quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Pat Condell - Certeza Absoluta (Portuguese, English)

A Arrogância do Clero - Pat Condell legendado

Mais algumas considerações imperdíveis daquele que, para mim, é o maior pensador vivo da atualidade:

Pat Condell - Você irá voltar-se para Deus (You'll turn to God) - Legen...

Pat Condell, uma mente brilhante... Sua inteligência rara e humor irônico o tornam irresistivelmente sensacional!!!

Brasileiros recriam neurônio "esquizofrênico" em laboratório


Usando uma técnica que "convence" células de pessoas adultas a voltar ao estado embrionário, pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) conseguiram recriar, em laboratório, os neurônios de um paciente com esquizofrenia.
Em trabalho que será publicado na revista científica "Cell Transplation", a equipe do Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionárias descreve como obteve células da pele do paciente, procedimento já padronizado para esse tipo de estudo.
As amostras de pele são usadas para produzir as chamadas células iPS (sigla inglesa para "células-tronco pluripotentes induzidas").
"Pluripotente" é como os cientistas chamam as células capazes de dar origem a qualquer tecido do organismo, com a exceção da placenta. São "induzidas" porque, por meio da ativação de um conjunto específico de genes, elas são forçadas a retornar ao estado embrionário, aquele que origina células de pele, de músculo e neurônios.
A promessa desse procedimento é que, no futuro, as células iPS sejam transformadas no tecido desejado e criem órgãos para transplante sob medida, sem risco de rejeição, já que possuem o mesmo DNA do paciente.
Por enquanto, porém, sua aplicação mais imediata é criar modelos precisos de uma doença. No caso, espera-se que os neurônios criados a partir das iPS repliquem as condições celulares da doença e ajudem os cientistas a entendê-la e tratá-la.
No novo estudo, por exemplo, o grupo da UFRJ verificou que os neurônios "esquizofrênicos" consomem mais oxigênio e também produzem níveis aumentados de radicais livres, que podem causar danos fatais às células. Os cientistas chegaram até a "tratar" esse problema.
O trabalho foi coordenado por Stevens Kastrup Rehen e tem como primeiras autoras suas colegas Bruna Paulsen e Renata de Moraes Maciel. Os dados serão apresentados nesta terça-feira, durante o Simpósio Indo-Brasileiro de Ciências Biomédicas, no Rio de Janeiro.
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/967222-brasileiros-recriam-neuronio-esquizofrenico-em-laboratorio.shtml

São Paulo — Pesquisadores norte-americanos deram um passo importante para identificar as causas biológicas da esquizofrenia, conjunto de transtornos mentais graves que atingem cerca de 60 milhões de pessoas no mundo – por volta de 1,8 milhão no Brasil – e se caracterizam por distanciamento emocional da realidade, pensamento desordenado, crenças falsas (delírios) e ilusões (alucinações) visuais ou auditivas. Alguns desses sinais são semelhantes aos apresentados pelo jovem Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, que, no início de abril, matou 12 crianças numa escola no bairro do Realengo, no Rio de Janeiro, antes de se suicidar. A equipe coordenada pelo neurocientista Fred Gage, do Instituto Salk de Estudos Biológicos, na Califórnia, conseguiu transformar células da pele de pessoas com esquizofrenia em células mais imaturas e versáteis. Chamadas de células-tronco de pluripotência induzida (iPS, na sigla em inglês), essas células foram, depois, convertidas em neurônios, uma das variedades de células do tecido cerebral. O estudo foi publicado nesta quinta-feira na revista Nature.
Essa mudança forçada de função gerou o que os pesquisadores acreditam ser cópias fiéis, ao menos do ponto de vista genético, das células do cérebro de quem tem esquizofrenia, que, por óbvios motivos éticos, antes só podiam ser analisadas depois da morte.
Neurônios de laboratório
Como são geneticamente idênticos às células cerebrais de quem desenvolveu esquizofrenia, esses neurônios fabricados em laboratório são importantes para compreender a enfermidade, que tem importante componente genético, porque permite aos pesquisadores desprezar a influência de fatores ambientais, como o uso de medicamentos ou o contexto social em que as pessoas vivem. “Não se sabe quanto o ambiente contribui para a doença. Mas, ao fazer esses neurônios crescerem em laboratório, podemos eliminar o ambiente da equação e começar a focar nos problemas biológicos”, disse Kristen Brennand, pesquisadora do grupo de Gage e primeira autora do artigo. Segundo Gage, é a primeira vez que se consegue criar, a partir de células de seres humanos vivos, um modelo experimental de uma doença mental complexa. “Esse modelo não apenas nos dá a oportunidade de olhar para neurônios vivos de pacientes com esquizofrenia e de pessoas saudáveis, como também deve permitir entender melhor os mecanismos da doença e avaliar medicamentos que podem revertê-la”, disse o cientista que há alguns anos demonstrou que o cérebro adulto continua a produzir neurônios.
Células esquizofrênicas
Depois de converter em laboratório células da pele em neurônios, Brennand realizou testes para verificar se eles se comportavam de fato como os neurônios originais e eram capazes de transmitir informação de uma célula a outra. As células cerebrais obtidas a partir de células da pele (fibroblastos) funcionavam, sim, como neurônios. “Em vários sentidos, os neurônios ‘esquizofrênicos’ são indistintos dos saudáveis”, disse. Mas há diferenças.
A pesquisadora notou que os novos neurônios de quem tinha esquizofrenia apresentavam menos ramificações do que os das pessoas saudáveis. Essas ramificações são importantes porque permitem a comunicação de uma célula cerebral com outra – e geralmente são encontradas em menor número em estudos feitos com modelo animal da doença e em análises de neurônios extraídos após a morte de pacientes com esquizofrenia. Nos neurônios dos esquizofrênicos, a atividade genética diferiu daquela observada nas pessoas sem a doença. Os autores do estudo viram que o nível de ativação de 596 genes era desigual nos dois grupos: 271 genes eram mais ativos nas pessoas com esquizofrenia – e 325 menos expressos – do que nas pessoas sem o problema.
Em um estágio seguinte, Brennand deixou os fibroblastos convertidos em neurônios em cinco soluções diferentes, cada uma contendo um dos cinco medicamentos mais usados para tratar esquizofrenia – os antipsicóticos clozapina, loxapina, olanzapina, risperidona e tioridazina. Dos cinco, apenas a loxapina foi capaz de reverter o efeito da ativação anormal dos genes e permitir o crescimento de mais ramificações nos neurônios. Esses resultados, porém, não indicam que os outros quatro compostos não sejam eficientes.
“A otimização da concentração e do tempo de administração pode aumentar os efeitos das outras medicações antipsicóticas”, escreveram os pesquisadores. “Esses medicamentos estão fazendo mais do que achávamos que fossem capazes de fazer. Pela primeira vez temos um modelo que permite estudar como os antipsicóticos agem em neurônios vivos e geneticamente idênticos aos de paciente”, disse a pesquisadora. Isso é importante porque torna possível comparar os sinais da evolução clínica da doença com os efeitos farmacológicos. “Por muito tempo as doenças mentais foram vistas como um problema social ou ambiental, e as pessoas achavam que os pacientes poderiam superá-las caso se esforçassem. Estamos mostrando que algumas disfunções biológicas reais nos neurônios são independentes do ambiente”, disse Gage.
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http://portaleter.blogspot.com/2011/04/cientistas-criam-neuronios-artificiais.html

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

"A fome do cérebro"

