gênesis não foge à regra mitológica global. A tradição de um tempo remoto quando "deuses" viviam entre os homens faz parte do acervo de lendas de todos os povos. Deuses, anjos e outras criaturas fabulosas, personificação de forças da natureza e/ou de valores culturais. Esses deuses da Antiguidade são extremamente humanizados, sofrem paixões, prazeres e angústias.

Os anjos do Gênesis bíblico são pecadores. Não bastasse o pecado da humanidade... Também os deuses sucumbiram à tentação: "enamoraram-se das filhas dos homens". Segundo o poeta Milton, uma reflexão do "Anjo Caído" explica a queda dos Anjos:

O reinar justifica a ambição,
Inda que seja no próprio inferno!
É preferível reinar no inferno
Que servir como escravos no céu!

Mais uma vez, o sexo, o desejo sexual, despertando tais pensamentos, está centro da questão. Esses anjos engendraram uma "Raça" de híbridos, meio-divinos, meio-humanos.

Em teologia cristã há muitas quedas; a primeira "queda" é do homem-humanidade no episódio "Adão e Eva"; a segunda "queda" é a "Queda dos Anjos". A queda de Adão, obra de Satanás [o inimigo dentro da pessoa, a vacilação]; a queda dos anjos, obra da liderança "do mais belo dos anjos". Lúcifer ― o Portador da Luz, conduziu os "anjos rebeldes". No caso de Adão-humanidade, a atitude pecadora ainda pode ser atribuída a uma "perda temporária dos sentidos"... Adão, realmente, não tinha experiência! Mas, no caso dos anjos, foi uma contravenção mesmo, violação de lei, submissão dos divinos ao desejo ― vil, muito vil! ― de "se misturar" com o humano pelo mais intimo [e IMPURO!] modo, a relação sexual.

O pecado original, a queda de Adão é essencialmente igual à queda dos anjos: queda na matéria ou, mais especificamente, queda do status, de SER ESPIRITUAL para SER CARNAL. O espiritual é, a priori, superior ao carnal. Possivelmente isso se deve ao fato da MATÉRIA ESPIRITUAL ser mais resistente, durável, que a MATÉRIA CARNAL, efêmera, deteriorável, pulverizável, putrefável.

Ambas são também chamadas de "queda na geração", porque ao sexo segue-se, eventualmente, a geração de semelhantes, os filhos - ou, a perpetuação da espécie. A procriação sexuada é a decadência da Criação. Mas é decadente no sentido de passar a SER em um grau INFERIOR de MODO DE VIDA ― Vida Carnal. Dizem os esotéricos que esse grau se refere à freqüência de VIBRAÇÃO da ENERGIA que CONSTITUI a matéria ― ou

ALTA FREQÜÊNCIA ► PARA estado de SER ESPÍRITO ............................. [particular, quântico]
BAIXA FREQÜÊNCIA ► PARA estado de SER CARNAL ............................. [orgânico-celular-molecular-atômico]

A Queda significa uma mudança de ESTADO ONTOLÓGICO. Caiu de condição predominantemente espiritual para condição predominantemente carnal. Nas escrituras antigas, essa queda aparece como uma mudança para pior. Mudar é uma escolha dessas unidades energéticas pensantes que são "os espíritos" [ou as mônadas]. A escolha resulta da avaliação das perdas e ganhos implícitos na mudança. Adão-humanidade "tendeu" para a carne. Os "anjos rebeldes" assumiram a disposição de pagar o preço da carne: sofrimento, dor, limitações e outros incômodos.

starway to heaven
A ESCADA QUE VAI AOS CÉUS
É A MESMA QUE DESCE AOS INFERNOS

No Universo, espaço infinito, subir e descer, direita ou esquerda, simplesmente não existem. O que existe é mudança de posição em relação a pontos de referência. A queda, como mudança de estado de ser representa, em termos de ciências naturais, o movimento característico e contínuo de todas-as-coisas. Ao invés de ascensão e decadência, o que acontece é um movimento circular [e, dizem, circular em espiral], de um estado a outro, do denso ao sutil, do sutil para o denso ― ESPÍRITO ―> MATÉRIA ―> ESPÍRITO. O "pecado" de cair adquire a conotação negativa em função do sofrimento decorrente da mudança de estado de matéria espiritual para ser espiritual-carnal.

