quarta-feira, 10 de abril de 2013

ESTUDO FALA EM DESAPARECIMENTO DO CROMOSSOMO Y; OS HOMENS ESTARIAM CONDENADOS À EXTINÇÃO?


 homens, Y, genética, Austrália

A professora inglesa Jennifer Graves afirma que o cromossomo masculino Y está morrendo e pode acabar nos próximos cinco milhões de anos. Há três milhões de anos, o cromossomo Y tinha cerca de 1400 genes e, hoje em dia, são apenas 45 restantes.
 A grande questão é: o que acontecerá depois que ele desaparecer?
O cromossomo Y tem o gene SRY que desenvolve os hormônios masculinos.
 A professora diz não saber o que acontecerá com a humanidade se isso realmente acontecer. Os humanos não podem se reproduzir por partenogênese, porque genes vitais vêm dos homens.
 Mas isso não significa, necessariamente, o fim da humanidade.
Graves diz que há a chance de a humanidade seguir o caminho de um tipo de roedor que, apesar de não ter todos os genes vitais para produzir o cromossomo Y, ainda consegue se reproduzir. 
Além disso, ainda há muitos representantes do sexo masculido. O que pode ter acontecido é um outro gene ter tomado o lugar do gene ausente, mas ainda não se sabe qual é. 
Ela acredita que no futuro pode haver uma segunda espécie de seres humanos
cromossomo y

 Leia um pouco mais sobre:
Dado a fragilidade do cromossomo Y - gene que determina o sexo masculino - um estudo da investigadora australiana Jennifer Graves prevê que o sexo masculino esteja em extinção dentro de cinco milhões de anos.
A cientista da Universidade de Camberra explicou a sua investigação durante uma palestra na Academia Australiana de Ciência afirmando que a questão do desaparecimento do cromossomo Y é "um acidente evolutivo".
Na palestra "O Declínio e a Queda do Cromossomo Y e o Futuro do Homem", Jennifer discutiu o desaparecimento do cromossoma e as implicações para o ser humano. 
A cientista ainda não sabe o que vai acontecer quando o cromossoma Y desaparecer totalmente, mas faz o paralelo com uma espécie de roedor que vive no Japão que consegue reproduzir-se sem o cromossomo Y.
Recordando que os homens têm cromossomos XY e as mulheres XX, Jennifer Graves disse que a estrutura do Y apresentar-se hoje mais frágil em relação ao X. Sendo que há três milhões de anos, o cromossomo Y tinha cerca de 1400 genes, agora tem menos de 100 e a tendência é diminuir, essa fragilidade pode significar o seu desaparecimento no futuro.
Apesar da descoberta, Jennifer Graves não acredita no fim da humanidade porque a desintegração do cromossomo Y pode levar a que outro cromossomo - que ainda não sabe qual - desempenhe o seu papel originando assim uma nova espécie.

Bem, por enquanto é o que se sabe... Vamos aguardar novas pesquisas sobre o tema...
Á título de curiosidade, nesse caso, a vida imita a ficção. Vejam o tema do livro abaixo,  o primeiro de uma saga de 4 volumes:
 
 Y - O último homem
  
VOLUME 1 - EXTINÇÃO
VOLUME 2 - O CICLO
 VOLUME 3 - UM PEQUENO PASSO
VOLUME 4- A SENHA

Y o último homem (volume 1) Extinção

 Brain K Vaughan surgiu após um programa da Marvel Comics para a criação de novos talentos e devo confessar que não vi nada interessante no pouco material que li dele para a editora. No entanto, para o selo Vertigo da DC Comics, produziu duas séries importantes para a cultura pop nos anos 2.000: Y the last man e Ex Machina.

Ex Machina trata das desventuras de um ex-herói (no mundo comum, sem superseres) na prefeitura de Nova Iorque. Já Y mostra a extensa trajetória de Yorick Brown, um típico jovem nerd americano, levemente monogâmico e crú para uma visão real de mundo, num mundo onde uma praga dizimou todos os portadores do cromossomo Y do planeta – os homens – à exceção dele e de seu macaco capuchino. Veja bem, a humanidade tem seu gênero sinônimo de força, coragem e inteligência, reduzido a um garoto norte-americano inseguro e que cujos conhecimentos se reduzem a referências a séries de TV, quadrinhos e livros. Conhecimento prático para sobrevivência: nenhum!

A série tenta num primeiro momento apontar uma razão para a praga e atira em diversas frentes: ciência (uma praga), evolução (a Dra Mann diz ter dado à luz a uma criança clonada de si, o que evolucionariamente reduziria a importância do homem, já que uma mulher poderia dar à luz sem necessidade do macho) e religião (um amuleto que saiu das fronteiras de um país ou, para alguns, uma vingança de Deus contra os atos do homem). Em seguida une um elenco mínimo de atores (Yorick, Ampersand – o macaco -, Agente 355 e Dra Mann) numa viagem para determinar se é possível clonar Brown. Porém o laboratório da geneticista é destruído e então eles devem cruzar o território americano para conseguir a resposta.

Mas atenção! Muitos serviços essenciais estão deficitários, especialmente aqueles que eram conduzidos por homens. Não há telecomunicações, não há TV, internet, jornais, não por que mulheres não possam fazer isso, mas porque com o choque do acontecimento ainda não estão “de pronto” para iniciar. Então ir de um lugar para outro toma tempo, muito tempo.