Um dos combustíveis primários do seu cérebro precisa é de glicose, que é convertida em energia.
O mecanismo de captação de glicose em seu cérebro só recentemente começou a ser estudado, e que foi aprendido é que seu cérebro realmente fabrica sua própria insulina para converter a glicose em seu sangue para os alimentos de que necessita para sobreviver.
Como você já deve saber, o diabetes é a condição em que a resposta do seu organismo à insulina está enfraquecida até que seu corpo finalmente pára de produzir a insulina necessária para regular o açúcar no sangue, e a capacidade do seu organismo para regular (ou processo) de açúcar no sangue em energia torna-se essencialmente quebrado.
Agora, quando a produção do seu cérebro de insulina diminui, seu cérebro literalmente começa a passar fome, já que é desprovido da energia convertida em glicose que necessita para funcionar normalmente.
Isso é o que acontece com pacientes de Alzheimer - partes de seu cérebro começam a atrofiar, ou morrer de fome, levando à insuficiência funcionamento e eventual perda de memória, fala, movimento e personalidade.
Com efeito, o seu cérebro pode começar a atrofiar de fome se tornar resistente à insulina e perde sua capacidade de converter a glicose em energia.
Agora também é sabido que os diabéticos têm um risco aumentado 65% de também ser diagnosticado com a doença de Alzheimer, e parece haver uma ligação forte entre as duas doenças, embora os mecanismos exatos ainda não foram determinados.
Felizmente, seu cérebro é capaz de encontrar em mais de um tipo de fonte de energia, e é aí que entra o óleo de coco, outra substância que possa alimentar o seu cérebro e prevenir a atrofia. Pode até restaurar e renovar neurônio e função do nervo no cérebro após lesão.
A substância em questão é chamada de corpos cetônicos, ou cetoácidos.
As cetonas são o que seu corpo produz quando se converte a gordura (em oposição à glicose) em energia. E uma das principais fontes de corpos cetônicos são os triglicerídeos de cadeia média (TCM) encontrados no óleo de coco!
O óleo de coco contém cerca de 66% (TCM)
Os benefícios dos corpos cetônicos também podem se estender a uma série de outras condições de saúde, de acordo com o Dr. Newport.
"Além disso, este é um tratamento potencial para a doença de Parkinson, doença de Huntington, esclerose múltipla e esclerose lateral amiotrófica (ELA ou doença de Lou Gehrig), epilepsia resistente aos medicamentos, tipo frágil I, diabetes e diabetes tipo II, onde há resistência à insulina.
Os corpos cetônicos podem ajudar o cérebro a se recuperar depois de uma perda de oxigênio em recém-nascidos até adultos, pode ajudar o coração a se recuperar após um ataque agudo, e pode reduzir tumores cancerígenos."
Mas triglicérides de cadeia média ir diretamente para o fígado, o que naturalmente converte o óleo em cetonas, ignorando totalmente a bílis. Seu fígado, em seguida, libera imediatamente as cetonas em sua corrente sanguínea, onde são transportados para o cérebro para serem usados como combustível.
Na verdade, cetonas parece ser a principal fonte de alimento do cérebro em pacientes portadores de diabetes ou Alzheimer.
"Na doença de Alzheimer, os neurônios em certas áreas do cérebro são incapazes de tomar glicose, devido à resistência à insulina e morrem lentamente, um processo que parece ocorrer uma ou mais décadas antes de os sintomas se tornam evidentes", Dr. Newport afirma em seu artigo
Outra forma de aumentar a produção de cetonas em seu corpo é através da restrição de carboidratos.
Isto é o que acontece quando você vai em um alto teor de proteína, gordura, dieta de baixo carboidrato: Seu corpo começa a funcionar em gorduras, em vez de hidratos de carbono, e o nome para isso é a cetose.
É também por isso que você não morre de fome quando você restringe alimentos durante semanas de cada vez, porque o seu corpo é capaz de transformar gordura armazenada em cetonas, que são utilizados como combustível em vez de glicose.
O consumo de triglicérides de cadeia média, tais como óleo de coco é uma opção melhor, no entanto, porque as cetonas produzidas por cetose não se concentram em sua corrente sanguínea, mas são excretados principalmente na urina
TCM e Pesquisa de Alzheimer
Os níveis terapêuticos de TCMs têm sido estudadas em 20 gramas por dia. Segundo o Dr. Newport cálculos, pouco mais de duas colheres de sopa de óleo de coco (cerca de 35 ml ou 7 colheres de chá) iria fornecer-lhe o equivalente a 20 gramas do TCM, que é indicada como medida preventiva ou uma contra doenças neurológicas degenerativas, ou como um tratamento para um caso já estabelecidos.
Lembre-se porém que as pessoas toleram o óleo de coco de maneira diferente, e você pode ter que começar devagar e construir a estes níveis terapêuticos.
Minha recomendação é começar com uma colher de chá, tomado com alimentos no período da manhã. Aos poucos, adicione mais óleo de coco todos os dias até que sejam capazes de tolerar a quatro colheres de sopa.
O óleo de coco é melhor tomado com alimentos, para evitar perturbar o seu estômago.
Você também precisa de dieta B12 para a saúde do cérebro Optimal
adoçantes artificiais - O aspartame, por exemplo, é um excitotoxina que pode literalmente destruir as células do cérebro.
Existem muitos estudos mostrando os perigos do aspartame. Por exemplo, um estudo publicado em 2000 concluiu que o aspartame reduz o tempo de resposta de memória, prejudica a retenção da memória e danifica os neurônios do hipotálamo em camundongos. A revista Nature sugere que o aspartame pode causar retardo mental.
Claramente, o mais conhecido "tratamento" para a doença de Alzheimer é a prevenção e não drogas
Algumas diretrizes podem ajudar ainda mais na prevenção da doença de Alzheimer e manter sua mente afiada como a idade e uma delas é otimizar a vitamina D através da exposição solar em níveis de segurança , uma cama de bronzeamento seguro para não ficar exposto a queimaduras.
Exercício é fundamental.
Você provavelmente sabe que o exercício é bom para o sistema cardiovascular, mas os estudos encontraram que o exercício também pode proteger o cérebro assim, afastar o Alzheimer e outras formas de demência.
De acordo com um estudo, as chances de desenvolver Alzheimer quase quadruplicou em pessoas que são menos ativas durante seu tempo de lazer, entre as idades de 20 e 60, em comparação com seus pares.
Semelhante a uma dieta saudável, atividade física regular é uma das ações que podem melhorar significativamente a muitos aspectos de sua saúde física e emocional.
Para os idosos, atividades simples, como caminhar e treinamento leve provavelmente proporcionar benefícios. Para aqueles que são mais jovens, mais extenuante exercício vai melhorar radicalmente com benefícios.
Evite o uso de drogas anticolinérgicas. Fármacos que bloqueam a acetilcolina, um neurotransmissor no sistema nervoso, que tem sido barrado o que aumenta o seu risco de demência.
Estas drogas incluem certo tempo os apaziguadores noturnos, anti-histamínicos, sedativos, certos antidepressivos, medicamentos para controlar a incontinência, e alguns analgésicos narcóticos.
Um estudo recente descobriu que aqueles que tomaram uma droga classificada como uma "anticolinérgicos" tinham um quatro vezes maior incidência de disfunção cognitiva.
Regularmente, tendo duas destas drogas aumentou ainda mais o risco de prejuízo cognitivo.
Considerações finais sobre a luta contra a doença de Alzheimer com óleo de coco
Os danos causados ao cérebro a partir dos alimentos errados e de insulina e os níveis de leptina desequilibrada realmente começa décadas antes de apresentar qualquer dos sinais indicadores da doença de Alzheimer.
Portanto, é vitalmente importante para tomar decisões saudáveis agora, antes que seja tarde para remediar seu cérebro e os nervos que talvez não sejam capazes de reverter.

Ana Botelho (blog)

O Centésimo Macaco - Ressonância Mórfica

Cientistas japoneses durante 30 anos observaram macacos na ilha de Koshima. Eles introduziram batatas doces em seu ambiente, coisa que os animais desconheciam. Os macacos gostaram do sabor das batatas-doces, mas acharam desagradável a terra que envolvia o alimento.
Uma fêmea jovem de 18 meses descobriu que poderia resolver o problema lavando as batatas num riacho próximo. Ela ensinou o truque à sua mãe. Seus companheiros também aprenderam essa nova maneira e ensinaram suas respectivas mães. Essa inovação cultural foi gradualmente assimilada por vários macacos, diante dos olhos dos cientistas. Num espaço de 6 anos todos os macacos jovens da ilha aprenderam a lavar as batatas doces para torná-los mais palatáveis.
Mas somente os adultos que imitaram os filhos aprenderam esse avanço social. Outros adultos continuaram comendo batatas sujas. Não há um número certo de quantos macacos realmente aprenderam tal informação, mas vamos dizer que 99 deles tinham total controle da habilidade, até que um evento inusitado ocorreu.
A energia adicional do pensamento do centésimo macaco, pulou sobre o mar (eu diria que deu um salto quântico) para outra ilha próxima, longe o suficiente de contato visual ou auditivo de todos. Colônias de macacos de outras ilhas e continentes em Takasakiyama começaram a lavar suas batatas-doces sem que alguém lhes ensinassem como.
A observação que foi tirada daí foi; quando um certo número crítico atinge a consciência (conhecimento), essa nova consciência pode ser comunicada de mente para mente, essa percepção é captada por quase todos.
Trata-se de um método que a natureza utiliza para aumentar as chances da biosfera. Os genes são os arquivos de memórias de experiências aprendidas pelos organismos e ela pode ser passada não somente por transferência hereditária, mas e principalmente, por atitudes desses conhecimentos que serão compartilhados por todos.
Deram o nome a esse evento de ressonância mórfica uma transmissão de informação que não diminui com a distância. Com efeito, essa hipótese permite entender que as regularidades da natureza são governadas por hábitos herdados por ressonância mórfica, e não por leis eternas.
As mudanças de comportamento atendem as mudanças de padrões no ambiente e são repassadas a outros seres de mesma sintonia.
O darwinismo atribui às origens da humanidade a causalidade das variações hereditárias. A teoria de Darwin nos fazia crer que o propósito da vida era pura sobrevivência, um conceito que sugere que “tudo é válido” desde que se consiga sobreviver. Um princípio que ressalta que aqueles que têm mais, fizeram por merecer.
Entenda que a nossa evolução depende mais da interação entre diversas espécies do que interação do individuo somente com sua própria espécie. É necessário conhecer o mau para valorizar o bem.
Essa visão ressonante tende a reforçar qualquer padrão repetitivo, seja ela na sua visão de bom ou de mal, por isso, cada um se torna um veículo responsável diante de uma ação não- intencional, pois elas influenciam outros a repeti-las.
A ressonância mórfica não é telepática, ao contrário, é um processo básico, difuso e não-intencional que articula coletividades de qualquer tipo.
Nele, o conhecimento adquirido por um conjunto de indivíduos agrega-se ao patrimônio coletivo, provocando um acréscimo de consciência que passa a ser compartilhado por toda a espécie.
O conceito de extraterrestres disfarçados como deidades existiu de uma forma ou de outra ao longo de todo século 19 e 20 e agora se faz mais presente no século 21. Temos que reforçar nossos conhecimentos sobre esse assunto, pois repetiremos os mesmos erros de civilizações anteriores. Eles nos enganaram antes e vão nos enganar de novo...
Como defendem os céticos, informação é fundamental, mas eles mesmos não fazem o que pregam. Fecham o canal para tudo aquilo que foge a sua compreensão, limitando-se aos mesmos padrões de raciocínio caduco cartesiano.
Não vemos aquilo que não conhecemos.
É preciso aprender a ver, sentir, ouvir, tocar.
Toda ficção sobrenatural (seja na poesia, teatro, TV, musica e cinema) não foi criada do nada, de um buraco negro, ou um vácuo!
Ela é fruto, espelho de uma mente coletiva, uma resposta a algo que está acontecendo na cultura contemporânea, algum tipo de “verdade” que está sendo absorvida em forma de osmose, (ressonância mórfica) sendo captada por vibrações atômicas, celulares.
Como podemos inventar algo que nunca aconteceu? Há uma informação mínima por trás disso. Há peças e peças voando por aí aguardando que alguém as encaixe no painel...
C. Jung dizia que existe um inconsciente (não-ciente) coletivo conectado a todos os humanos. O que significa que toda a humanidade compartilha de uma única mente.
Vamos falar de nós. Quem somos nós? Precisamos desesperadamente saber sobre isso, pois saber quem somos, fará toda a diferença para frente. Está havendo uma mudança de pensamento, estou sentindo isso e quero reforçar mais e mais esse foco.
É sabido também que os seres humanos têm estados mentais que influenciam quem os rodeiam (não é necessário uma prova científica, todos nós podemos observar isso no dia a dia) tanto para os estados negativos, quanto para estados positivos.
Isso nos remete a idéia que: tanto a informação quanto a DES- informação pode ser passada adiante. Fiquem atentos !!
Entendam que freqüências que emanam dessas aprendizagens podem afetar pessoas com as quais entramos em contato, e se em conjunto, poderiam chegar a milhões e milhões de pessoas em pouco tempo levando os outros a caminhos dimensionais acima.

Fomos “formatados” a desaprender o que tínhamos em nosso mais profundo SER. Somos todos seres imortais, puros e livres, mas nos ensinaram que isso é uma bobagem, que não temos poderes nenhum, que não conseguimos absolutamente nada se não tivermos que “lutar” para isso ou que somente outros seres podem nos livrar de toda a maldade do mundo.

“O amor que você nega é a dor que você carrega”
Alex Coolier

Uma agenda de hipnose coletiva só é possível através da aplicação de amnésia quanto à origem real da humanidade.
Seja firme na sua própria verdade, você é energia imutável e inabalável
Se tentarem projetar pensamentos em sua cabeça seja firme no que você acredita.
Projete pensamentos de força, pois nada, nem ninguém pode possuir sua mente sem sua permissão. Nada pode violar seu livre arbítrio – sua escolha. Afaste a idéia de não existência (morte) – lembre-se a energia extraída do seu medo os alimenta.
Devido a nossa constituição real genética de 22 raças diferentes e de toda memória racial que nosso arquivo de DNA tem, pelo fato de sermos pura energia imortal e expansiva, temos o dever de passar esse pensamento adiante.
Seja você o centésimo macaco.