Textos religiosos de todo o mundo, com destaque para os orientais-asiáticos, muito antigos, falam da gradação distintiva dos seres, mais ou menos grosseiros. Na teologia cristã a hierarquia reconhece anjos, arcanjos, tronos, potestades, querubins etc.. As tradições indianas e tibetana se refere a esta gradação de seres distinguindo as seguintes categorias: 1. Budas [Iluminados] ― 2. Devas [anjos, deuses] ― 3. Asuras [semi-deuses, heróis e vilões] ― 4. Homens ― 5. Raksashas [demônios, revoltados] ― 6. Pretas [infelizes, almas penadas] ― 7. Vegetais e seres brutos minerais.

O caminho da elevação do SER começa no reino do bruto e do vegetal e ascende à condição de Deva ou, mais refinado ainda, a condição de Buda (ser metafísico em Unidade com o Todo). Cada condição de ser é um degrau dessa escada. Os espíritos levam uma eternidade ― ou maha-avatara, manvatara, longo período de atividade do TODO ― para percorrer todos degraus. Eventualmente, pode ser necessário fazer um retorno no caminho para avançar com segurança depois.

PECADO NATURAL

O "pecado", a queda na carne, é um fenômeno natural, de caráter noético (espiritual, volitivo, metafísico), bio-fisio-químico e, até onde se sabe, absolutamente inevitável. Homens e anjos caem na matéria densa seguindo o mesmo processo pelo qual, no espaço cósmico, a matéria mais sutil e gasosa, girando em torno de um centro, passa de massa nebular, a esfera ígnea, a planeta hidroterrestre.

Também o espírito-SER HUMANO, começa a existir como massa sutil informe e etérea, condensa-se paulatinamente, "ganha corpo" e depois sutiliza-se novamente retornando à condição de SER ESPÍRITO. No começo do processo era espírito puro e ignorante-inconsciente; no final, deverá ser espírito puro de sabedoria-consciente - em sânscrito, um Bodhisatva [corpo de sabedoria].

Essa teoria ou visão que recusa ao pecado qualidade de maldição faz parte do pensamento teosófico (budismo esotérico ocidental) e da doutrina hindu-budista de uma realidade regulada por uma lei de justa retribuição ou, mais tecnicamente, lei de ação-reação.

O sexo é pecado porque é a principal característica das Humanidades que se encontram no estágio espiritual mais grosseiro; as humanidades encarnadas em corpos orgânicos, pesados, incômodo com seus apelos sensoriais que sugerem necessidades a todo instante. As doutrina arcaica ensina que a antropogênese é-foi simultânea à "cosmogênese" ou melhor dito, a Geogênese; a primeira humanidade começando a existir ao mesmo tempo em o planeta Terra começa a existir.

Ao planeta no modo globo incandescente corresponde o homem informe incandescente ― ETÉREO. A queda na matéria começa pela matéria mais difusa e sutil, leve ― depois despenca mesmo em corpos materiais cada vez mais densos, o homem encarna-se (e ossifica-se) e padece os desconfortos das vidas para finalmente começar a eterizar-se, novamente e novamente... Também os planetas, evaporam-se lentamente... "Do pó ao pó" ― Meditemos.

SOFRO, LOGO EXISTO

O pecado original é original porque é origem da primeiríssima manifestação SER-ESPÍRITO-MATÉRIA. É pecado pela relação entre transformação-mudança-movimento com um sofrer, e sofrer no sentido de experimentar ou, ainda, conhecer.

Conhecer é experimentar; experimentar é sofrer; sofrer é pecar e pecar cansa. Por isso, todo pecador, um dia, vencido pela exaustão, quedar-se-á na imobilidade de um não-ser voluntário que é voltar a ser absolutamente solitário e puro, puríssimo.

ADESTRAMENTO DO MAGO II - Preparação do Corpo Físico


Vimos no capítulo precedente que vontade se fortalece se exercitando. Recomendam os grandes Mestres que o adestramento do mago comece pela ação da vontade diretamente e imediatamente sobre os outros dois corpos: o corpo físico e o corpo-impulsivo. Considerando ainda entre o corpo físico e o impulsivo, o mais rebelde é o impulsivo, é estratégico agir primeiramente tendo em vista o organismo e por uma extensão de efeitos, atinge-se também o animal em nós. O primeiro passo para domar o corpo físico é respeitar suas necessidades, seguindo um velho conselho budista:


"Comer, quando se tem fome
Beber, quando se tem sede
Dormir, quando se tem sono

Se perdeu-se a fome ou come-se demais. Se bebe-se o que não presta e esquece da água. Se é insone quando deveria ter sono e sonolento quando deveria estar desperto, então estamos diante de um organismo totalmente desequilibrado, abalado por desregramentos que devem ser controlados imediatamente. Todos sabemos bem o porquê destes desequilíbrios quando eles se instalam em nossas vidas. Sabemos que há os que não dormem por ansiedade, por preocupação. Para esses casos, dizia Santo Agostinho: "A preocupação é uma enfermidade da alma".

