quinta-feira, 7 de junho de 2012

Arqueólogos na Bulgária descobrem esqueletos de 'vampiros'

  Arqueólogos na Bulgária encontraram dois esqueletos datados da era medieval cujos peitos foram perfuradas com barras de ferro para impedir que os mortos supostamente se transformassem em vampiros.





A descoberta, segundo historiadores, ilustra uma prática pagã, comum em algumas aldeias búlgaras até um século atrás. 
Pessoas consideradas más tinham seus corações esfaqueados após a morte, devido a temores de que eles regressariam ao mundo dos vivos para sorver o sangue de humanos.
 Descobertas arqueológicas semelhantes também foram feitas em outros países dos Bálcãs. 'Cemitérios de vampiros' A Bulgária abriga cerca de cem áreas que serviram como locais em que pessoas tidas como vampiros foram enterradas.
 Os pesquisadores encontraram os dois esqueletos, datados da Idade Média, na cidade de Sozopol, no Mar Negro. 
 "Estes esqueletos atravessados com barras de ferro ilustram uma prática comum em alguns vilarejos búlgaros até a primeira década do século 20'', explicou Bozhidar Dimitrov, que comanda o Museu de História Natural da capital búlgara, Sofia. 
 De acordo com o historiador, as pessoas acreditavam que as barras de ferro manteriam os mortos presos às suas covas de modo a impedir que elas as deixassem à meia-noite para atormentar os vivos.  

 






De acordo com o historiador, as pessoas acreditavam que as barras de ferro manteriam os mortos presos às suas covas de modo a impedir que elas as deixassem à meia-noite para atormentar os vivos.

Ritual 

 O arqueólogo Petar Balabanov, que descobriu em 2004 seis esqueletos atravessados por ''barras antivampiro'' na cidade de Debelt, no leste da Bulgária, afirmou que o ritual pagão foi também praticado na Sérvia e em outros países balcânicos. 
Lendas ligadas a vampiros formam uma parte importante do folclore da região. 
A mais famosa é a que envolve o conde romeno Vlad, o Empalador, conhecido como Drácula, que empalava suas vítimas na guerra e bebia seu sangue. 

O mito inspirou o lendário romance gótico de Bram Stocker, Drácula, publicado em 1897, e, desde então já inspirou uma série de adaptações para o cinema.  


Bem, depois de ler esse artigo, resolvi pesquisar um pouco sobre tão misterioso tema, e encontrei algumas coisas bem interessantes... Preparados? Então, vamos começar... 



 

 O que são Vampiros? Ninguém sabe ao certo... Durante os milênios, muitos estudiosos tentaram dar uma resposta exata para esta pergunta, sem sucesso.
 Todas as culturas do nosso planeta, praticamente, apresentam histórias sobre vampirismo, do Oriente Médio a Europa Oriental, passando pela África e Américas. 
Em comum entre as muitas histórias de Vampiro pelo mundo, apenas alguns dados fundamentais: Vampiro é uma criatura das trevas, imortal (ou quase), e que se alimenta de sangue. 
 Quanto à origem dos Vampiros, as divergências começam aqui. 
Para muitos, Vampiro é o espírito maléfico de um suicida, de alguém que foi condenado pela Igreja ou que tenha levado uma vida má e infeliz. 
Para outros, é um cadáver reanimado pelo próprio Coisa-Ruim! A história mais surpreendente de todas, entretanto, afirma que os Vampiros são tão antigos quanto a Criação... 
A Bíblia nos ensina que, por ter assassinado o irmão, Caim foi condenado por Deus a vagar eternamente, sem descanso, carregando consigo um estigma, uma marca.
 Muitos afirmam que Caim foi o primeiro e mais poderoso Vampiro, e transmitiu a seus descendentes sua maldição.
 Aliás, a grande maioria das histórias confirma este aterrorizante poder: através do sangue, uma pessoa pode ser vampirizada, dando origem a mais um Vampiro! 

 

 As lendas de vampiros são muito antigas e presentes no imaginário de diversos povos.
 Talvez sua origem seja baseada em um antigo mito de que através do beijo seria possível apoderar-se da vida e da alma de outra pessoa; a exemplo de muitos povos africanos que acreditavam que o beijo era algo diabólico e que a pessoa beijada poderia ter sua alma absorvida se permitisse ser beijada. 
Entre os antigos astecas havia essa mesma alusão ao beijo, entretanto o mesmo não era considerado demoníaco, e sim uma forma de canibalização que simbolizava a oferta ritual da pessoa a ser sacrificada aos deuses. 
O sangue também tem um forte valor simbólico em diversas culturas: significa vida, paixão, poder, força, e também carrega consigo uma série de tabus e interditos. 
É difícil afirmar quando surgiram as primeiras histórias, pois aparecem referências desde a Grécia antiga. Assim presente no folclore de muitas culturas, o vampiro ganhou vida eterna através da literatura a partir do início do século XIX. 
Autores como Hoffman e Gogol também contribuíram com o mito. Drácula, de Bram Stoker, foi editado em 1897 e, desde então, jamais deixou de ser publicado.