Laura botelho









terça-feira, 23 de agosto de 2011

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA RESOLUÇÃO CFM Nº 1.974/2011 (Publicada no D.O.U. de 19 de agosto de 2011, Seção I, p.241-244)

Estabelece os critérios norteadores da propaganda em Medicina, conceituando os anúncios, a divulgação de assuntos médicos, o sensacionalismo, a autopromoção e as proibições referentes à matéria.
O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso das atribuições conferidas pela Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº 44.045, de 19 de julho de 1958, e pela Lei nº 11.000, de 15 de dezembro de 2004, e,
CONSIDERANDO que cabe ao Conselho Federal de Medicina trabalhar por todos os meios ao seu alcance e zelar pelo perfeito desempenho ético da Medicina e pelo prestígio e bom conceito da profissão e dos que a exercem legalmente;
CONSIDERANDO a necessidade de uniformizar e atualizar os procedimentos para a divulgação de assuntos médicos em todo o território nacional;
CONSIDERANDO a necessidade de solucionar os problemas que envolvem a divulgação de assuntos médicos, com vistas ao esclarecimento da opinião pública;
CONSIDERANDO que os anúncios médicos deverão obedecer à legislação vigente;
CONSIDERANDO o Decreto-lei nº 20.931/32, o Decreto-lei nº 4.113/42, o disposto no Código de Ética Médica e, notadamente, o art. 20 da Lei nº 3.268/57, que determina: “Todo aquele que mediante anúncios, placas, cartões ou outros meios quaisquer se propuser ao exercício da medicina, em qualquer dos ramos ou especialidades, fica sujeito às penalidades aplicáveis ao exercício ilegal da profissão, se não estiver devidamente registrado”.
CONSIDERANDO que a publicidade médica deve obedecer exclusivamente a princípios éticos de orientação educativa, não sendo comparável à publicidade de produtos e práticas meramente comerciais (Capítulo XIII, artigos 111 a 118 do Código de Ética Médica);
CONSIDERANDO que o atendimento a esses princípios é inquestionável pré-requisito para o estabelecimento de regras éticas de concorrência entre médicos, serviços, clínicas, hospitais e demais empresas registradas nos Conselhos Regionais de Medicina;
CONSIDERANDO ainda que os entes sindicais e associativos médicos estão sujeitos a este mesmo regramento quando da veiculação de publicidade ou propaganda;
CONSIDERANDO as diversas resoluções sobre o tema editadas por todos os Conselhos Regionais de Medicina;
CONSIDERANDO, finalmente, o decidido na sessão plenária de 14 de julho de 2011,
RESOLVE:
Art. 1º Entender-se-á por anúncio, publicidade ou propaganda a comunicação ao público, por qualquer meio de divulgação, de atividade profissional de iniciativa, participação e/ou anuência do médico.
Art. 2º Os anúncios médicos deverão conter, obrigatoriamente, os seguintes dados:
a) Nome do profissional;
b) Especialidade e/ou área de atuação, quando registrada no Conselho Regional de Medicina;
c) Número da inscrição no Conselho Regional de Medicina;
d) Número de registro de qualificação de especialista (RQE), se o for.
Parágrafo único. As demais indicações dos anúncios deverão se limitar ao preceituado na legislação em vigor.
Art. 3º É vedado ao médico:
a) Anunciar, quando não especialista, que trata de sistemas orgânicos, órgãos ou doenças específicas, por induzir a confusão com divulgação de especialidade;
b) Anunciar aparelhagem de forma a lhe atribuir capacidade privilegiada;
c) Participar de anúncios de empresas ou produtos ligados à Medicina, dispositivo este que alcança, inclusive, as entidades sindicais ou associativas médicas;
d) Permitir que seu nome seja incluído em propaganda enganosa de qualquer natureza;
e) Permitir que seu nome circule em qualquer mídia, inclusive na internet, em matérias desprovidas de rigor científico;
f) Fazer propaganda de método ou técnica não aceito pela comunidade científica;

g) Expor a figura de seu paciente como forma de divulgar técnica, método ou resultado de tratamento, ainda que com autorização expressa do mesmo, ressalvado o disposto no art. 10 desta resolução;
h) Anunciar a utilização de técnicas exclusivas;
i) Oferecer seus serviços por meio de consórcio e similares;
j) Oferecer consultoria a pacientes e familiares como substituição da consulta médica presencial;
k) Garantir, prometer ou insinuar bons resultados do tratamento.
l) Fica expressamente vetado o anúncio de pós-graduação realizada para a capacitação pedagógica em especialidades médicas e suas áreas de atuação, mesmo que em instituições oficiais ou por estas credenciadas, exceto quando estiver relacionado à especialidade e área de atuação registrada no Conselho de Medicina.
Art. 4º Sempre que em dúvida, o médico deverá consultar a Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (Codame) dos Conselhos Regionais de Medicina, visando enquadrar o anúncio aos dispositivos legais e éticos.
Parágrafo único. Pode também anunciar os cursos e atualizações realizados, desde que relacionados à sua especialidade ou área de atuação devidamente registrada no Conselho Regional de Medicina.
Art. 5º Nos anúncios de clínicas, hospitais, casas de saúde, entidades de prestação de assistência médica e outras instituições de saúde deverão constar, sempre, o nome do diretor técnico médico e sua correspondente inscrição no Conselho Regional em cuja jurisdição se localize o estabelecimento de saúde.
§ 1º Pelos anúncios dos estabelecimentos de hospitalização e assistência médica, planos de saúde, seguradoras e afins respondem, perante o Conselho Regional de Medicina, os seus diretores técnicos médicos.
§ 2º Os diretores técnicos médicos, os chefes de clínica e os médicos em geral estão obrigados a adotar, para cumprir o mandamento do caput, as regras contidas no Manual da Codame, anexo.
Art. 6º Nas placas internas ou externas, as indicações deverão se limitar ao previsto no art. 2º e seu parágrafo único.
Art. 7º Caso o médico não concorde com o teor das declarações a si atribuídas em matéria jornalística, as quais firam os ditames desta resolução, deve encaminhar ofício retificador ao órgão de imprensa que a divulgou e ao Conselho Regional de Medicina, sem prejuízo de futuras apurações de responsabilidade.
Art. 8º O médico pode, utilizando qualquer meio de divulgação leiga, prestar informações, dar entrevistas e publicar artigos versando sobre assuntos médicos de fins estritamente educativos.
Art. 9º Por ocasião das entrevistas, comunicações, publicações de artigos e informações ao público, o médico deve evitar sua autopromoção e sensacionalismo, preservando, sempre, o decoro da profissão.
§ 1º Entende-se por autopromoção a utilização de entrevistas, informações ao público e publicações de artigos com forma ou intenção de:
a) Angariar clientela;
b) Fazer concorrência desleal;
c) Pleitear exclusividade de métodos diagnósticos e terapêuticos;
d) Auferir lucros de qualquer espécie;
e) Permitir a divulgação de endereço e telefone de consultório, clínica ou serviço.
§ 2º Entende-se por sensacionalismo:
a) A divulgação publicitária, mesmo de procedimentos consagrados, feita de maneira exagerada e fugindo de conceitos técnicos, para individualizar e priorizar sua atuação ou a instituição onde atua ou tem interesse pessoal;
b) Utilização da mídia, pelo médico, para divulgar métodos e meios que não tenham reconhecimento científico;
c) A adulteração de dados estatísticos visando beneficiar-se individualmente ou à instituição que representa, integra ou o financia;
d) A apresentação, em público, de técnicas e métodos científicos que devem limitar-se ao ambiente médico;
e) A veiculação pública de informações que possam causar intranquilidade, pânico ou medo à sociedade;
f) Usar de forma abusiva, enganosa ou sedutora representações visuais e informações que possam induzir a promessas de resultados.
Art. 10 Nos trabalhos e eventos científicos em que a exposição de figura de paciente for imprescindível, o médico deverá obter prévia autorização expressa do mesmo ou de seu representante legal.
Art. 11 Quando da emissão de documentos médicos, os mesmos devem ser elaborados de modo sóbrio, impessoal e verídico, preservando o segredo médico.
§ 1º Os documentos médicos poderão ser divulgados por intermédio do Conselho Regional de Medicina, quando o médico assim achar conveniente.
§ 2º Os documentos médicos, nos casos de pacientes internados em estabelecimentos de saúde, deverão, sempre, ser assinados pelo médico assistente e subscritos pelo diretor técnico médico da instituição ou, em sua falta, por seu substituto.
Art. 12 O médico não deve permitir que seu nome seja incluído em concursos ou similares, cuja finalidade seja escolher o “médico do ano”, “destaque”, “melhor médico” ou outras denominações que visam ao objetivo promocional ou de propaganda, individual ou coletivo.
Art. 13 Os sites para assuntos médicos deverão obedecer à lei, às resoluções normativas e ao Manual da Codame.
Art. 14 Os Conselhos Regionais de Medicina manterão, conforme os seus Regimentos Internos, uma Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (Codame) composta, minimamente, por três membros.
Art. 15 A Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos terá como finalidade:
a) Responder a consultas ao Conselho Regional de Medicina a respeito de publicidade de assuntos médicos;
b) Convocar os médicos e pessoas jurídicas para esclarecimentos quando tomar conhecimento de descumprimento das normas éticas regulamentadoras, anexas, sobre a matéria, devendo orientar a imediata suspensão do anúncio;
c) Propor instauração de sindicância nos casos de inequívoco potencial de infração ao Código de Ética Médica;
d) Rastrear anúncios divulgados em qualquer mídia, inclusive na internet, adotando as medidas cabíveis sempre que houver desobediência a esta resolução;
e) Providenciar para que a matéria relativa a assunto médico, divulgado pela imprensa leiga, não ultrapasse, em sua tramitação na comissão, o prazo de 60 (sessenta) dias.
Art. 16 A presente resolução e o Manual da Codame entrarão em vigor no prazo de 180 dias, a partir de sua publicação, quando será revogada a Resolução CFM nº 1.701/03, publicada no DOU nº 187, seção I, páginas 171-172, em 26 de setembro de 2003 e demais disposições em contrário.

Brasília-DF, 14 de julho de 2011
ROBERTO LUIZ D’AVILA HENRIQUE BATISTA E SILVA
Presidente Secretário-geral
ANEXO I – RESOLUÇÃO CFM Nº 1.974/11

CRITÉRIOS GERAIS DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA
DE PROFISSIONAL INDIVIDUAL
A propaganda ou publicidade médica deve cumprir os seguintes requisitos gerais, sem prejuízo do que, particularmente, se estabeleça para determinadas situações, sendo exigido constar as seguintes informações em todas as peças publicitárias e papelaria produzidas pelo estabelecimento:
I - nome completo do médico;
II- registro do médico junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM), contemplando a numeração e o estado relativo;
III- nome da(s) especialidade(s) para a(s) qual(is) o médico se encontra formalmente habilitado (no máximo duas), se considerado pertinente;
IV- o número de registro de qualificação de especialista (RQE), se o for

DE EMPRESA/ESTABELECIMENTO DE SERVIÇOS MÉDICOS PARTICULARES
A propaganda ou publicidade médica deve cumprir os seguintes requisitos gerais, sem prejuízo do que, particularmente, se estabeleça para determinadas situações, sendo exigido constar as seguintes informações em todas as peças publicitárias e papelaria produzidas pelo estabelecimento:
I - nome completo do médico no cargo de diretor técnico médico;
II - registro do profissional junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM), contemplando a numeração e o estado relativo;
III - nome do cargo para o qual o médico está oficialmente investido;
IV - o número de registro de qualificação de especialista (RQE), se o for.