De fato, ter uma preocupação é ter uma doença da alma, específicamente, uma doença do ser raciocinante, que tem o mau hábito de ficar remoendo os problemas que estão por vir mesmo depois de toda uma situação já equacionada e tudo o que podia ser feito já foi feito. Distúrbios semelhantes acontecem com a sensação de fome, que nos foge totalmente ou se exacerba por ansiedade.

Quanto à sede, é comum que as pessoas simplesmente se esqueçam de beber água causando enormes dificuldades ao metabolismo porqueque a água é o veículo de todas as operação bio-químicas do organismo. Sem a água de que necessita, o corpo, trabalha com água reciclada de si mesmo, resseca-se portanto e as vezes, utiliza "água suja".

Mas não param aí os cuidados corporais básicos para a formação do mago. Higiene pessoal regular e cuidadosa é uma prática obrigatória para quem quer dominar sua vontade. É um exercício de constância, de persistência e inclui, desde o banho completo em horários regulares até o asseio mais cuidadoso com unhas, dentes e cabelos. Além de serem práticas que submetem o animal em nós, sempre predisposto à preguiça, são também práticas que fortalecem a auto-estima e representam uma vantagem a mais para o magista em situações de relacionamento social em lugares públicos.
Os cuidados pessoais, representam também e sobretudo, o reconhecimento objetivo, em práticas, da verdade transcendente de que nossos corpos são nossos templos e cumpre tratá-los como trataríamos um desses tesouros arquitetônicos que fazem a fortuna da indústria do turismo.

LINKS RELACIONADOS
Conceito de magia
Constituição do Homem
Tratado Elementar de Magia Prática - de Papus: Estudo do Livro

Referência bibliográfica:
Tratado elementar de magia Prática - Papus. Ed. Pensamento

ADESTRAMENTO DO MAGO I - Constituição do Ser Humano



O mago é o homem que AGE sobre variados aspectos da realidade usando a FORÇA de sua VONTADE, expressa - ou manifestada - em pensamentos, gestos e palavras.

Raciocinemos: 1. para ter vontade forte é necessário exercitar vontade. 2. Para exercitar vontade é preciso conhecê-la enquanto força, entendê-la, localizá-la. 3. Finalmente, o homem somente toma posse da própria vontade depois que alcança tomar posse - tornar-se dono, o Senhor - de si mesmo. Por tudo isso, o primeiro passo do iniciado é estudar a constituição do "Ser" humano do ponto de vista das ciências ocultas.

Para a ciência oficial, o homem é corpo e mente: organismo e "psicologismo". Para a Igreja Católica exotérica - que é de conhecimento público - o homem é trino: corpo, alma e espírito. Aliás, analogamente, trino como o próprio Deus: Pai, Filho e Espírito Santo. Examinemos esta proposição Católica. Temos então:

CORPO - a estrutura orgânica, material, tangível. Mortal.

ALMA - a força vital que literalmente anima a matéria bruta que constitui o corpo.

Mortal.

ESPÍRITO - é a entidade egóica, o ego freudiano, o indivíduo que diz Eu sou e Eu quero. O Imortal.

Esse entendimento de ser humano que a Igreja Católica apresenta aos leigos é um resumo da estrutura que as ciências ocultas já a colheram há milênios. Dizer que o homem se contitui de corpo, alma e espírito é uma forma esquemática de apresentar uma estrutura que, estudada em suas minúcias, revela 7 aspectos do "Ser" humano - ser e estar humano. São 7 facetas que um mesmo ser tem de dominar em si mesmo. São eles:


CORPO FÍSICO o processador de substâncias:

1. CABEÇA: processa pensamento e vontade além das operações involuntárias do organismo. Seu bom funcionamento depende da qualidade do sangue.

2. PEITO: processa o ar para retirada de oxigênio e de outro elemento - misterioso - chamado prana. Seu bom funcionamento depende da maneira como se respira tanto quanto da qualidade do ar inspirado.