 

Existem lendas de vampiros desde 125aC, quando ocorreu uma das principais histórias conhecidas de vampiros. 
Foi uma lenda grega. Na verdade pode-se afirmar que esse tenha sido o primeiro registro por escrito, pois as origens do mito se perdem séculos e séculos atrás quando a tradição oral prevalecia. Lendas sobre vampiros se originaram no oriente e viajaram para o ocidente através da Rota da Seda para o Mediterrâneo. 
De lá, elas se espalharam por terras eslavas e pelas montanhas dos Carpathos.
 Os eslavos têm as lendas mais ricas sobre vampiros. Elas estavam originariamente mais associadas aos iranianos e à partir do século VIII é que se espalharam por terras eslavas. 
Quase na mesma época em que essas histórias começaram a se difundir, iniciou-se o processo de cristianização da região, e as lendas de vampiros sobreviveram como mitos muitas vezes associados ao cristianismo. 
Mais tarde, os ciganos migraram para o oeste pelo norte da Índia (onde também existem um certo número de lendas sobre vampiros), e seus mitos se confundiram com os mitos dos eslavos. 
Os ciganos chegaram na Transilvânia pouco tempo depois de Vlad Dracula nascer em 1431. 
O vampiro aqui era um fantasma de uma pessoa morta, que na maioria dos casos fora uma bruxa, um mago, ou um suicida.

  

 Vampiros eram criaturas temidas, porque matavam pessoas ao mesmo tempo em que se pareciam com elas. 
A única diferença era que eles não possuíam sombra, nem se refletiam em espelhos. 
Além disso podiam mudar sua forma para a de um morcego, os tornavam difíceis de capturar e bastante perigosos. Durante a luz do dia dormiam em seus caixões, para à noite beber sangue humano, já que os raios eram letais para eles. 
O método mais comum era, pela meia noite, voar por uma janela na forma de um morcego e morder a vítima no pescoço de forma que seu sangue fosse totalmente sugado. 
Os vampiros não podiam entrar numa casa se não fossem convidados.
 Mas uma vez que eram poderiam retornar quando bem entendessem. Os vampiros eslavos não eram perigosos somente porque matavam pessoas, (muitos seres humanos também faziam isso) mas também porque suas vítimas, depois de morrerem, também se transformavam em vampiros.
 A característica mais temida dos vampiros era o fato deles serem praticamente imortais. 
Apenas alguns ritos podiam matar um vampiro como por exemplo: transpassar seu coração com uma estaca, decaptá-lo ou queimar seu sangue.
 Esse tipo de vampiro também é o mais conhecido, por ter sido imortalizado na figura do mais famoso vampiro de todos os tempos, o Conde Drácula, de Bram Stoker. 


 

 Vlad TepesVlad (1431-1476)
Dracula (pronuncía-se Dracúla) ou "Vlad O Empalador" foi um príncipe vivo e real no qual Bram Stoker baseou o famoso Conde Drácula. Dracula nasceu na Transilvânia em 1431 na cidade de Sighisoara, ou Schassburg. Seu pai, Vlad Dracul (Vlad O Demônio) foi um membro da Ordem do Dragão, o que significava um pacto de luta eterna contra os turcos. 
O nome Dracul significa Dragão ou Demônio, e se tornou o símbolo de seu pai porque ele usava o símbolo do dragão em suas moedas. Com a idade de apenas 13 anos, Dracula foi capturado pelos turcos, que o ensinaram a torturar e empalar pessoas.
 Mas foi sob o seu reinado, na Wallachia, de 1456 à 1462 que ele realmente teve a chance de usar de seus conhecimentos. Foi também nessa época que surgiram a maioria das histórias a seu respeito. 
 Conta-se que um dia Dracula viu um homem com uma camisa suja e maltrapilha. Dracula perguntou se o homem tinha uma esposa, e o homem respondeu que sim. 
Dracula vê que ela é uma mulher saldável e cheia de fibra, e a chama de preguiçosa, de forma que tem ambas as mão decepadas e seu corpo empalado. 
Ele procurou uma nova esposa para o homem e mostrou a ela o que acontecera com sua preguiçosa predecessora como uma forma de aviso. 
A nova mulher definitivamente não era preguiçosa. 
O outro nome de Dracula, Tsepesh (ou Tepes), significa empalador. Vlad era chamado assim por causa de sua propensão para o empalamento como uma forma de punição para seus inimigos. Empalamento era uma forma particularmente medonha de execução.
 A vítima era posta num cavalo e empurrada em direção a estacas polidas e untadas em óleo, de forma a não causar a morte imediata. 
Esposas infiéis e mulheres promíscuas foram punidas por Dracula, tendo seus órgãos sexuais cortados, a pele arrancada enquanto vivas e expostas em público, com suas peles penduradas próximas à seus corpos.