DE SERVIÇOS MÉDICOS OFERECIDOS PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
A propaganda ou publicidade médica deve cumprir os seguintes requisitos gerais, sem prejuízo do que, particularmente, se estabeleça para determinadas situações, sendo exigido constar as seguintes informações em todas as peças publicitárias e papelaria produzidas pelo estabelecimento:
I - nome completo do médico no cargo de diretor técnico médico da unidade mencionada;
II - registro do médico junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM), contemplando a numeração e o estado relativo;
III - nome do cargo para o qual o médico está oficialmente investido;
IV - o número de registro de qualificação de especialista (RQE), se o for.
As especificações técnicas para a inserção dos dados supracitados nas peças publicitárias em todas as mídias e na papelaria produzida (individual ou institucional, no caso de serviços públicos ou privados de saúde) estarão detalhadas a seguir.

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS PARA ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS E DE PROPAGANDA
Nos anúncios veiculados pela mídia impressa (jornais, revistas, boletins etc.), em peças publicitárias (cartazes, folders, postais, folhetos, panfletos, outdoors, busdoors, frontlights, backlights, totens, banners etc.), e em peças de mobiliário urbano (letreiros, placas, instalações etc.) devem ser inseridos os dados de identificação do médico (se consultório particular) ou do diretor técnico médico (se estabelecimento/serviço de saúde) de forma a causar o mesmo impacto visual que as demais informações presentes na peça publicitária. Contudo, devem ser observados os seguintes critérios:
I - os dados de identificação do médico (se consultório particular) ou do diretor-técnico médico (se estabelecimento/serviço de saúde) devem estar em local de destaque (ao lado da logomarca e das informações de identificação do estabelecimento/serviço de saúde), permitindo com facilidade sua leitura por observarem a perfeita legibilidade e visibilidade;
II - os dados devem ser apresentados em sentido de leitura da esquerda para a direita, sobre fundo neutro, sendo que a tipologia utilizada deverá apresentar dimensão equivalente a, no mínimo, 35% do tamanho do maior corpo empregado no referido anúncio ou peça;
III - nas peças, os dados do médico devem ser inseridos em retângulo de fundo branco, emoldurado por filete interno, em letras de cor preta ou que permita contraste adequado à leitura;
IV - é possível o uso de variações cromáticas na inserção dos dados, desde que mantidos os cuidados para a correta identificação dos mesmos, sem prejuízos de leitura ou visibilidade;
V - a versão monocromática só pode ser usada nos casos em que não haja opção para uso de mais de uma cor, optando-se pelo preto ou branco ou outra cor padrão predominante;
VI - as proporções dos dados inseridos devem ser observadas com critério para assegurar sua leitura e identificação, que são imprescindíveis ao trato ético em atividades relacionadas à publicidade, propaganda e divulgação médicas;
VII - para que outros elementos não se confundam com os dados de identificação do médico, os mesmos devem ser mantidos numa área, dentro da peça, que permita sua correta leitura e percepção. Deve-se observar o campo de proteção e reserva, conforme exemplificado ao lado;
VIII - utilizando como referência o espaço mantido entre a primeira e a segunda linha nas quais os dados foram inseridos ou entre a primeira e a segunda letra da primeira palavra, nenhum elemento gráfico ou de texto deve invadir essa área; e os dados devem ser mantidos no interior de uma área de respiro;
IX - para preservar a legibilidade dos dados do médico nos mais diversos meios de reprodução, deve-se observar a correta percepção dos mesmos com relação ao contraste de fundo sobre o qual estão aplicados. Sobre cores claras e/ou neutras, a versão preferencial mostra-se, em positivo, eficiente. Sobre cores escuras e/ou vívidas, optar pela versão em negativo dos dados. Sobre fundos ruidosos e imagens, usar a versão com módulo de proteção;
X - para aplicação dos dados sobre fundos em tons de cinza e preto, deve-se observar a escala ao lado. Até 30% de benday pode-se optar pela versão preferencial. A partir de 40%, pela versão em negativo do logotipo;
XI – a fim de preservar a boa leitura e visibilidade dos dados essenciais do médico, devem ser criteriosamente observadas sua integridade e consistência visual, evitando-se alterações ou interferências que gerem confusão ou visualização e/ou compreensão inadequadas;

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS PARA MATERIAL IMPRESSO DE CARÁTER INSTITUCIONAL (RECEITUÁRIOS, FORMULÁRIOS, GUIAS, ETC)
Em material impresso, de caráter institucional, usado para encaminhamentos clínicos ou administrativos, devem ser observados os seguintes critérios:
I - os dados de identificação do diretor técnico médico (se estabelecimento/serviço de saúde) devem constar em local de destaque na peça;
II - os dados devem vir ao lado ou abaixo da logomarca e das informações de identificação do estabelecimento/serviço de saúde, permitindo com facilidade sua leitura por observarem perfeita legibilidade e visibilidade;
III - os dados devem ser apresentados no sentido de leitura da esquerda para a direita, sobre fundo neutro, sendo que a tipologia utilizada deverá apresentar dimensão equivalente a, no mínimo, 35% do tamanho do maior corpo empregado no referido anúncio;
IV - nas peças, os dados do médico devem ser inseridos em retângulo de fundo branco, emoldurado por filete interno, em letras de cor preta ou que permita contraste adequado à leitura;
V - no caso dos estabelecimentos/serviços de saúde, a inclusão dos dados do diretor técnico médico não elimina a necessidade de citar em campo específico o nome e CRM do médico responsável pelo atendimento direto do paciente. Tal inclusão deve ocupar espaço de destaque no formulário e também observar critérios de visibilidade e legibilidade;
VI - os dados não necessariamente necessitam estar impressos, mas podem ser disponíveis por meio de carimbos.
VII - é possível o uso de variações cromáticas na inserção dos dados, desde que mantidos os cuidados para a correta identificação dos mesmos, sem prejuízos de leitura ou visibilidade.
VIII - a versão monocromática só pode ser usada em casos onde não haja opção para uso de mais de uma cor, optando-se pelo preto ou branco ou outra cor padrão predominante.
IX - as proporções dos dados inseridos devem ser observadas com critério para assegurar sua leitura e identificação, imprescindíveis ao trato ético em atividades relacionadas à publicidade, propaganda e divulgação médicas.
X - para que outros elementos não se confundam com os dados de identificação do médico, os mesmos devem ser mantidos numa área, dentro da peça, que permita sua correta leitura e percepção. Deve-se observar o campo de proteção e reserva, conforme exemplificado ao lado.
XI - utilizando como referência o espaço mantido entre a primeira e a segunda linha nas quais os dados foram inseridos ou entre a primeira e a segunda letra da primeira palavra, nenhum elemento gráfico ou de texto deve invadir essa área; e os dados devem ser mantidos no interior de uma área de respiro.
XII - para preservar a legibilidade dos dados do médico nos mais diversos meios de reprodução, deve-se observar a correta percepção dos mesmos com relação ao contraste de fundo sobre o qual estão aplicados. Sobre cores claras e/ou neutras, a versão preferencial mostra-se, em positivo, eficiente. Sobre cores escuras e/ou vívidas, optar pela versão em negativo dos dados. Sobre fundos ruidosos e imagens, usar a versão com módulo de proteção.
XIII - para aplicação dos dados sobre fundos em tons de cinza e preto, deve-se observar a escala ao lado. Até 30% de benday pode-se optar pela versão preferencial. A partir de 40%, pela versão em negativo do logotipo.
XIV - a fim de preservar a boa leitura e visibilidade dos dados essenciais do profissional, devem ser criteriosamente observadas sua integridade e consistência visual, evitando-se alterações ou interferências que gerem confusão ou visualização e/ou compreensão inadequadas.

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS PARA PUBLICIDADE E PROPAGANDA EM TV, RÁDIO E INTERNET
Nos anúncios veiculados por emissoras de rádio, TV e internet, a empresa responsável pelo veículo de comunicação, a partir da venda do espaço promocional, deve disponibilizar, à sociedade, as informações pertinentes ao médico e/ou diretor técnico médico, em se tratando de estabelecimento ou serviço de saúde;
A menção aos dados de identificação do médico/diretor técnico médico deve ser contextualizada na peça publicitária, de maneira que seja pronunciada pelo personagem/locutor principal; e quando veiculada no rádio ou na televisão, proferida pelo mesmo personagem/locutor.
Nos casos de mídia televisiva, radiofônica ou auditiva, a locução dos dados do médico deve ser cadenciada, pausada e perfeitamente audível.
Em peça veiculada pela televisão ou em formato de vídeo (mesmo que sobre plataforma on-line), devem ser observados os seguintes critérios:
I - após o término da mensagem publicitária, a identificação dos dados médicos (se consultório privado) ou do diretor técnico médico (se estabelecimento/serviço de saúde) devem ser exibidos em cartela única, com fundo azul, em letras brancas, de forma a permitir a perfeita legibilidade e visibilidade, permanecendo imóvel no vídeo, sendo que na mesma peça devem constar os dados de identificação da unidade de saúde em questão, quando for o caso.
II - a cartela obedecerá ao gabarito RTV de filmagem no tamanho padrão de 36,5cmx27cm (trinta e seis e meio centímetros por vinte e sete centímetros);
III - as letras apostas na cartela serão da família tipográfica Humanist 777 Bold ou Frutiger 55 Bold, corpo 38, caixa alta.
Nas peças exibidas pela internet, os dados do médico ou do diretor técnico médico devem ser exibidos permanentemente e de forma visível, inseridos em retângulo de fundo branco, emoldurado por filete interno, em letras de cor preta, padrão Humanist 777 Bold ou Frutiger 55 Bold, caixa alta, respeitando a proporção de dois décimos do total do espaço da propaganda.