3. VENTRE: processa os alimentos sólidos e líquidos. Seu bom funcionamento depende da Qualidade do chamado quilo, ou o bolo alimentar. O processo começa desde a escolha dos alimentos a serem ingeridos, passa por uma boa mastigação e exige regularidade nos horários de refeições.


ALMA o processador de sensações:

A alma, anima para os latinos, nous, para os gregos, rupa, para os buddhistas e hinduístas bramanistas - pode ser considerada como o animal que realmente existe em todos nós. Em magia é chamada de "o ser impulsivo". Também esse nosso ser-e-estar animal-impulsivo possui três facetas de manifestação:

4. INSTINTO: são os impulsos reflexos, involuntários. Pertencem a esfera instintiva do nosso ser a geração de sensações como o medo, a agressividade, a sexualidade.

5. EMOÇÃO: é a esfera dos desejos, das paixões, dos atos provocados pela emoção. São sensações do nosso ser emocional: o amor sexual, o ódio, a mágoa, a pena, os vícios em geral, a gula.

6. RACIOCÍNIO: em magia, raciocínio não se confunde com inteligência. Chamamos raciocínio ao instrumental da mente para processar informações, aprendizados; o raciocínio é basicamente uma capacidade de relacionar dados armazenados na memória. Essa capacidade pode ser mais ou menos desenvolvida. Por isso, um raciocínio por demais condicionado produz o chamado hábito intelectual e para o intelecto, o hábito constitui sempre perigo de perda da capacidade de criar ou descobrir soluções. São hábitos mentais: os preconceitos, os costumes que acomodam a mente a recorrer sempre às mesmas velhas fórmulas não importando o quanto as circunstâncias mudem; a covardia ou a falta de ousadia; todos os comportamentos maquinais que perderam sua razão de ser.

Na verdade, todo o ser humano deveria se conduzir usando seu corpo e sua alma a serviço de uma vontade inteligente mas, não raro, o contrário é o que ocorre. Corpo e impulsos dominam as existências das pessoas e a vontade aos poucos se recolhe, atrofiada, sem poder de comando, sem voz no ser humano. Isso acontece porque a educação formal não é dirigida ao fortalecimento da vontade. No Ocidente, em especial, o que se pretende é submeter a vontade dos indivíduos a uma fórmula pronta de existência.

Em nosso mundo não faltam fontes de enfraquecimento da vontade: as "tentações" do consumo, as mensagens recorrentes nos mídia (meios de comunicação de massa) instigando as paixões e a cobiça dirigidas aos mais variados objetos, a valorização do fútil e do supérfluo. Toda debilidade, todo tipo de fraqueza, todo golpe que atinge corpo físico ou a alma, atinge igualmente a capacidade de exercício da vontade. Somente uma vontade muito bem treinada é capaz de resistir aos revezes e maus estímulos de uma vida comum.

O homem que é dominado por suas debilidades físicas ou por seus impulsos animais torna-se escravo - perde o poder de exercer sua vontade. Por tudo isso, os Mestres Das Ciências Ocultas insistem nos rigorosos cuidados corporais e "exercícios de vontade". É uma forma de submeter à supremacia da inteligência, aqueles impulsos do instinto, dos desejos e dos raciocínios maquinais.

Agora que já comentamos 6 formas de Ser e Estar humano - no Planeta Terra, consideremos a 7º aspecto de "ser gente": O ESPÍRITO. Este é chamado de "o verdadeiro ser humano". É este o que possui inteligência, o que possui vontade e o que está diretamente ligado à força cósmica misteriosa e originária de tudo, chamada de "Deus".

Independente de sua vontade forte ou não, em princípio, todo ser chamado espírito é: humano e criador de si mesmo. Sua força de ação é a vontade manifestada primordialmente pelo pensamento e secundariamente por palavras (sopro) e gestos. Seu corpo e sua alma animal são "equipamentos" auxiliares de ação neste plano de ser e estar que denominanos Vida Terrena. Para o Espírito, corpo e alma são como um veículo cujas engrenagens e combustíveis ele - o espírito - tem de controlar.


Referência bibliográfica:
Tratado elementar de magia Prática - Papus. Ed. Pensamento
A Chave da Teosofia - H.P. Blavatsky Ed.Três, p. 143 a 193.

LINK RELACIONADO
Tratado Elementar de Magia Prática - de Papus: Estudo do Livro