  

Drácula apreciava especialmente a execução em massa, onde várias vítimas eram empaladas de uma vez, e as estacas içadas. 
Como as vítimas se mantinham suspensas do chão, o peso de seus corpos fazia com que descessem vagarosamente pela estaca, tendo sua base lisa arrombando seus órgãos internos. 
Para melhor apreciar o espetáculo, Dracula rotineiramente ordenava um banquete em frente às suas vítimas, e era um prazer para ele comer entre os lamentáveis sinais e ruídos de suas vítimas morrendo. 
 O atual castelo de Dracula fica ao norte da Wallachiana cidade de Tirgoviste. Vlad Tsepesh aka Dracula morreu em 1476.
 Algumas estórias dizem que ele morreu em uma batalha onde se disfarçou de turco. Como a vitória estava próxima, ele correu para o alto de um penhasco para ver tudo, mas ele foi confundido com um turco e morto por seus próprios homens. 
A tumba de Dracula foi aberta em 1931 mas ela estava vazia a não ser por um deteriorado esqueleto, uma coroa de ouro, uma gargantilha com a idéia de uma serpente e fragmentos de um traje em seda vermelha, com um sino costurado nela. 
Infelizmente todas essas coisas foram roubadas do History Museum of Bucharest (Museu Histórico de Bucharest), onde foram depositadas.

 A Terra dos Vampiros  

A Europa Oriental é uma região misteriosa e complexa, tanto política como geograficamente. 
O termo Europa Oriental é recente e definia-se basicamente por um critério político, na medida em que abrangia os paises do chamado "socialismo real" (Alemanha Oriental, Tchecoslováquia, Hungria, Romênia, Bulgária, Iugoslávia, Albânia e a parte européia da URSS), mais a Grécia e parte da Turquia.

 Principais regiões vampirescas da Europa Oriental: 

Transilvânia: É a mais famosa região de vampirismo que se conhece. Pertencente à Romênia desde 1918, fez parte do antigo Império Austro-Húngaro. 

Valáquia: Outra região da Romênia. Antigo principado no sudoeste da Europa, criado no século XVIII.
 Esteve sob domínio turco de 1460 a 1859, ano em que unificou-se com a Moldávia para formar a Romênia. Faz fronteira com a Transilvânia. 

Rutênia: Também conhecida como Ucrânia subcarpática.
 Antiga região da Thecoslováquia. Foi tomada pela Hungria em 1939. Em 1945, foi cedida a ex URSS. 

Eslováquia: Região da Thecoslováquia de 1918 até 1952 quando declarou-se independente.

Morávia:Antiga província da Thecoslováquia: Sua capital é Brno. Forma hoje junto com a Boêmia, a república Tcheca. 

Boêmia: Histórica região da Thcecoslováquia.


   

Características Gerais

 

 SANGUE: Desde os primórdios o sangue representa como ícone, o símbolo da vida. 
O sangue correndo por nossas artérias e veias, sempre significaram a continuidade do viver. A perda deste em demasia significa a perda de consciência, respiração, movimentos e por que não dizer, a vida. 
Cabe ainda dizer que apenas nos vivos, este sangue flui, nos mortos, tal sangue perde esta mobilidade e coagula, sendo mantido no próprio corpo durante a putrefação.
 Durante toda história o sangue possue algum significado na área religiosa e ou relacionada com sacrifícios, por exemplo, na era pagã, os nossos antepassados, utilizavam deste como sacrifício, provocando o seu derramamento para seus Deuses. 
Até mesmo hoje em dia o sangue ainda tem essa importância, basta referirmos a Igreja Católica, onde na Eucaristia temos como representação o corpo e o sangue de Cristo. 
Parece, então, apropriado que uma criatura, que é a antítese entre a vida e a morte, receba seu vigor e vitalidade de sangue oriundos de seres humanos. Para o vampiro, o ato de se alimentar do sangue é o seu viver, seu cotidiano, sua necessidade. Independente da origem ou da cultura deste. 
Com o avanço dos tempos, e concomitantemente com a disponibilidade da tecnologia e medicina para as grandes massas, esta necessidade do sangue para o vampiro, sofreu suas modificações. 
Em alguns livros essa necessidade for à relacionada a quadros anêmicos, hipovolemia, entre outros.
 Até no Drácula, de Bram Stoker, temos como citação uma transfusão de sangue feita em Lucy, uma vampira, no intuito de purificar seu sangue. Sangue é o que anima um vampiro, o que dá a este sua vitalidade, sendo que pode ser oriundo de um animal ou mesmo de um ser humano. 
Para exercer qualquer movimento ou atitude o vampiro necessita deste, pois o coração o bombeia para a região que está em atividade. 
Devido a isso sua voracidade em obter tal sangue pode ser relacionada a uma fera buscando sua presa. Anne Rice, já dizia em seus livros que tal busca pelo sangue pelo vampiro funcionaria como uma maldição ou um demônio que os faz agir de tal forma, tão impulsivo, tão violenta. 

 PRESAS:  

 O vampiro necessita obter sangue para sua sobrevivência, sendo assim, fora observado e citado em livros técnicos ou mesmo romances, a adaptação morfofisiológica para a obtenção deste sangue, que viria de uma adaptação em sua arcada dentária, com o alongamento de seus caninos, que podem ser projetados, para que assim, o vampiro possui-se maior facilidade em atingir a veia jugular no pescoço de sua vítima.
 O sangue também pode ser obtido via artéria radial.