CRITÉRIOS PARA A RELAÇÃO DOS MÉDICOS COM A IMPRENSA (PROGRAMAS DE TV E RÁDIO, JORNAIS, REVISTAS), NO USO DAS REDES SOCIAIS E NA PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS (CONGRESSOS, CONFERÊNCIAS, FÓRUNS, SEMINÁRIOS ETC.)
A participação do médico na divulgação de assuntos médicos, em qualquer meio de comunicação de massa, deve se pautar pelo caráter exclusivo de esclarecimento e educação da sociedade, não cabendo ao mesmo agir de forma a estimular o sensacionalismo, a autopromoção ou a promoção de outro(s), sempre assegurando a divulgação de conteúdo cientificamente comprovado, válido, pertinente e de interesse público.
Ao conceder entrevistas, repassar informações à sociedade ou participar de eventos públicos, o médico deve anunciar de imediato possíveis conflitos de interesse que, porventura, possam comprometer o entendimento de suas colocações, vindo a causar distorções com graves consequências para a saúde individual ou coletiva. Nestas participações, o médico deve ser identificado com nome completo, registro profissional e a especialidade junto ao Conselho Regional de Medicina, bem como cargo, se diretor técnico médico responsável pelo estabelecimento.
Em suas aparições o médico deve primar pela correção ética nas relações de trabalho, sendo recomendado que não busque a conquista de novos clientes, a obtenção de lucros de qualquer espécie, o estimulo à concorrência desleal ou o pleito à exclusividade de métodos diagnósticos e terapêuticos. Essas ações não são toleradas, quer em proveito próprio ou de outro(s).
É vedado ao médico, na relação com a imprensa, na participação em eventos e no uso das redes sociais:
a) divulgar endereço e telefone de consultório, clínica ou serviço;
b) se identificar inadequadamente, quando nas entrevistas;
c) realizar divulgação publicitária, mesmo de procedimentos consagrados, de maneira exagerada e fugindo de conceitos técnicos, para individualizar e priorizar sua atuação ou a instituição onde atua ou tem interesse pessoal;
d) divulgar especialidade ou área de atuação não reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina ou pela Comissão Mista de Especialidades;
e) anunciar títulos científicos que não possa comprovar e especialidade ou área de atuação para a qual não esteja qualificado e registrado no Conselho Regional de Medicina;
f) anunciar, quando não especialista, que trata de sistemas orgânicos, órgãos ou doenças específicas, com indução à confusão com divulgação de especialidade;
g) utilizar sua profissão e o reconhecimento ético, humano, técnico, político e científico que esta lhe traz para participar de anúncios institucionais ou empresariais, salvo quando esta participação for de interesse público;
h) adulterar dados estatísticos visando beneficiar-se individualmente ou à instituição que representa, integra ou o financia;
i) veicular publicamente informações que causem intranquilidade à sociedade, mesmo que comprovadas cientificamente. Nestes casos, deve protocolar em caráter de urgência o motivo de sua preocupação às autoridades competentes e aos Conselhos Federal ou Regional de Medicina de seu estado para os devidos encaminhamentos;
j) divulgar, fora do meio científico, processo de tratamento ou descoberta cujo valor ainda não esteja expressamente reconhecido cientificamente por órgão competente;
k) garantir, prometer ou insinuar bons resultados de tratamento sem comprovação científica;
l) anunciar aparelhagem ou utilização de técnicas exclusivas como forma de se atribuir capacidade privilegiada;
m) divulgar anúncios profissionais, institucionais ou empresariais de qualquer ordem e em qualquer meio de comunicação nos quais, se o nome do médico for citado, não esteja presente o número de inscrição no Conselho Regional de Medicina (observando as regras de formato constantes deste documento). Nos casos em que o profissional ocupe o cargo de diretor técnico médico, o exercício da função deve ser explicitado;
n) consultar, diagnosticar ou prescrever por qualquer meio de comunicação de massa ou a distância;
o) expor a figura de paciente como forma de divulgar técnica, método ou resultado de tratamento;
p) realizar e/ou participar de demonstrações técnicas de procedimentos, tratamentos e equipamentos de forma a valorizar domínio do seu uso ou estimular a procura por determinado serviço, em qualquer meio de divulgação, inclusive em entrevistas. As demonstrações e orientações devem acontecer apenas a título de exemplo de medidas de prevenção em saúde ou de promoção de hábitos saudáveis, com o intuito de esclarecimento do cidadão e de utilidade pública;
q) ofertar serviços por meio de consórcios ou similares, bem como de formas de pagamento ou de uso de cartões/cupons de desconto.

DAS PROIBIÇÕES GERAIS
De modo geral, na propaganda ou publicidade de serviços médicos e na exposição na imprensa ao médico ou aos serviços médicos é vedado:
I - usar expressões tais como "o melhor”, “o mais eficiente”, “o único capacitado”, “resultado garantido” ou outras com o mesmo sentido;
II - sugerir que o serviço médico ou o médico citado é o único capaz de proporcionar o tratamento para o problema de saúde;
III - assegurar ao paciente ou a seus familiares a garantia de resultados;
IV - apresentar nome, imagem e/ou voz de pessoa leiga em medicina, cujas características sejam facilmente reconhecidas pelo público em razão de sua celebridade, afirmando ou sugerindo que ela utiliza os serviços do médico ou do estabelecimento de saúde ou recomendando seu uso;
IV - sugerir diagnósticos ou tratamentos de forma genérica, sem realizar consulta clínica individualizada e com base em parâmetros da ética médica e profissional;
V - usar linguagem direta ou indireta relacionando a realização de consulta ou de tratamento à melhora do desempenho físico, intelectual, emocional, sexual ou à beleza de uma pessoa;
VI - apresentar de forma abusiva, enganosa ou assustadora representações visuais das alterações do corpo humano causadas por doenças ou lesões; todo uso de imagem deve enfatizar apenas a assistência;
VII - apresentar de forma abusiva, enganosa ou sedutora representações visuais das alterações do corpo humano causadas por supostos tratamento ou submissão a tratamento; todo uso de imagem deve enfatizar apenas a assistência;
VIII – incluir mensagens, símbolos e imagens de qualquer natureza dirigidas a crianças ou adolescentes, conforme classificação do Estatuto da Criança e do Adolescente;
IX - fazer uso de peças de propaganda e/ou publicidade médica – independentemente da mídia utilizada para sua veiculação – nas quais se apresentem designações, símbolos, figuras, desenhos, imagens, slogans e quaisquer argumentos que sugiram garantia de resultados e percepção de êxito/sucesso pessoal do paciente atreladas ao uso dos serviços de determinado médico ou unidade de saúde;
X - fazer afirmações e citações ou exibir tabelas e ilustrações relacionadas a informações científicas que não tenham sido extraídas ou baseadas em estudos clínicos, veiculados em publicações científicas, preferencialmente com níveis de evidência I ou II;
XI - utilizar gráficos, quadros, tabelas e ilustrações para transmitir informações que não estejam assim representadas nos estudos científicos e não expressem com rigor sua veracidade;
XII - adotar gráficos, tabelas e ilustrações que não sejam verdadeiros, exatos, completos, não tendenciosos, e apresentá-los de forma a possibilitar o erro ou confusão ou induzir ao autodiagnóstico ou à autoprescrição;
XIII - anunciar especialidades para as quais não possui título certificado ou informar posse de equipamentos, conhecimentos, técnicas ou procedimentos terapêuticos que induzam à percepção de diferenciação;
XIV - divulgar preços de procedimentos, modalidades aceitas de pagamento/parcelamento ou eventuais concessões de descontos como forma de estabelecer diferencial na qualidade dos serviços;
XV - não declarar possível conflito de interesse ao se apresentar como palestrante/expositor em quaisquer eventos (simpósios, congressos, reuniões, conferências e assemelhados, públicos ou privados), sendo obrigatório explicitar o recebimento de patrocínios/subvenções de empresas ou governos, sejam parciais ou totais;
XVI - não informar potencial conflito de interesses aos organizadores dos congressos, com a devida indicação na programação oficial do evento e no início de sua palestra, bem como nos anais, quando estes existirem, no caso de médicos palestrantes de qualquer sessão científica que estabeleçam relações com laboratórios farmacêuticos ou tenham qualquer outro interesse financeiro ou comercial;
XVII - participar de campanha social sem ter como único objetivo informar ações de responsabilidade social do profissional ou do estabelecimento de saúde, não podendo haver menção a especialidades ou outras características próprias dos serviços pelos quais são conhecidos;
XVIII - fazer referência a ações ou campanhas de responsabilidade sociais às quais estão vinculados ou são apoiadores em peças de propaganda ou publicidade de médicos ou estabelecimentos de saúde.
Com relação ao uso da publicidade e propaganda, em diferentes mídias, estão disponíveis no Anexo 3 desta resolução os modelos que permitem a visualização do resultado decorrente da implementação de tais critérios, ressaltando-se, contudo, que os mesmos são apenas orientações e sugestões de adequação à norma. Os modelos mencionados, no Anexo 3, encontram-se disponíveis para consulta no sitio do Conselho Federal de Medicina: www.portalmedico.org.br.
Fica estabelecido o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data de publicação deste regulamento, para que os médicos e empresas de serviços médicos se adéquem às suas disposições a respeito de propaganda, publicidade, informação e outras práticas cujo objetivo seja a divulgação ou promoção de atividades.

ANEXO II – RESOLUÇÃO CFM Nº 1.974/11
Lista de documentos que devem observar os critérios explicitados nesta resolução:
Atestado
Atestado de amputação
Atestado médico
Atestado médico para licença-maternidade
Aviso de cirurgia
Aviso de óbito
Boletim de anestesia
Boletim de atendimento
Boletim de sala ─ material e medicamentos de sala
Cartão da família
Cartão de agendamento
Cartão índice
Cartão saúde
Carteira da gestante
Declaração de comparecimento
Demonstrativo de atendimento
Ficha ambulatorial de procedimento (FAP)
Ficha clínica de pré-natal
Ficha de internação ou atendimento
Ficha de acompanhamento
Ficha de acompanhamento de pacientes para remoção
Ficha de acompanhamento do hipertenso e/ou diabético
Ficha de anamnese/exame físico
Ficha de anestesia
Ficha de arrolamento de valores/pertences – paciente
Ficha de assistência ao paciente no pré, trans e pós-operatório imediato
Ficha de atendimento
Ficha de atendimento – pré-natal
Ficha de atendimento diário – nível médio
Ficha de avaliação/triagem de enfermagem
Ficha de avaliação pré-anestésica
Ficha de cadastramento de paciente
Ficha de cadastro da família
Ficha de cadastro da gestante
Ficha de cadastro do hipertenso e/ou diabético
Ficha de cadastro para fornecimento de preservativos
Ficha de cadastro Programa Remédio em Casa
Ficha de cronograma de visita do agente comunitário de saúde (ACS)
Ficha de encaminhamento ao serviço social
Ficha de encaminhamento hospitalar
Ficha de evolução de morbidade
Ficha de evolução de paciente
Ficha de evolução médica
Ficha de evolução multidisciplinar para os demais profissionais
Ficha de exame colposcópico
Ficha de exame físico/evolução de enfermagem (clínica psiquiátrica)
Ficha de exames de emergência
Ficha de identificação de cadáver
Ficha de identificação do paciente
Ficha de identificação do recém-nascido
Ficha de notificação de casos suspeitos ou confirmados (sistema de informação para a vigilância de violências e acidentes - SIVVA)
Ficha de preparo de ultrassom - abdome superior / hipocôndrio direito / vias biliares
Ficha de preparo de ultrassom - vias urinárias / pélvico / próstata
Ficha de procedimento com registro BPA individualizado
Ficha de procedimento para realização de exames Papanicolau (PCG) e colposcopia
Ficha de recursos hospitalares em urgência/emergência
Ficha de referência/contrarreferência
Ficha de registro diário de atividades e procedimentos
Ficha de remoção domiciliar
Ficha de solicitação de antimicrobianos de uso controlado
Ficha para consolidação mensal de atividades, procedimentos e marcadores (auxiliar de enfermagem, ACS)
Ficha para registro de atividades educativas/práticas corporais/oficinas/grupos terapêuticos
Ficha para registro diário de atividades, procedimentos e marcadores (médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem, ACS)
Folha de enfermagem
Formulário da Comissão de Revisão de Óbito
Formulário de controle hídrico e TRP
Formulário de histórico de enfermagem
Formulário de prescrição
Formulário de prescrição médica
Formulário de solicitação de insumos
Guia de encaminhamento
Guia de encaminhamento de cadáver
Guia de internação hospitalar
Instrumento para classificação de paciente – adulto e pediátrico
Laudo médico para a emissão da AIH
Laudo médico para a emissão de APAC
Laudo para solicitação/autorização de procedimento ambulatorial
Prontuário
Receituário
Receituário de controle especial
Receituário médico
Relatório de cirurgia
Relatório de lâminas
Relatório de visitas domiciliares
Requisição de carro de cadáver
Requisição de exames
Requisição de serviços de diagnose e terapia
Resumo de alta hospitalar
Solicitação de exame de apoio diagnóstico
Solicitação de exames de imagem
Solicitação de exames de raios X
Solicitação de exames de ultrassonografia
Solicitação de procedimento especializado
Solicitação de transporte
Termo de autorização de internação
Termo de autorização para encaminhamento de membro
Termo de ciência e consentimento e responsabilização – procedimento
Termo de ciência e consentimento para procedimento anestésico
Termo de encaminhamento para alto risco
Termo final de utilização de prótese, órteses e outros pelas equipes médicas