O traço de Pia Guerra – que em vários momentos lembra José Luiz Garcia Lopez, saudoso artista que produziu bons momentos para a DC Comics especialmente o Superman e entre outros trabalhos desenhou o álbum Batman vs Incrível Hulk – oferece uma visão light para um desastre de proporções bíblicas. Não deixo de imaginar se fosse outro artista, talvez algum que tivesse trabalhado nos vários personagens bárbaros, desenhando a epopeia e imagino cenas e cenas de luxúria, um caminho que Vaughan não trilhou, preferindo uma narrativa por demais pudica. Num mundo em que é o único macho, Brown não fez uma namorada em cada cidade e nem teve relações com a geneticista e a agente, preferindo a continuidade de seu relacionamento com Beth, sua namorada que está na Austrália e agora virtualmente perdida – e que, diga-se de passagem acredita que ele está morto. Talvez nós homens, em nossos delírios adolescentes, tivéssemos imaginado outras atividades para realizar com 3 bilhões de mulheres!

Vaughan cria figuras de apoio para a jornada de auto-descoberta de Brown, mas seu primeiro problema é a sobrevivência e o renascimento de sentimentos anti homens! Pode parecer piada que num mundo sem homens este sentimento tenha espaço, mas surge um grupo de mulheres que acredita que o mundo está melhor desta nova maneira e que a existência do homem – no caso, um único – poderá por em risco a supremacia feminina.

Uma série que merecia uma adaptação para uma boa série de TV, com várias temporadas que desse tempo para explorar a complexidade do tema.
 

 Fonte: google.com. 
 http://osilenciodoscarneiros.blogspot.com.br/2011/05/lancamentos-y-o-ultimo-homem-volume-4.html

LEONID ROGOZOV, O MÉDICO QUE FEZ UMA CIRURGIA EM SI MESMO!


Em 29 de abril de 1961 um médico da 6ª Expedição Antártica Soviética, Leonid Rogozov, com 27 anos, sentiu febre e uma dor intensa no lado direito da fossa ilíaca
Não tendo nenhuma possibilidade de chamar um avião e sendo o único médico na estação "Novolazarevskaya", o cirurgião fez uma operação de remoção do apêndice nele mesmo com anestesia local auxiliado por um engenheiro e um meteorologista da estação.
Eis a história:


Leonid Rogozov, um cirurgião herói




Em 1959, Leonid Rogozov graduado em medicina foi imediatamente aceito para fazer a residência como cirurgião. No entanto, os seus estudos foram postergados por algum tempo devido à viagem à Antártida em setembro de 1960 como médico da expedição soviética à estação Novolazarevskaya.


Durante esta expedição aconteceu um evento que fez com que o médico de 27 anos se tornasse famoso no mundo todo.

Leonid Rogozov

No 4º mês do inverno, Leonid apresentou sintomas inquietantes: fraqueza, náuseas, febre e dor na região ilíaca direita. No dia seguinte, sua temperatura subiu ainda mais. 
Sendo o único médico na expedição composta por 13 pessoas, Leonid diagnosticou a si mesmo com apendicite aguda. 
Não havia aviões em qualquer das estações mais próximas, além disso, as condições meteorológicas adversas não permitiriam de forma alguma sair dali. 
A fim de salvar o membro doente da expedição polar era necessária uma operação de urgência e a única saída era operar a si mesmo.

Leonid Rogozov


Na noite de 30 de abril de 1961, o cirurgião foi auxiliado por um engenheiro mecânico e um meteorologista!
  Um entregava a ele os instrumentos cirúrgicos necessários e ou outro segurava um pequeno espelho sobre sua barriga para que melhor enxergasse.

Leonid Rogozov
O médico fez uma anestesia local com solução de novocaína seguida de uma incisão de 12 centímetros na região ilíaca direita com um bisturi. 
Entre a visão do espelho e o tato ele removeu o apêndice inflamado e injetou antibiótico na cavidade abdominal. 
Mas não foi nada fácil; 30 ou 40 minutos após o início da operação Leonid sentiu um incipiente desmaio com o formigamento e vertigem que percorreu todo seu corpo obrigando o cirurgião a fazer algumas pausas para descanso. 
No entanto, à meia-noite a operação com duração de 1 hora e 45 minutos havia terminado. 
Cinco dias depois a temperatura normalizou, em dois dias os pontos foram retirados.

Em São Petersburgo, Museu do Ártico e na Antártida há uma exposição dos instrumentos cirúrgicos usados por Leonid Rogozov naquela operação.



O astronauta-piloto, um herói da União Soviética, German Titov escreveu em seu livro "O meu planeta azul":
"Em nosso país uma exploração é a própria vida...

... nós admiramos o soviético Boris Pastukhov médico que injetou-se com uma vacina experimental antes de aplicá-la nos doentes, temos inveja da coragem do médico soviético Leonid Rogozov que fez uma operação de remoção do próprio apêndice nas piores condições de uma expedição na Antártica.

Às vezes eu reflito sobre isso na solidão e me pergunto se eu poderia fazer o mesmo e apenas uma resposta vem à minha mente: 'Eu daria o meu melhor ...'"

Leia mais em: Leonid Rogozov, um cirurgião herói - Metamorfose Digital http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=10549#ixzz2Q4H56ozN