 UNHAS:  

 Já nos tempos modernos, dois grandes literatos citaram modificações nas unhas vampíricas, Anne Rice, citava seus dois famosos vampiros, Lestat e Louis, com modificações em suas unhas, sendo estas grossas, afiadas, e opacas. Já em Drácula, Jonathan Harker cita as unhas de drácula como sendo longas, finas e extremamente afiadas.

 SENTIDOS:  

 A visão de um vampiro é impressionante.
 A história relata que por serem criaturas tipicamente noturnas, seus olhos sofreram modificações anatomo-funcionais, absorvendo a luz do meio. 
Há correlações também com seu polimorfismo (capacidade de transformação do vampiro em morcegos, lobos, etc.). 
Este desenvolvimento da visão também explica porque os raios de luz solares são tão prejudiciais aos olhos de um vampiro, pois são extremamente irritantes para suas retinas, facilmente danificando sua estrutura. 
 Quanto à audição, sabe-se que os vampiros possuem uma sensibilidade auditiva extremamente altas, infinitamente maior que a dos humanos, com isso, ele pode perceber a chegada de outros vampiros ou mesmo seres humanos, podendo se preparar para defesa e ou se esconder.

 CABELOS:  

 Na era medieval, não temos nenhum relato quanto aos cabelos de um vampiro, porém Anne Rice, cita em seus livros, que após o ingresso ao mundo vampírico, o vampiro permanece com seu corte de cabelo, não crescendo mais, e mesmo se for cortado, retoma seu tamanho original.

 PELE:  

Historicamente, a pele dos vampiros era caracterizada como sendo escura e grossa, diferentemente dos dias de hoje, onde o vampiro se apresenta em filmes e histórias com uma pele extremamente branca e fria.
 A idéia da pele vampírica ser escura surgiu primeiramente com Paul Barber, que justificava tal fato, dizendo que os vampiros eram como corpos degradando em suas criptas, logo deveriam se comportar da mesma forma.
  Porém nos dias de hoje, tal fato é extremamente combatido, pois se afirma que por serem criaturas tipicamente noturnas, os vampiros não chegam a ver a luz do sol, logo, não ocorre atividade de seus pigmentos responsáveis pelo escurecimento da pele e como conseqüência temos uma pele branca e suave. Pode se também, observar uma pele rosada em um vampiro, oriunda de sangue novo correndo por seu corpo.
 Anne Rice descreve a pele do vampiro, como sendo transparente, obtendo a mesma cor da pele do ser humano quando este se alimenta imediatamente de sangue, clareando aos poucos, voltando a sua tonalidade transparente após tal processo. 
Lestat menciona em diversos momentos o uso de pó, para deixar sua pele com a coloração próxima a de um ser humano. 

 CORAÇÃO:  

 Único órgão ainda ativo em um vampiro, sendo que os outros, por não uso, se atrofiam e perdem sua utilidade. 
O coração funciona como uma bomba, porém, diferentemente do ser humano, não possui ritmos característicos. 
O coração de um vampiro perde seu controle nervoso e seus marca-passos naturais não tem mais atividade. O coração só funciona se for necessária alguma movimentação, atitude ou reflexão. 
Para isto, ele é responsável por enviar o sangue apenas para área em uso, assim, o gasto de sangue é muito menor e o consumo, conseqüentemente, também diminui. 

 REPRODUÇÃO:  

 A reprodução vampírica não se dá com membros da mesma espécie. 
A relação sexual, com gravidez, só ocorre quando um vampiro do sexo masculino se relaciona com um ser humano.
 Esta mulher vai conseguir captar o líquido seminal deste vampiro e desenvolver uma gestação normal, porém, seu filho terá algumas características diferenciadas, como sentir aonde os vampiros se escondem, saber diferenciar um ser humano de um vampiro, força extremamente grande, agilidade,entre outras.

  

 Tais características são transmitidas geneticamente, geração a geração, podendo estes, se transformarem em exímios caçadores de vampiros. 
Tal reprodução já era relatada desde a idade média, onde acreditava-se que os vampiros, se aproveitavam de sua sensualidade e força para possuir mulheres como amantes.

 REGENERAÇÃO:  

 O vampiro pode regenerar-se rapidamente de qualquer ferimento bombeando sangue para o local. Por Ter o sangue super forte e concentrado, as plaquetas agem milhões de vezes mais rápido que nos humanos. 
O vampiro só não pode se regenerar de queimaduras solares ou por fogo porque o sangue fica bastante aquecido quando queimado e perde temporariamente suas propriedades até que abaixe a sua temperatura. 

HABILIDADES 

Velocidade  

Quando os vampiros são transformados de humanos eles adquirem certas habilidades sobre humanas; velocidade é uma dessas. 
São capazes de se mover com tanta velocidade que absolutamente ninguém é capaz de enxergá-los. 
Sua fala também pode ser rápida demais para que um humano entenda. 
Depois de transformado, o vampiro fica apaixonado pela velocidade. Quando um vampiro tem que usar um carro, 300 km/h é muito pouco.