http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2011/1974_2011.htm

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Pílula contra melanoma é aprovada nos EUA

A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira a pílula Zelboraf para pacientes com melanoma em etapa avançada ou inoperável, em particular em casos que apresentam uma mutação genética. Zelboraf (vemurafenib) será lançado no mercado nas próximas semanas voltado para o tratamento de pacientes com tumores cancerosos que expressam uma mutação genética chamada BRAF V600E - proteína regularizadora do crescimento das células do corpo, que sofre mutações em cerca da metade dos pacientes com melanoma avançado.

Fabricado pela empresa Genentech do Grupo Roche, Zelboraf é capaz de bloquear a função da proteína BRAF afetada pela mutação. As autoridades não realizaram provas sobre a eficácia desta droga em pacientes que não apresentam essa mutação genética.

Esse é o segundo recurso para o melanoma avançado, depois que em março, a FDA aprovou também o Yervoy (ipilimumab), que demonstrou que os pacientes vivem mais tempo ao receber a pílula, de acordo com o diretor do escritório que investiga medicamentos contra o câncer, Richard Pazdur.

Segurança e eficácia
A agência federal disse ter aprovado tanto a pílula quanto a amostra de forma acelerada, antes das datas previstas para o último trimestre do ano. As autoridades estabeleceram a segurança e a eficácia do Zelboraf mediante uma prova clínica internacional em 675 pacientes com melanoma em estágio avançado que apresentava mutação, mas que não tinham recebido tratamento algum.

Um grupo recebeu Zelboraf e outro recebeu dacarbazina, mais um remédio contra o câncer. Dos pacientes que tomaram Zelboraf, 77% continuam vivos, em comparação com 64% dos pacientes que receberam dacarbazina.

Os efeitos colaterais mais comuns do Zelboraf incluíram dor nas articulações, brotoeja, perda de cabelo, fadiga, náusea e sensibilidade da pele exposta ao sol.

O melanoma é a principal causa de morte por doenças de pele. O Instituto Nacional do Câncer assinala que em 2010 foram diagnosticados 68.130 novos casos de melanoma nos Estados Unidos e 8,7 mil mortes só este ano.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

TPM em 4 fases


Segundo a visão masculina, dividiu-se a TPM em 4 fases principais:

*Fase 1 - a Fase Meiguinha*

Tudo começa quando a mulher começa a ficar dengosa, grudentinha. Bom sinal?
Talvez, se não fosse mais do que o normal.
Ela te abraça do nada, fala com aquela vozinha de criança e com todas as palavras no diminutivo. A fase começa chegar ao fim quando ela diz que está com uma vontade absurda de comer chocolate. O que se segue, é uma mudança sutil desse comportamento, aparentemente inofensivo, para um temperamento um pouco mais depressivo.

*Fase 2 - a Fase Sensível*

Ela passa a se emocionar com qualquer coisa, desde uma pequena rachadura em forma de gatinho no azulejo em frente à privada, até uma reprise de um documentário sobre a vida e a morte trágica de Lady Di. Esse estágio atinge um nível crítico com uma pergunta que assombra todos os homens, desde os inexperientes até os mais escolados como o meu pai:
- Você acha que eu estou gorda?
Notem que não é uma simples pergunta retórica. Reparem na entonação, na escolha das palavras. O uso simples do verbo 'estou' ao invés da combinação 'estou ficando', torna o efeito da pergunta muito mais explosiva do que possamos imaginar.
E essa pergunta, meus amigos, é só o começo da pior fase da TPM. Essa pergunta é a linha divisória entre essa fase sensível da mulher para uma fase mais irascível.

*Fase 3 - a Fase Explosiva*

Meus amigos, essa é a fase mais perigosa da TPM.
Há relatos de mulheres que cometeram verdadeiros genocídios nessa fase. Desconfio até que várias limpezas étnicas tenham sido comandadas por mulheres na TPM. Exagero à parte, realmente essa é a pior fase do ciclo tepeêmico. Você chega na casa dela, ela está de pijama, pantufas e descabelada. A cara não é das melhores quando ela te dá um beijo bem rápido, seco e sem língua. Depois de alguns minutos de silêncio total da parte dela, você percebe que ela está assistindo aquele canal japonês que nem ela nem você sabem o nome. Parece ser uma novela ambientada na era feudal. Sem legendas...
Então, meio sem graça, sem saber se fez alguma coisa errada, você faz aquela famosa pergunta: 'Tá tudo bem?' A resposta é um simples e seca: 'Ta' sem olhar na sua cara.
Não satisfeito, você emenda um 'Tem certeza?', que é respondido mais friamente com um rosnado baixo e cavernoso 'teenhoo.'. Aí, como somos legais e percebemos que ela não tá muito a fim de papo, deixamos quieto e passamos a tentar acompanhar o que Tanaka está tramando para tentar tirar Kazuke de Joshiro, o galã da novela que...
- Merda, viu!? - ela rosna de repente.
- Que foi?
A Fase Explosiva acaba de atingir o seu ápice com essa pergunta.
Sem querer, acabamos de puxar o gatilho. O que se segue são esporros do tipo:
- Você não liga pra mim! Tá vendo que eu to aqui quase chorando e você nem pergunta o que eu tenho! Mas claro! Você só sabe falar de você mesmo!
Ah, o seu dia foi uma merda? O meu também! E nem por isso eu fico aqui me lamuriando com você! E pára de me olhar com essa cara! Essa que você faz, e você sabe que me irrita! Você não sabe! Aquele vestido que você me deu ficou apertado! Aaaai, eu fico looooouca quando essas coisas me acontecem!
Você também, não quis ir comigo no shopping trocar essa merda! O pior de tudo é que hoje, quando estava indo para o trabalho, um motoqueiro mexeu comigo e você não fez nada! Pra que serve esse seu Jiu Jitsu? Ah, você não estava comigo? Por que não estava comigo na hora? Tava com alguma vagabunda? Aquela sua colega de trabalho, só pode ser ela. E nem pra me trazer um chocolate! Cala sua boca! Sua voz me irrita! Aliás, vai embora antes que eu faça alguma besteira. Some da minha frente!
Desnorteado, você pede o pinico e sai. Tenta dar um beijinho de boa noite e quase leva uma mordida.

*Fase 4 - a Fase da Cólica*

No dia seguinte o telefone toca. É ela, com uma voz chorosa, dizendo que está com uma cólica absurda, de não conseguir nem andar. Você vai à casa dela e ela te recebe dócil, superamável. Faz uma cara de coitada, como se nada tivesse acontecido na noite anterior, e te pede pra ir à farmácia comprar um Atroveran, Ponstan ou Buscopan pra acabar com a dor dela.Você sai pra comprar o remédio meio aliviado, meio desconfiado 'O que aconteceu?', você se pergunta. 'Tudo bem'. Você pensa: 'Acho que ela se livrou do encosto'. Pronto! A paz reina novamente. A cólica dobra (literalmente) a fera e vocês voltam a ser um casal feliz.
Pelo menos até daqui a 20 dias...





domingo, 14 de agosto de 2011

Um segundo cérebro:Trato gastrintestinal humano tem sistema nervoso próprio e pode funcionar como órgão independente

O que os grandes códigos de Medicina já apregoam há séculos tem sido comprovado pelos cientistas da atualidade e reforça a importância do sistema gastrintestinal – em especial os intestinos –para a saúde humana. O trato gastrintestinal humano tem um sistema nervoso próprio denominado sistema nervoso entérico (SNE),totalmente especializado para as funções intestinais. O SNE, que começa no esôfago e termina no ânus, possui aproximadamente 100 milhões de neurônios, número próximo à quantidade de neurônios da medula espinhal, e é capaz de controlar o trato gastrintestinal
mesmo se as conexões com o sistema nervoso central (SNC) forem interrompidas.Graças a essa capacidade, o intestino passou a ser considerado um órgão ‘inteligente’ e tem sido classificado pelos cientistas como o ‘segundo cérebro’.

O intestino, por meio de numerosas glândulas, produz diversos hormônios fundamentais para o bom funcionamento do organismo. Por outro lado, o sistema nervoso entérico produz mais de 20 substâncias que podem atuar como neurotransmissores. Estudos recentes indicam que até 90% da serotonina, neurotransmissor relacionado ao bem-estar, é produzida no intestino. Todos os aspectos que reforçam essa afirmação foram abordados no livro ‘O segundo cérebro’, do professor e pesquisador Michael D. Gershon, da Universidade Colúmbia, nos Estados Unidos, lançado em 2000 no Brasil (Editora Campus). Na publicação, o pesquisador afirma que ‘limitar o papel do intestino à digestão seria reduzir consideravelmente a importância desse órgão’.

A Ciência já conseguiu demonstrar, também, que o intestino serve de barreira entre o exterior e o interior do organismo, e que a integridade dessa barreira é essencial para a imunidade e, consequentemente, para a prevenção de inúmeras enfermidades. Especialistas acreditam que doença de Crohn, colite ulcerativa, doença diverticular, acalásia (ausência de contrações musculares no esôfago), diabetes,Parkinson, constipação, diarreia,dispepsia e síndrome do intestino irritável são algumas doenças que podem estar associadas a alterações neuroquímicas do sistema nervoso entérico.

