segunda-feira, 16 de abril de 2012

Reinaldo Gianecchini fez Cirurgia Espiritual


Reynaldo Gianecchini foi buscar no espiritismo o auxílio para a cura de seu câncer linfático. O médium João Berbel, do Instituto Medicina do Além, de Franca (interior de São Paulo), que também operou o pai do ator, realizou a cirurgia espiritual durante uma visita a Gianecchini ainda no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

"Sabemos que este é um dos tipos de câncer que mais agride o corpo humano e é raro. A cirurgia espiritual entra como um complemento ao tratamento da medicina convencional", explica o espírita.

Segundo ele, operar um câncer espiritualmente é mais fácil do que tratar de uma gripe. "A cirurgia espiritual é feita para curar as enfermidades. Espiritualmente é mais fácil curar um câncer que um resfriado. E este mistério ainda desafia a medicina", completa Berbel, que atende em seu instituto cerca de 5 mil pessoas por semana.

Mestre João, como é conhecido, explica que a cirurgia espiritual é feita através da fé e do amor. Ela é executada pelos amigos espirituais que, no caso do médium, é guiado pelo espírito de Ismael Alonso, que, em vida, foi médico e morreu em 1964. "Assim como tratamos do seu pai, rogamos a Deus e aos bondosos irmãos espirituais que tenham compaixão do irmão Gianecchini".

Não somente o câncer, mas todas as enfermidades que existem na Terra são consequência das atitudes que as pessoas têm em suas vidas anteriores, segundo o médium. "Espiritualmente, tudo aquilo que nós fizemos de ruim em vidas passadas, temos que pagar na vida terrena. As doenças que temos estão ligadas a uma ficha cármica, que são como manchas no nosso corpo espiritual, na alma. Aqui na Terra, é um plano de prova e expiação e, por isso, temos que quitar nossas dívidas perante a justiça divina", explica Berbel.

O ator Reynaldo Gianecchini descobriu o câncer no sistema linfático durante sua internação, no Hospital Sírio-Libanês, para o tratamento de uma faringite crônica. Ele deu entrada na unidade no dia 1º de agosto, porém, somente no dia 10 do mesmo mês é que a doença foi confirmada como um tipo de linfoma não-Hodgkin. No último dia 26, alguns dias após ter iniciado o tratamento de quimioterapia, Giane recebeu alta. "Estou forte e essa minha força vem em grande parte por esse amor e carinho que eu recebo dos amigos", agradeceu, otimista, na ocasião. Esta semana, o ator, que já raspou a cabeça para não notar a evolução da queda dos fios, voltará ao hospital para nova sessão de quimioterapia.

A cirurgia espiritual não é feita no corpo físico, mas sim no corpo espiritual, conhecido também como perispírito, onde, para os espíritas, está a origem das doenças. Durante a operação não há cortes ou dor e, após a intervenção, não é possível ver cicatrizes no corpo do paciente. São os espíritos amigos que realizam a cirurgia.

O doente, não podendo se dirigir ao local onde ocorre o tratamento espiritual, pode ser atendido à distância. Para isso, basta que um representante do enfermo esteja presente. É através do carinho e do amor deste parente, amigo ou conhecido que o paciente será beneficiado.

Segundo o site do Instituto Medicina do Além, qualquer pessoa, independentemente da crença religiosa, pode ser atendida por um médico espiritual, mas algumas recomendações práticas são feitas àqueles que necessitam do atendimento. É aconselhável que o paciente não coma nenhum tipo de carne sete dias antes e 15 dias após a cirurgia. Também não deve tomar bebidas alcoólicas e nem fumar.

Dependendo da cirurgia, o paciente terá um curativo, que não pode ser molhado. Mas caso saia naturalmente, não há motivo para preocupação. Além disso, é preciso fazer repouso moderado nos três dias após a operação espiritual e evitar pegar peso ou fazer qualquer esforço físico.

O site lembra também que o tratamento espiritual é complementar ao realizado pela medicina convencional, e que jamais dispensa o uso de medicamentos.

João Berbel atende mais de cinco mil pessoas por semana


Médium desde os 21 anos, João Berbel, 56, começou a fazer operações espirituais em 1996. Seu primeiro paciente foi Arlete, a própria mulher, que sofria de crises renais. “Ela sarou, nunca teve mais nada”, diz. Depois dela, Berbel passou a atender outros doentes na cozinha de casa. Hoje, trabalha no Instituto de Medicina do Além (IMA), um centro espírita criado por ele em Franca, interior de São Paulo. O espaço inclui uma escola convencional e, em breve, vai abrigar um hospital para tratamentos físicos e espirituais. A obra é financiada com verba do instituto.

Berbel, que realiza operações e distribui remédios fitoterápicos gratuitamente, vive da renda de seus 175 livros publicados e de doações. Em entrevista, ele falou, entre outros assuntos, sobre o ator Reynaldo Gianecchini que, além de se submeter a tratamento quimioterápico para se curar de um câncer linfático, passou por duas cirurgias espirituais comandadas pelo médium.

Quando foi seu primeiro contato com o espiritismo?
Quando eu era criança, tinha crises de epilepsia (alteração na atividade elétrica do cérebro, temporária e reversível). Aos 19 anos, minha namorada me levou a um centro espírita após eu sofrer um ataque. Fui tocado e curado da doença, chorei muito. Depois disso e durante 20 anos, só recebi espíritos inferiores, que queriam abalar a minha fé e me tirar do espiritismo. Aos 40, o espírito do médico Ismael Alonso, que morreu em 1964, veio a mim e disse que eu deveria realizar curas e operações espirituais sem cobrar nada.