 Força  

A força sobre humana é uma das características que diferencia os vampiros.
 A dieta e uma vampiro não tem um impacto massivo em seus níveis de força, mas sabe-se que o sangue humano os deixa mais fortes do que o sangue de animais, porém apenas fracionalmente. 
Sangue de animais grandes (ursos, gatos selvagens, predadores) os torna mais fortes do que os dos animais "mais fracos".


 Fisiologia  

 Quando uma pessoa é transformada em vampira, sua aparência física é aumentada, a cor dos olhos muda, sua audição e sua visão ficam mais apuradas, o coração para de bater, eles não precisam mais respirar.
O corpo também fica duro como mármore ou granito, e frio como o gelo. Um vampiro não possui muitas probabilidades de se machucar ou de se cortar, simplesmente porque pouquíssimas coisas são fortes o suficiente para penetrar a sua carne.
 A única forma de atar um vampiro é rasgá-lo em parte e queimá-las. 
Trabalham para um lobisomem ou outro vampiro.

 Modalidades 

 
 Selvagem  

São os vampiros tradicionais. Alimentam-se de sangue humano e não permanecem em um lugar por muito tempo, salvo exceções. Geralmente andam sozinhos, mas alguns podem formar grupos. 
Tais grupos não têm laços de amizade, nem amor, é simplesmente por questões de autopreservação. Quanto aos parceiros, sua ligação está mais próxima do desejo do que de amor. Possuem olhos de uma profunda cor vermelha. 

 Vegetarianos

   

 Embora tenham sido apelidados com esse nome sugestivo, os Vampiros Vegetarianos não tem um regime alimentar baseado em alimentos de origem vegetal. 
Os Vegetarianos são aqueles que negaram continuar a se alimentar de sangue humano e adquiriram uma dieta baseada fundamentalmente em sangue de animais selvagens, como ursos e leões por exemplo. 
 Os Vegetarianos são os únicos que podem formar laços entre seus iguais como amor e amizade. São civilizados e conseguem ficar normalmente entre os humanos, embora isso não seja exatamente fácil. 
Quando ficam com sede, seus olhos ficam pretos, e nesses momentos é difícil ficar próximo a um humano. Quando eles estão na sua cor dourada mais clara ou cor de topázio, isso reflete que a sede dele está saturada e que ele estava caçando recentemente.

 Recém-nascidos 

 

 São os vampiros recém-criados. Logo quando criados, os vampiros são quase incontroláveis, e se não possuírem alguém para lhes explicar as regras (sim, existem regras. Favor, ler Volturi) saem se alimentando e matando em níveis altíssimos.
 Nesse período, são mais animais do que "homens" e dificilmente carregam alguma característica da sua vida humana, porém isso passa com o tempo. Se um vampiro recém-nascido sabia da existência de vampiros na sua vida humana, e decidisse não machucar humanos quando se transformasse, provavelmente será um recém-nascido mais controlado do que outros.
 Contudo, isso é muito relativo e raro. O processo para se transformar em um vampiro é simples, presumindo que um vampiro não tenha drenado todo o sangue do corpo humano. 
Um humano é mordido, e o veneno é deixado pra se espalhar durante alguns dias. 
A verdadeira quantidade de tempo de uma transformação depende de quanto veneno está na corrente sanguínea, quão próximo ele está de entrar no coração.
 O veneno pulsa pelo corpo enquanto o corpo continua batendo, e várias mudanças físicas ocorrem enquanto o veneno passa. Uma das mudanças que ocorrem é a cura do corpo das feridas que podem ter ocorrido. 
A maior dor começa quando o veneno já está espalhando pelo corpo, pelo coração, e ele começa a entrar nas veias de novo, secando elas, é muito dolorosa, na verdade é tão ruim que a dor da transformação é a memória mais penetrante da vida humana. 
Ele se move mais lentamente do que o sangue porque é mais grosso. Cada batida do coração só faz com que ele se mova um pouco mais. O processo de mudança/queimação é lento.
 O veneno tem que ser absorvido por cada uma das células antes que tudo acabe". O estágio final da conversão acontece quando o coração pára, e nesse ponto um humano se torna um vampiro. 