O bioquímico clínico e precursor da Medicina Ortomolecular no Brasil, Hélion Póvoa, membro da Academia Nacional de Medicina e ex-pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), reforça a tese em seu livro ‘O cérebro desconhecido’ (Editora Objetiva-2002). Segundo o professor, se o intestino estiver bem o cérebro estará saudável, e é fundamental que a comunidade médica tenha conhecimento disso para melhor orientar os pacientes. “Se o intestino não funciona bem a tendência é de aumentar a depressão e a ansiedade, por causa da importante quantidade de serotonina e melatonina produzida pelo órgão”, assegura.

Evolução – Hélion Póvoa enfatiza que as provas da inteligência do sistema gastrintestinal podem ser demonstradas pela forma sofisticada como os nutrientes são degradados no tubo digestivo. Carboidratos, gorduras e proteínas possuem sistemas próprios de metabolização e, desde a mastigação, cada grupo interage com enzimas específicas, no momento e em local próprios, para que sejam absorvidos pela mucosa intestinal e enviados à corrente sanguínea. “A forma sincronizada como os órgãos trabalham para a digestão e a absorção também não deixa dúvidas de que temos um sistema inteligente e independente dentro do abdome”, assegura.

Essa afirmação reforça a hipótese de que o homem, durante o processo de evolução, tenha desenvolvido dois cérebros. O da cabeça, que permitia encontrar meios de sobrevivência e garantir a reprodução da espécie, e o do intestino, responsável pelos processos vitais de digerir e absorver alimentos. Outra relação é que, na fase embrionária, cérebro e intestino provêm da mesma camada germinativa primária – ectoderma – que dá origem,ainda, à pele, às unhas e aos órgãos externos dos sentidos. “O intestino realmente tem um cérebro próprio que possui neurônios sensitivos motores e de associação em todo o trajeto do tubo digestivo”, acrescenta o professor titular do Departamento de Ciências Morfofisiológicas da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Marcílio Hubner de Miranda Neto.

O especialista, que coordenou durante anos o Laboratório de Pesquisas em Neurônios Entéricos da instituição, diz que esses neurônios são capazes de perceber o que há de errado no nível do intestino e se comunicar entre si, o que pode aumentar ou diminuir o movimento peristáltico e provocar uma série de sintomas. A autonomia vem da habilidade intestinal em produzir arcos reflexos, que é a intertransmissão de estímulos entre os neurônios sensitivos, associativos e motores,que tanto permite captar as informações quanto processá-las. “Em outras palavras, os intestinos também pensam, decidem e executam tarefas”, resume.

The Lazy Song - Justin and Jeremy

sábado, 13 de agosto de 2011

Alerta sobre a mamografia


A televisão americana mostra jovens que planejam fazer uma mamografia, mas estão sempre muito ocupadas. O narrador insiste que é preciso achar tempo necessário “porque a mamografia detecta tumores e salva vidas — até 91%”. Ao final do que parece ser um anúncio de saúde pública, o logotipo da General Eletric aparece na tela. A GE é uma das mais de vinte companhias que fabricam e vendem aparelhos de mamografia. O exame foi criado para confirmar ou descartar o diagnóstico médico. Entretanto, tornou-se uma máquina de fabricar dinheiro, usado em mulheres saudáveis que não apresentam qualquer sintoma de doença da mama.

Em 1975, eu trabalhava como vendedora de um fabricante de aparelhos de raios X, quando este introduziu seu primeiro mamógrafo. O gerente de marketing explicou as características do aparelho e recomendou que procurássemos vender uma unidade para cada hospital, clínica, obstetra ou clínico geral da região. Devíamos instruir os médicos a incentivar suas clientes a vir uma vez por ano para uma mamografia. Ele queria também que ensinássemos os médicos a calcular quantas pacientes precisavam radiografar por dia para amortizar o custo do aparelho.

Fiquei chocada e protestei, dizendo que a mamografia seria útil para quem tivesse algum sintoma de problema de mama, mas que a mulher sem sintomas não iria querer fazer exame periodicamente. E todo ano? Os médicos jamais recomendariam, devido às altas doses de radiação!

Mas eu estava errada. Os médicos não sabiam — ou não se importavam — com a quantidade de radiação que suas pacientes recebiam. As doses de radiação são depreciadas e tanto os médicos quanto os fabricantes de aparelhos de raios X e filmes insistem para que se faça o exame anualmente — em parte devido aos milhões de dólares envolvidos.

O nível de radiação absorvido pelo corpo a cada exame não é baixo. Os profissionais que executam os exames nem sempre são bem treinados. Às vezes, o equipamento não está bem instalado ou em boas condições e como, muitas vezes, a mamografia é interpretada incorretamente, falsos diagnósticos são comuns. A importância dada à mamografia nos últimos anos é prejudicial às mulheres: ela provoca uma falsa sensação de segurança (desde que faça anualmente a mamografia, que detecta o câncer antes que se espalhe, a mulher se julga a salvo) ou provoca medo de morrer (se não se submeter ao exame a cada ano). A classe médica promove o “diagnóstico precoce” mas não coloca muita ênfase na prevenção.

O que é uma mamografia?
A mamografia é uma radiografia especializada que mostra o contraste entre o tecido normal e tumores, que são mais densos e aparecem como sombras. Descobrir diferenças no tecido da mama é mais fácil do que discernir um contraste entre tecido e ossos. Infelizmente, é necessário usar uma dose maior de radiação para expor variações de tecido da mama do que para outras partes do corpo.

É preciso reconhecer o valor da mamografia, desde que executada por um radiologista competente, com equipamento em perfeitas condições, e se a chapa for revelada em câmara escura moderna com soluções frescas. O radiologista experiente, ao examinar uma radiografia bem tirada, geralmente pode dizer se a sombra representa um tumor canceroso. Para a mulher que apresenta sintomas físicos de câncer da mama, os benefícios da mamografia são maiores do que os riscos.

Radiação
Há alguns anos, meu médico sugeriu que fizesse uma mamografia como parte do exame físico de rotina. Disse-lhe que era radiação demais para alguém que não apresentava nódulos, sintomas ou histórico de câncer da mama na família. Quando ele disse que a dose de radiação era insignificante, perguntei qual a dose exata. Ele não tinha a mínima idéia. Um ano depois mudei de bairro e escolhi outro médico. Este não só sugeriu que fizesse uma mamografia, como tinha na sala de espera um grande aviso recomendando às mulheres que se submetessem anualmente a uma mamografia. Quando perguntei por que os médicos insistiam tanto para que mulheres perfeitamente saudáveis fizessem exame radiológico, ano após ano, ele citou as recomendações da ACS, American Cancer Society. Informou também que o médico que não aconselha suas pacientes a fazer o exame pode ser processado, caso a paciente desenvolva câncer da mama. Quando perguntei qual a dose de radiação, ele respondeu erroneamente: “menos do que em uma radiografia do pulmão”.

O fato é que a mamografia expõe a mulher a uma dose de radiação vinte a vinte e cinco vezes superior à radiografia pulmonar simples. A dose varia, dependendo do exame ser feito com um aparelho específico para mamografia ou com aparelho de raios X adaptado para mamografia. Também depende de outros fatores técnicos.

“O órgão do corpo humano mais sensível aos efeitos cancerígenos da radiação é a mama”, diz o Dr. John McDougall, diretor clínico do Hospital Santa Helena, em Deer Park, Califórnia. “É ainda mais sensível do que a medula óssea, o pulmão ou a tireóide”.

Como o dano causado pela radiação é cumulativo, os exames feitos anualmente aumentam o risco de câncer da mama causado pela radiação absorvida.

Outros problemas
Além dos riscos decorrentes da radiação, existem outros problemas. Segundo o Dr. Charles Smart — diretor da Unidade de Diagnóstico Precoce do Instituto Nacional do Câncer — de 10% a 15% dos casos de câncer da mama não são detectados na mamografia.O número de resultados falsos-negativos variava de 11% a 25%, enquanto 30% dos tumores benignos eram detectados como malignos. Os erros só eram descobertos após a biópsia cirúrgica. Houve um aumento considerável do número de biópsias ocasionadas somente pelas mamografias — biópsias que, de outro modo, não seriam feitas. “Para cada biópsia que revela um caso de câncer, são feitas de 5 a 10 que se revelam normais”, escreve o Dr. McDougall. “Não devemos menosprezar os efeitos de ordem emocional e os custos de tantas biópsias negativas”

Será que a mamografia pode salvar a vida?
O câncer da mama tem início quando uma célula sadia se torna maligna. O “tempo de duplicação” médio de uma célula cancerosa é de cem dias. Após cem dias, portanto, temos duas células; após duzentos, quatro células, e assim por diante. Após seis anos, a massa contém um milhão de células. O tumor tem o tamanho de uma ponta de lápis e não pode ser detectado nem por apalpação nem por mamografia. Após 10 anos, o tumor contém um bilhão de células e tem cerca de um centímetro de diâmetro — ele não aparece na mamografia. “É preciso admitir que a mamografia talvez não reduza o coeficiente de mortalidade da mulher, de qualquer idade, por maior que seja a decepção”, escreveu a Drª. M. Maureen Roberts, diretora do Projeto de Exame da Mama, de Edimburgo, Escócia, pouco antes de sua morte por câncer da mama, em 1989.

No entanto, como tantos outros médicos, o Dr. Sherwood Gorbach, professor de saúde comunitária em Boston, recomenda que se procure a detecção precoce sempre que possível: “Se diagnosticamos o câncer mais cedo, as chances de extirparmos um tumor, antes que ele se propague, são maiores.”

Não existe resposta simples para a detecção precoce do câncer da mama. Entretanto, não devemos permitir que questões envolvendo a mamografia distorçam a nossa visão, colocando a ênfase na detecção e não no lugar correto — na prevenção.

Se você tiver algum sintoma de câncer da mama — como nódulo, bico do seio invertido, inchaço com aparência de casca de laranja, ou se as veias superficiais em uma das mamas estiverem mais salientes do que na outra, procure o médico para um exame da mama. Ele, provavelmente, vai recomendar uma mamografia.

Procure um serviço com mamógrafo. Evite aparelhos de raios X que foram adaptados para mamografia.

Procure não marcar a mamografia para a semana antes da menstruação, quando os seios estão mais sensíveis. Durante as duas semanas antes do exame, evite cafeína — café, refrigerantes como Coca-Cola, chocolate, que podem tornar os seios doloridos e nodosos. O exame é um pouco incômodo, pois as mamas são comprimidas entre duas placas. Entretanto, não é dolorido — se doer, avise o radiologista imediatamente. Quando executado por um técnico qualificado, o exame não machuca. Não se mova durante a exposição — o técnico vai lhe pedir para prender a respiração. Qualquer movimento pode estragar a imagem e a radiografia terá que ser repetida.