Qual foi sua relação com Chico Xavier?
Eu o curei. No final da vida, ele estava impossibilitado de falar por causa de um problema nas cordas vocais. Tivemos um encontro no plano astral e eu realizei a operação. Chico chegou a dar uma entrevista, dizendo que havia sido curado em uma cirurgia espiritual, mas não revelaria o nome do médico para não haver vaidade. Na época, eu usava bisturis e fazia cortes nas pessoas durante as operações, mas usava minha energia para que as pessoas não sentissem dores. Chico pediu para eu nunca mais fazer isso, pois não sou médico. Sou médium. Joguei os bisturis fora e meu poder de cura aumentou. Toda a energia que eu usava para impedir que as pessoas sentissem dor foi direcionada exclusivamente para retirar tumores.

Como foi seu contato com Reynaldo Gianecchini?
O pai dele, Reynaldo Cisoto, é um grande amigo. Ele faz tratamento no IMA toda semana. O caso do pai é muito grave, mas ele está bem. Quando Gianecchini descobriu que estava doente, fui até o hospital Sírio-Libanês e realizei duas operações para curá-lo. Ele é uma pessoa maravilhosa e, como tem muita gente rezando por sua saúde, Gianecchini está se curando e logo estará bem.

O ator deve parar com a quimioterapia?
Não. A cura espiritual é um complemento da medicina. As pessoas ainda devem ir ao médico e fazer o tratamento necessário. Isso é muito importante. Por isso o hospital que estamos construindo no IMA terá um setor de saúde espiritual e médicos para cuidar da saúde física das pessoas. Gianecchini está passando pelo tratamento médico e, além das operações espirituais, faz um tratamento à distância.

Como funciona o tratamento à distância?
Um parente próximo precisa estar no centro espírita ao meu lado para que eu possa estabelecer uma relação com o doente. Nós, então, fazemos um trabalho espiritual para acelerar a cura. No caso de Gianecchini, toda semana os tios Fausto e Roberta Gianecchini fazem esse trabalho comigo.

Qualquer pessoa pode fazer o tratamento?
Sim. É só ir ao IMA. Quando eu comecei a realizar esse trabalho, fazia as cirurgias na cozinha da minha casa. Hoje, recebo mais de cinco mil pessoas por semana no instituto.


Tratamento espiritual do ator tem o apoio da família

Lutando contra um câncer linfático, do qual foi diagnosticado há um mês, Reynaldo Gianecchini recorreu também a um centro espírita para buscar a cura. Roberta Gianecchini, tia do ator, conta que esteve no Instituto de Medicina do Além (IMA), em Franca. Lá, ela realizou, junto com o médium João Berbel, um tratamento à distância na tentativa de ajudar o sobrinho. “O pai do Giane tem feito trabalhos espirituais que o ajudam na luta contra o câncer. Por isso, eu e meu marido, Fausto, estivemos no centro para tratar Giane também”, diz.

Roberta afirma ainda que o ator se sente bem e não teme a queda do cabelo. “Ele está bem, tranquilo e comendo normalmente. Não tem medo de perder os cabelos. Como ator, está acostumado a mudar o visual.” Ela agradeceu à imprensa pelo carinho dispensado ao sobrinho. “Ele precisa de um tempo e todos têm respeitado isso.”

Assista a entrevista de João Berbel para o Programa Transição:







Fontes:
http://diversao.terra.com.br
http://redebomdia.com.br










Bem, atualizando, Gianecchini está bem, em franco processo de cura, e graças à união da medicina alopática com a cirurgia espiritual,esse ser humano maravilhoso(agora bem mais que antes da "prova") mostra-se amadurecido e espiritualizado, feliz e cheio de vida...
Gianecchini não se cansa de agradecer
Curado, o ator disse na TV que precisaria de muitas vidas para retribuir todo o amor que recebeu.

Doente ou não, não dá para negar que o sorriso de Reynaldo Gianecchini é bonito demais. E cativa. Recuperado de um câncer após fazer um autotransplante de medula, o ator de 39 anos apareceu no domingo à tarde no palco do “Domingão do Faustão”, na Globo.

Com os cabelos começando a crescer e até meio grisalhos (especialistas dizem que após a quimioterapia, os cabelos podem crescer brancos), o ator agradeceu, novamente, todo o amor que recebeu da família, dos amigos, do público. “Precisaria de muitas vidas para agradecer e retribuir”, disse o ator, que salientou a importância da família.

Aplaudido de pé pela plateia do programa, o Giane disse que apesar de tudo, o ato de cortar os cabelos e ficar careca foi “leve”: “Sempre queria raspar careca depois de uma novela para me libertar do personagem, mas não podia porque tinha um trabalho logo depois. Me lembrei muito da personagem da Carol (Carolina Dieckmann), em ‘Laços de Famíilia’. Liguei para Carol e disse: "Seu personagem chorou, mas tô aqui, com um sorrisão na cara", contou o ator.

Além da mãe e das amigas Mariana Ximenes e Claudia Raia, Gianecchini ouviu depoimentos de brasileiros anônimos, que torceram pela sua recuperação. Ana Vitória, de 11 anos, também contou sua história com “Gigi” (como ela chama o ator) e como eles se aproximaram durante o tempo em que estiveram no mesmo hospital.

“Ele acreditava tanto na recuperação dele, que comecei a acreditar também na minha”, contou a menina, que frisou a importância de se ter um amigo durante esse difícil processo e agradeceu pelos momentos que teve com ele.

“Eu é que devo muito a ela”, respondeu Giane.

Ao concluir sua participação, ele falou sobre o aprendizado e a importância da troca verdadeira de amor e carinho.

“A gente precisa ter um olhar mais humano para as pessoas no nosso dia a dia e não só na doença.”


Fonte: http://www.diariosp.com.br