 COMO MATAR UM VAMPIRO 

 

 Outras histórias mais antigas são ainda mais explícitas: teorias de clérigos do século 17 sugerem que o cadáver que se tornou um vampiro é ativado diretamente por um demônio e não pelo espírito do próprio morto. Para conservar o vampiro na cova, único lugar onde pode descansar após as andanças noturnas , há vários métodos: os componentes da tribo quiringuono, da América do Sul, dizem que é preciso pregar o corpo com estiletes de madeira. Contos eslavos dizem que pregos de ferro tem poderes mágicos.
 Na Europa, as lendas ainda acrescentam métodos que são comuns ao trabalho de assegurar a paz de a espíritos inquietos: os de suicidas e criminosos executados. Eles os enterram sob água corrente ou nas encruzilhadas. 
Por outra providência, conseguem o mesmo efeito: trespassam com um estilete de madeira o coração do cadáver. Em regiões, onde a crença nos vampiros assumiu importÂncia maior que a nos espíritos, essas práticas são tidas como em defesa dos sugadores de sangue humano.
 Mas, ainda há outros meios para destruir os vampiros: primeiro, contudo, é preciso capturá-los. 
Poucos vampiros eram gregários como Drácula, que convidava muita gente para ir ao seu castelo, onde a verdade era revelada de várias maneiras: sua ausência diurna e falta de reflexo no espelho. Se o vampiro aparecia em alguma região, os residentes iam examinar as covas, no cemitério, para constatar irregularidades.
 E procuravam especialmente os pequenos furos no cemitério, pelos quais os vampiros poderiam ter escapado. Se não havia sinais exteriores, na cova, teriam que abri-las todas, para procurar o cadáver que não se decompusera. 
Ou utilizar o velho método húngaro: um cavalo branco, virgem, que nunca tropeçara, era levado ao cemitério. Ele se recusava a pisar numa cova de vampiro. 
Capturado, o monstro pode ser facilmente destruído: pode ser atirado com uma bala de prata, à noite, quando ativo. 
A bala ideal é feita de um crucifixo derretido, e bento por um padre. Encontrado o vampiro inativo (durante o dia), o método mais seguro é atravessar-lhe o coração com um espeto de madeira. 
As história recomendam usar madeira sagrada, de olmo ou espinheiro. Na Albânia, a lenda recomenda usar uma adaga benta, em forma de cruz. 
E um só golpe deve ser dado: ou a mágica falhará. Algumas vezes a purificação posterior pelo fogo é recomendável. 

 Alguns famosos 

  
Alucard é o personagem principal de Castlevania. Ele é o filho de Drácula com uma humana, portanto, um meio-vampiro.
 Ajudou um dos membros do maior clã de caçadores de vampiro, os Belmont, a derrotar seu pai, porem com o resurgimento deste, foi obrigado a despertar de um sono de 300 anos para uma vez mais impedir o mal de dominar a Terra. Um fato curioso é que o nome "Alucard" é um anagrama de "Dracula", ou melhor, é escrito com o nome "Dracula" espelhado. Mesmo tendo servido ao pai por algum tempo, ele logo se deu conta de que os atos do pai estavam errados, e se juntou a Trevor Belmont em sua jornada. Sua arma é a Ball of Destruction, e ele não pode usar outro tipo de arma.
 Alucard também é conhecido como Adrian Fahrenheit Tepes e, depois de ajudar Trevor Belmont a destruir seu pai, ele colocou a si mesmo em um sono, a fim de colocar para dormir a maldição de seu sangue.


 Lestat é o sétimo filho do marquês d'Auvergne e nasceu em 1760, em Auvergne, França, em um castelo pertencente a seus antepassados. 
Apesar da sua aparente nobreza ele cresceu em uma pobreza relativa; seus antepassados esbanjaram as riquezas da família delapidando assim a fortuna familiar. 
Como o mais novo filho da família, Lestat ascendia a nada herdar. Sua relação com seu pai e irmãos eram tensas devido a diferenças irreconciliáveis. 
Talvez o momento mais crucial de sua vida mortal, foi quando as pessoas da cidade vieram para lhe falar sobre lobos que entraram na aldeia assustando as pessoas. 
E enquanto caçava ao redor das montanhas de Auvergne, foi atacado por oito lobos, que quase causaram sua morte. A morte de seu cão de caça e seu cavalo, teve um profundo efeito sobre sua aparente estabilidade mental.
 Ele retornou para casa, determinado a seguir o seu próprio caminho. Lestat cai numa profunda depressão após seu encontro com os lobos e perde o sentido da vida, e acompanhado de um amigo violinista de nome Nicolas, ele deixa Auvergne e vai para Paris, com intenção de se tornar um ator de teatro.
 Durante uma peça, ele atraiu a atenção de um antigo vampiro chamado Magnus, que o rapta e transforma em vampiro contra vontade, e depois comete o suicídio atirando-se em uma pira, deixando Lestat para defender a si próprio, sem qualquer tipo de orientação. Lestat descobre que agora é herdeiro de uma inesgotável riqueza, e começa uma aventura que o leva a conhecer todo o mundo.
 Blade  Blade, o Caçador de Vampiros é um personagem de histórias em quadrinhos da Marvel Comics. A mãe de Blade foi mordida por um vampiro pouco antes de dar a luz a ele.

 Como resultado do fato, a criança nasceu com alguns dos dons vampíricos como a força e agilidade extraordinárias. Diferente dos verdadeiros vampiros, Blade pode andar à luz do dia; por outro lado às vezes ele é tentado pela mesma sede de sangue. 
 Blade conta com a ajuda de Abraham Whistler, que o encontrou quando era um adolescente. Whistler passou a perseguir e executar vampiros após estes terem assassinado sua família. 
O fato de possuir os poderes mas não todas as fraquezas dos vampiros caracteriza Blade como um daywalker (andarilho do dia), nome que os vampiros costumam usar para descrevê-lo.