Mulheres com menos de 30 anos, que apresentem algum problema da mama, podem fazer uma ultra-sonografia, em vez da mamografia. As mamas da mulher jovem são muito densas e a chapa nem sempre é suficientemente clara para fazer um diagnóstico.

Insista em levar a mamografia ou uma cópia, principalmente se for a primeira. Não corra o risco de que seja destruída ou extraviada.

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Fonte: East-West Journal, 1991. Diana Hunt é formada em tecnologia radiológica pela Universidade da Califórnia, UCLA, e durante 20 anos realizou exames radiológicos, inclusive mamografias.
É autora de um manual para compra de aparelhos radiológicos e acessórios.

Como as indústrias farmacêuticas "enganam" as publicações médicas

Antony Barnett
Gigantes farmacêuticas contratam autores fantasmas para produzir artigos — e colocam nomes de médicos neles
Centenas de artigos em periódicos médicos, que deveriam ter sido escritos por acadêmicos ou médicos, foram escritos por autores — fantasmas contratados por laboratórios farmacêuticos, como revela uma investigação da publicação The Observer.

Esses periódicos, bíblias da profissão, exercem enorme influência sobre quais medicamentos os médicos receitam e o tratamento proporcionado pelos hospitais. Porém, o periódico The Observer obteve provas de que muitos artigos escritos por assim chamados "acadêmicos independentes", podem ter sido escritos por autores a serviço de agências, que recebem grandes somas das indústrias farmacêuticas para fazer propaganda dos seus produtos.

Estimativas sugerem que, quase metade de todos os artigos publicados em periódicos, são de autoria de escritores-fantasmas. Enquanto os médicos que colocaram seus nomes nesses trabalhos são geralmente muito bem pagos por '"emprestar" sua reputação, os escritores-fantasmas permanecem ocultos. Seu envolvimento com as indústrias farmacêuticas raramente são revelados. Esses trabalhos, endossando certos medicamentos, são exibidos perante os clínicos como pesquisa independente para persuadi-los a receitar os medicamentos.

Em fevereiro, o New England Journal of Medicine, foi forçado a revogar um artigo publicado no ano anterior, por médicos do Imperial College, em Londres, e do National Heart Institute, sobre o tratamento de um tipo de problema cardíaco. Veio à tona o fato de que vários dos autores arrolados tinham pouca ou nenhuma relação com a pesquisa. A fraude somente foi revelada quando o cardiologista alemão, o Dr. Hubert Seggewiss, um dos oito autores relacionados, telefonou para o editor do periódico para dizer que nunca tinha visto qualquer versão do trabalho publicado.

Um artigo publicado em fevereiro último no Journal of Alimentary Pharmacology, especializado em distúrbios do estômago, envolveu um autor trabalhando para o gigante farmacêutico AstraZeneca — um fato que não foi revelado pelo autor. O artigo, escrito por um médico alemão, reconhecia a "contribuição" da Dra. Madeline Frame; porém, não admitia a sua condição de autora sênior da AstraZeneca. O artigo apoiava o uso de um medicamento chamado Omeprazole — de fabricação da AstraZeneca — indicado para úlceras gástricas, apesar de pareceres revelando mais reações adversas do que os medicamentos similares.

Poucos dentro da indústria têm coragem suficiente para romper o silêncio. Entretanto, Susanna Rees, assistente editorial de uma agência de trabalhos sobre medicina até 2002, ficou tão preocupada com o que tinha testemunhado, que mandou uma carta para o website do British Medical Journal. “As agências que escrevem artigos médicos fazem tudo que é possível para esconder o fato de que os trabalhos que escrevem e submetem a periódicos e eventos são escritos por fantasmas a serviço das empresas farmacêuticas e não pelos autores apontados”, escreveu ela. “O sucesso desses trabalhos-fantasmas é relativamente alto — não enorme, mas consistente”.

Susanna Rees disse que, como parte do seu trabalho, ela devia assegurar que em nenhum artigo a ser eletronicamente submetido tivesse qualquer vestígio quanto à origem da pesquisa. “Um procedimento padrão que usei estabelece que, antes que um trabalho seja submetido a um jornal eletronicamente ou em disco, o assistente editorial precisa abrir o arquivo do documento no Word e eliminar os nomes da agência responsável pela redação ou da agência de autores-fantasmas ou da companhia farmacêutica e substituí-los pelo nome e a instituição da pessoa que foi convidada pela indústria farmacêutica (ou da agência que atua em seu nome), a ser apontada como autor principal, embora não tenha contribuído para o trabalho”, escreveu ela. Quando entraram em contato, ela se recusou a dar detalhes. “Assinei um acordo de confidencialidade e estou impedida de fazer comentários”, disse ela.

Um autor que tem trabalhado para diversas agências, não quis ser identificado por receio de não conseguir trabalho novamente. “É verdade que algumas vezes a empresa farmacêutica paga um autor de assuntos médicos para escrever um artigo apoiando um medicamento em particular” disse ele. “Isso significa usar toda a informação publicada para escrever um artigo explicando os benefícios de um tratamento em particular. Depois, um médico conhecido será procurado para assinar o trabalho. Esse será submetido a um periódico sem que alguém saiba que um autor-fantasma ou uma indústria farmacêutica está por trás disso. Eu concordo que isso seja provavelmente antiético, mas todas as empresas estão fazendo isso”.

Um campo onde os artigos-fantasmas vem se tornando um problema crescente é a o da psiquiatria. O Dr. David Healy, da Universidade de Wales, estava realizando pesquisas sobre os possíveis perigos dos antidepressivos, quando o representante de um fabricante de medicamentos lhe mandou uma mansagem por e-mail oferecendo ajuda. A mensagem, vista pelo The Observer, dizia: “Para reduzir a sua carga de trabalho a um mínimo, pedimos que nosso autor-fantasma produzisse um rascunho baseado no trabalho publicado por V.S.a. Veja o anexo”. O artigo era uma resenha de 12 páginas a ser apresentada em um evento em data próxima. O nome do Dr. Healy aparecia como único autor, embora nunca tivesse visto uma única palavra desse trabalho antes. Como não gostou da brilhante resenha do medicamento em questão, ele sugeriu algumas mudanças.

O fabricante respondeu, dizendo que ele não tinha notado alguns pontos “comercialmente importantes”. O trabalho-fantasma apareceu finalmente no congresso e em um periódico psiquiátrico em sua forma original — porém com o nome de outro médico. O Dr. Healy disse que tais fraudes vem se tornando mais freqüentes. “Acredito que 50 por cento desses artigos sobre medicamentos nos principais periódicos médicos não são escritos na forma que a pessoa comum espera... As provas que tenho visto sugerem que uma significativa proporção dos artigos em periódicos, como o New England Journal of Medicine, o British Medical Journal e o Lancet, foram escritos com a ajuda de agências”, disse ele. “Não são mais que informações comerciais pagas pelas empresas farmacêuticas”.

Nos Estados Unidos, em um caso levado à justiça contra a indústria farmacêutica Pfizer, apareceram documentos internos dessa empresa mostrando que ela empregava uma agência de autores de assuntos médicos de New York. Um dos documentos analisa artigos sobre o antidepressivo Zoloft. Em alguns dos trabalhos faltava somente uma coisa: o nome de um médico. Na margem, a agência tinha colocado as iniciais TBD. O Dr. Healy acha que significam to be determined (a ser determinado).

O Dr. Richard Smith, editor do British Journal Of Medicine, admitiu que os artigos-fantasmas são um “grande problema”. “Estamos sendo enganados pelas companhias farmacêuticas. Os trabalhos vêm com os nomes de médicos e, freqüentemente, descobrimos que alguns deles não têm a menor idéia a respeito do que escreveram”, disse ele. “Quando descobrimos , rejeitamos o trabalho; mas é muito difícil. De certa forma, nós mesmos causamos o problema ao insistir que qualquer envolvimento com uma empresa farmacêutica seja divulgado. Encontraram caminho para contornar isso e vão trabalhar na clandestinidade”.
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Antony Barnett é redator de Assuntos de Interesse Público do periódico The Observer (Grã-Bretanha). Artigo publicado em 7 de dezembro de 2003
Conflito de interesses
Uma análise de 789 artigos dos jornais médicos mais importantes
(The Lancet, New England Journal of Medicine, Journal of the American Medical Association, Annals of Internal Medicine) mostrou que um terço dos autores titulares tinham interesses financeiros
em suas pesquisas, sob a forma de patentes, ações ou
honorários das empresas, por estarem no Conselho Consultivo ou
trabalhando como diretores.
Veja integrityinscience.org, onde você encontra todos os cientistas e pesquisadores comprometidos com as indústrias.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A velhice não é o que se diz

Dizer-se que a velhice começa aos 65 anos é apenas uma abstracção ou uma convenção para fins sociais e sociológicos. É um dado para as estatísticas e para clarificar o que queremos dizer quando escalonamos as pessoas por grupos etários, ou quando dizemos que aquela pessoa já tem direito a uma reforma. As pessoas não são todas iguais e não é por fazerem 65 anos que ficam mais desgastadas em termos orgânicos. As questões substanciais do envelhecimento relacionam-se mais com os processos e acontecimentos da vida das pessoas e de terem tido ou não certas doenças, do que com marcos cronológicos arbitrários.

A dependência física, psíquica ou intelectual não depende da idade mas antes de um conjunto de fatores, em que as doenças desempenham o seu maior papel. Ao contrário do que muitas vezes se diz, as pessoas com mais de 65 anos continuam, de um modo geral, providas de todas as capacidades para tomar decisões e fazerem inequivocamente julgamentos muito acertados acerca de muitas coisas, e por maioria de razão, são as pessoas mais habilitadas para saber dar o melhor rumo às suas vidas. Cada vez mais se vêem pessoas com mais de 65 anos a cuidarem de outras pessoas, não só crianças mas pessoas ainda mais velhas do que elas. De facto, a partir de certa idade, a aprendizagem de novas línguas não é muito gratificante, mas aquele dito popular “burro velho não aprende línguas”, pode levar a pensar que o idoso já não aprende mais nada de novo. Ora isso não é verdade. A capacidade de aprendizagem diminui com a longevidade mas não cessa com ela. O ser humano está sempre a aprender e a adaptar-se.

Seja como for, a sociedade continua a ter grandes dificuldades em lidar com os seus seniores apesar de se ter aprendido muito no campo da geriatria e da gerontologia nos últimos 30 anos. Nem todas as famílias estão capacitadas para manter ou criar relações afectivas e funcionais inter-geracionais. Por outro lado, os mais velhos da família continuam a ser precisos para cuidar dos mais novos, e por isso é falso quando se diz que os velhos já não desempenham nenhum papel ou função social. E isto já para não falar do contributo monetário de muitos idosos para o agregado doméstico de muitas famílias. E também continuam a fazer falta para a mediação em muitos conflitos, uma vez que é a experiência da vida que dá a sabedoria para as chamadas magistraturas de influência informais.

Créditos: F.Dias