  Existem outros daywalkers nascidos na mesma situação em que Blade. Morbius  O Dr. Michael Morbius era um biofísico ganhador do prêmio Nobel, mas estava sofrendo de rara doença. 
Estudando um soro feito a partir do sangue de morcegos, Morbius conseguiu curar-se, mas adquiriu com isso outra doença: precisava desesperadamente se alimentar de sangue, ou morreria.
 Com o tempo, Morbius passou a controlar suas necessidades, matando apenas aqueles "que mereciam" , como bandidos, marginais e assassinos. Tudo o que sabe é que Morbius está longe de ser curado de sua maldição. 


 
CURIOSIDADES POLICIAIS  

O Brasil teve seu primeiro caso de vampiro em 1991, quando Marcelo do Rio de Janeiro confessou ter matado 11 garotos, bebido o sangue deles e comido parte de suas carnes. 
Também em 1991, a australiana Tracy Wigginton foi condenada por esfaquear e beber o sangue de uma mulher, causando-lhe a morte. Tracy, lésbica, declarou que bebia o sangue de suas mulheres, normalmente. Em 1988, em Londres a polícia foi informada de que uma mulher levara vítimas para sua casa e as sedara. 
E quando estas estavam inconscientes, ela cortava seus pulsos e bebia o sangue. Presume-se que isso acontecera pelo menos com 6 homens e a mulher nunca foi detida. Na Polônia em 1982, Julian Koltun foi condenado à morte por ter estuprado 7 mulheres e por ter bebido uma grande quantidade de sangue delas e duas destas mulheres, morreram. 
 Em seu julgamento, Stanislav Modziewski afirmou ter provado o sangue das vítimas que fez e o achara delicioso. matou 7 pessoas e fez ainda mais 6 tentativas. Aconteceu na Polônia. Kuno Hoffman foi condenado à prisão perpétua após confessar que matou 2 pessoas e bebeu seu sangue e também havia violado vários túmulos para a obtenção de sangue. Em 1963, na Alemanha, Alfred Kaser foi julgado por ter matado um menino de 10 anos esfaqueando-o e sugou seu sangue. 
A Argentina também teve seu caso vampiresco com Florencio Roque Fernandez em 1960. Uma mulher deu seu depoimento o acusando de invdir seu quarto, de morde-la e sugar o sangue da ferida que provocara e ele foi preso. Nas Filipinas corria um boato no ano de 1952 que dizia que Estelita Forencio de Pacce vinha mordendo várias pessoas e que sequencialmente, sugava o sangue das feridas.
 A mulher foi detida e justificou isso, dizendo que adquirira tal hábito com o marido. Deborah Joan Finch, da Rússia, assassinou seu vizinho o esfaqueando 27 vezes e ainda bebia o sangue que saia de suas feridas. Foi julgada por isso. Nos USA em 1959, Salvatore Agron de apenas 16 anos foi executado por vários assassinatos que cometeu durante uma noite e estava ele vestido como um vampiro, ao estilo de Bela Lugosi.
Ainda em seu julgamento, afirmou ser um real vampiro. Em 1947, um crime ficou sem autoria nos USA. A jovem Elizabeth Short foi assassinada e teve seu corpo desmembrado e constatou-se que seu sangue fora drenado. 
 Na Rússia, o Barão Roman Von Sternberg-Urgern acreditava que era a reencarnção de Genghis Khan e fora acusado de beber sangue humano e por esse e por outros motivos, foi executado. Em 1916 foi noticiado a morte da bela jovem Kiss da Hungria havia morrido na Primeira Guerra Mundial e seus vizinhos resolveram fazer uma busca em sua propriedade e foram encontrados 31 corpos, todos estrangulados, com feriadas nos pescoços e o sangue havia sido drenado em todos. Voltando a França, Joseph Varcher de Bourg foi executado por matar 12 pessoas as quais tiveram seu sangue sugado em seus respectivos pescoços por sucetivas mordidas.
 Na Itália em 1872, Vicenzo Verzeni de Bottanauco pegou prisão perpétua depois de ter se confessado culpado por 2 assassitos e 4 tentativas. Afirmava que beber o sangue das vítimas, lhe dava satisfação.
 Entre os casos bem conhecidos, temos o de Martin Dumollard de Montruel, da França que foi sentenciado a morte em 1861 por ter matado meninas e ter bebido o sangue delas. A princesa Maria de Teck descendia da família real austríaca Wuerttemberg diretamente aparentada com o Drácula. Vlad Tepes viveu no século XV e sua especialidade era empalar as suas vítimas. 
Agosto de 1999 . A L E M A N H A. Um vampiro sem medo da cruz O último descendente vivo do conde Drácula aliou-se à Cruz Vermelha numa campanha a favor da doação de sangue na Alemanha. Passou à história como sinônimo de vampiro. . 
Peter Kurten deDusseldorf, Germany, é executado depois de ter sido considerado culpado do assassinato de pessoas numa orgia sanguinária vampírica. Richard Chase, o assim chamado Dracula de Sacramento, California, comete suicidio na prisão. Andrei Chikatilo de Rostov, Russia, é sentenciado a morte após matar e vampirizar 55 pessoas. 




 Perspectiva psicodinâmica 


 Em 1931, no seu tratado On the Nightmare, o psicanalista galês Ernest Jones constatou que os vampiros funcionavam como símbolos de muitos desejos inconscientes e mecanismos de defesa. Emoções tais como amor, culpa, e ódio alimentaram a ideia de um retorno dos mortos dos seus túmulos.
 Por desejarem um reencontro com os entes queridos, os enlutados poderiam projetar a ideia que o recém falecido deveria também desejar o mesmo, resultando na crença sobre os vampiros da tradição popular e almas do outro mundo visitarem em primeiro lugar os seus familiares, e em particular os cônjuges.
 Em casos onde havia um sentimento de culpa inconsciente associado à relação, no entanto, o desejo pelo reencontro poderia ter sido subvertido pela ansiedade. Isto poderia levar à repressão, a qual Sigmund Freud ligou ao desenvolvimento de terror mórbido.
 Jones conjecturou que neste caso o desejo original por um reencontro (de natureza sexual) poderia ser dramaticamente alterado: O desejo era substituído pelo medo; o amor pelo sadismo; e o objecto ou ente amado substituído por uma entidade desconhecida. O aspecto sexual poderá ou não estar presente. 
Alguns críticos modernos têm proposto uma teoria semelhante: As pessoas identificam-se com os vampiros imortais porque, ao fazê-lo, ultrapassam - ou ao menos escapam temporariamente - o medo da morte.
 A sexualidade inata do acto de sugar o sangue pode ser vista na sua relação intrínseca com o canibalismo, e a ligação da tradição popular com comportamentos semelhntes aos de Incubus. 
Muitas lendas relatam vários seres que extraem outros fluídos das vítimas, denotando uma clara associação inconsciente com o sémen.
 Finalmente, Jones constata que quando aspectos mais normais da sexualidade são reprimidos, formas regressivas podem se expressar, em particular o sadismo; Jones supôs osadismo oral como parte integral do comportamento vampírico.




Interpretação política 

 A reinvenção do mito do vampiro na era moderna não ocorreu sem uma certa dimensão política. O aristocrático Conde Drácula, sozinho no seu castelo com alguns poucos serviçais dementes, surgindo apenas durante a noite para alimentar-se dos seus súbditos camponeses, é simbólico da natureza parasitária do Ancien régime. Werner Herzog, na sua obra Nosferatu the Vampyre, fornece a esta interpretação política uma faceta irónica adicional quando o protagonista Jonathon Harker, um solicitador da classe média, torna-se o vampiro seguinte; desta maneira o burguês capitalista tornava-se na próxima classe de parasitas. Em Portugal o termo vampiro é usado com conotação política desde pelo menos 1823, quando o Abade de Medrões dele se socorre para atacar os inimigos da Constituição: "esses vampiros desatinados, que pertendem restabelecer о antigo absolutismo, e tolher os nossos legítimos direitos."[139] Durante todo o século XIX o termo foi amplamente usado neste contexto em textos políticos da época, descrevendo desde a influência castelhana em Portugal até a situação da Índia Portuguesa como sorvedouro da fazenda pública. Em 1963 o cantor e compositor de intervenção português Zeca Afonso, no tema "Os Vampiros", usou a mesma acepção de vampiro ao clamar contra a opressão do capitalismo, sendo a canção consequentemente banida pela censura.

 Psicopatologia 

 Alguns criminosos têm efetuado aparentes rituais vampíricos sobre as suas vítimas. Os assassinos em série Peter Kürten eRichard Trenton Chase foram ambos apelidados de "vampiros" pela imprensa de tabloide após ter sido descoberto que bebiam o sangue das pessoas que assassinavam. 
Do mesmo modo, em 1932, um caso de crime não resolvido em Estocolmo, Suécia, foi alcunhado de "Crime vampírico", devido às circunstâncias em que a vítima morreu.
  Elizabeth Báthory, condessa húngara e assassina em série dos finais do século XVI, tornou-se particularmente famosa em obras de séculos posteriores, que a representavam banhando-se no sangue das suas vítimas por forma a conseguir reter a beleza ou juventude.  



 "...Ajuda-me a encontrar meu próprio caminho ao luar Sou mais solitário e desamparado, que jamais pudesses imaginar Se teus olhos não podem ver na escuridão, meus uivos vão dizer-te Eu sou um prisioneiro de sangue, da cova fria, um amante Uma criatura do silêncio Então, deixa-me tomar o caminho para tuas veias E seja minha companheira, noite após noite Por toda a eternidade..."

 Fontes:http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/06/120606_vampiros_bulgaria_bg.shtml http://vampiros-reais.blogspot.com.br/2009/07/poemas-vampiricos.html 

http://forum.outerspace.terra.com.br/showthread.php?t=175941 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Vampiro